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policiais civis
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) do Rio de Janeiro realizam, nesta terça-feira (29), operação para desarticular esquema de fraudes bancárias.
Segundo a polícia, os alvos são integrantes de uma organização criminosa altamente especializada na prática de invasão de dados, alteração de informações cadastrais e subtração de valores diretamente do Banco do Brasil. Os agentes buscam cumprir seis mandados de busca e apreensão, na capital, na Baixada Fluminense e no estado do Mato Grosso.
Segundo as investigações, o prejuízo causado pelo grupo seria de mais de R$ 40 milhões. As investigações conduzidas pela DRF revelaram que a quadrilha contava com a colaboração direta de um gerente da instituição financeira, lotado no Mato Grosso, um funcionário da área de tecnologia da informação e terceirizados do banco.
“Esses colaboradores facilitavam a inserção de scripts maliciosos nos sistemas, permitindo que os criminosos acessassem remotamente computadores da instituição e obtivessem controle sobre informações sigilosas. Com esse acesso, os envolvidos realizavam transações bancárias fraudulentas em nome dos clientes, cadastravam equipamentos, alteravam dados cadastrais e modificavam dados biométricos”, diz a polícia.
Mestre em Direito Constitucional e sócio do Azi & Torres, Castro, Habib, Pinto, José Carlos Torres, é um dos autores do livro “Direito e Conexões: Intersecção do Direito Militar, Tributário, Marítimo, Penal, Previdenciário, Internacional e Perspectiva de Gênero”. A publicação será lançada nesta quarta-feira (25), às 19h, na Casa Di Vina Boutique Hotel & Restaurante, bairro de Itapuã, em Salvador.
Torres escreveu um artigo científico sobre a aposentadoria de risco dos policiais civis e as alterações havidas com a emenda à Constituição nº 103, principalmente no que diz respeito à possibilidade de utilização do tempo prestado às Forças Armadas como de efetiva atividade policial.
O livro, que será publicado pela Editora Dourada capitaneado pela escritora Kelly Dourado, foi coordenado pelas advogadas Elba Braga e Andréia Hamburgo. A ideia é convidar os leitores a mergulharem em temas do universo jurídico, de forma interdisciplinar.
Os artigos foram disciplinados em coautorias concatenadas com valorosa comunicação entre as demais áreas do direito, lastreadas pela Carta Magna, direitos fundamentais, bem como nos direitos humanos, para instigar a produção científica, ampliar a consciência e conscientização da importância do Direito Militar e suas peculiaridades, como também do Direito Internacional. Além disso, descreve como o fluxo do Direito Previdenciário espelha roupagens do planejamento previdenciário dos servidores do Regime Próprio de Previdência Social, bem como a averbação de tempo de serviço militar.
Logo após o lançamento, o livro estará disponível nas plataformas digitais (Amazon, Magalu, Americanas, Submarino, Mercado livre, Shop Time, Google Shop, Zoom e Shopee), ou poderá ser adquirido por Ebook no formato ePUB.
Um homem acusado de integrar uma quadrilha que desviou quase R$ 3,6 milhões de contribuições sindicais no Paraná foi preso nesta quarta-feira (26) em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Segundo a Polícia Civil, a ação é feita em conjunto entre policiais civis do Paraná e da Bahia e já resultou na prisão de três suspeitos.
Nas investigações, a polícia apurou que o desvio foi de contribuições de funcionários da saúde de hospitais e clínicas privadas em Londrina (PR) e região. A Justiça do Paraná também bloqueou valores de contas bancárias dos investigados.
O cumprimento do mandado de prisão temporária foi realizado por equipes da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) de Porto Seguro, da Coordenação de Apoio Técnico a Investigação (Cati) e do Núcleo de Inteligência da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis). O homem segue preso à disposição da Justiça.
Um vídeo que denuncia as condições de trabalho dos policiais civis da Bahia vem chamando atenção nas redes sociais.
A peça de pouco mais de dois minutos, indica que a corporação está sucateada, sofre com baixo efetivo e que os agentes ainda precisam lidar com a falta de valorização profissional.
Outro problema abordado no vídeo é a baixa remuneração da categoria. Conforme a denúncia, a Bahia paga o pior salário do Brasil. Os problemas somados resultam na falta de interesse na carreira, já que, em média, 30% dos aprovados deixam a corporação antes de completar três anos de serviço.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustácio Lopes, informou que o vídeo não foi produzido pelo sindicato e sim de forma independente por um grupo de investigadores e escrivães insatisfeitos com a demora no cumprimento da pauta de reivindicações da categoria.
Por sua vez, Eustácio afirma que o diálogo com o governo Jerônimo Rodrigues está em um estágio avançado e projeta que as demandas da classe serão atendidas dentro de um curto prazo.
“Há uma ansiedade da turma porque no governo anterior não tivemos avanços. Atualmente a Polícia Civil vive um momento de fortalecimento. A gestão estadual recebeu a proposta de reajuste salarial e de valorização da categoria, e estamos em um momento de negociação”, aponta o sindicalista.
"TAMPA DO BUEIRO": Policiais civis da Bahia denunciam condições de trabalho e cobram reajuste salarial pic.twitter.com/A9P25XjUQo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 18, 2023
Diante da onda de violência que ganhou o noticiário de Salvador, os policiais civis Vitor Calmon e Guto Hart, que atuam na Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Bahia, comentaram a situação do bairro de Alto das Pombas nesta semana. Entrevistados no Bargunça Podcast na noite desta terça-feira (5), os agentes também analisaram a disputa entre facções criminosas na capital baiana.
"Hoje em dia o Comando Vermelho tomou muita coisa porque fez muitas parcerias. Então já se sabe que as facções estão se unindo. BDM está espalhado, mais no interior inclusive. O grande problema ainda é a capital, mas está chegando no interior porque vem de lá para cá e sai daqui para lá. As nossas divisas já estão vindo o Comando Vermelho e em Salvador quase todo bairro tem confronto. Talvez estejam ainda equiparados, mas o Comando Vermelho vem do Rio, trazendo apoio, e por isso essa quantidade de confronto", disse Guto Hart.
"O policial aqui conhece muito o terreno e eles podem tentar o confronto, mas vez ou outra a gente se dá melhor que eles, como tem acontecido. Esse caso agora, eles foram para uma área que não é deles e tentaram tomar o Alto das Pombas. Além dos problemas que eles tinham com os rivais de lá, tinha uma polícia que conhece o terreno", acrescentou.
Além disso, Hart avalia que o tráfico de drogas é um ponto mais difícil de "acabar", mas garante que o número de homicídios vai reduzir com o combate feito pela polícia baiana. "O tráfico é difícil a gente acabar, eu falo isso sempre. Mas o homicídio a gente vai combater e vai diminuir muito. Porque o homicida tende a vir contra a gente em algum momento, estão armados, tendem a atirar. O traficante é preso. O homicida vai acabar morrendo", finalizou.
Questionado sobre os comentários da população de que Salvador estaria sendo tomada pela criminalidade e se aproximando da sensação de insegurança vivida no Rio de Janeiro, Vitor Calmon foi categórico: "Não vai acontecer nunca, aqui a polícia trabalha. A polícia é atuante", disse.
"Alguém diz 'é a polícia que mais mata no Brasil'. Mas não é, a criminalidade está vindo na Bahia muito forte. Eles vieram com uma doutrina, principalmente o Comando Vermelho, de enfrentamento. Eles são territorialistas, não querem perder território, nem para policia e nem para facção rival. Eles vieram para confrontar", afirma Calmon.
Ainda falando sobre o Comando Vermelho durante o bate-papo, os policiais explicam os motivos para a expansão da organização criminosa na Bahia.
"Aqui é um mercado muito bom para o tráfico de drogas, tem muito usuário, aqui é uma cidade turística com uma geografia parecida com a do Rio de Janeiro... Eu acho que os caras se sentem em casa aqui", aponta Vitor Calmon.
"O Estado grande, aqui antes era CP - um braço do CV. Nesses sete anos teve uma transição, e aí eles começaram a perceber, porque aqui quem dominava era o BDM. Aqui tinha cinco ou seis facções, se for para o interior vai falar de 30 facções. Mas o Comando Vermelho vem como rival do BDM já, porque o BDM meio que se associou uma época ao PCC, e aí percebe que consegue cooptar as outras e ganha esse mercado. Um mercado que tem um Estado grande, as outras facções menores aceitam porque o CV vem com uma coisa que aqui nunca teve tanto: fuzil. Nunca se pegou tanto fuzil", disse Guto Hart.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.