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Thiago Mastroianni torce para o Bahia ou para o Vitória? Essa é um questionamento que paira sobre o narrador que completou 30 anos de carreira neste ano. Entrevistado pelo podcast BN na Bola na última terça-feira (3), o comunicador disse que é impossível um profissional do jornalismo esportivo não ter predileção por determinadas cores.
"É absolutamente natural que alguém tenha um clube. Como você ia gostar de futebol sem gostar de um clube ou de jogador? Dizer que a pessoa não tem um time de futebol é hipocrisia", disse.
Sem revelar as cores que dominam o seu coração, Mastroianni falou de forma descontraída sobre o fato da torcida baiana questionar a sua torcida.
"Fui comprar uma coisa na farmácia e um falava que eu era Bahia e o outro Vitória. No mesmo dia, eu ouço dez opiniões diferentes. O torcedor acha que a gente tem culpa", explicou.
Ele também destacou os "tempos modernos" da comunicação no esporte, onde existem mais programas específicos sobre um determinado clube.
"Os podcasts direcionados a um clube dão uma abertura para vestir a camisa e assumir. Cada um age da sua forma. Eu sou de um tempo diferente, as coisas eram mais engessadas", indicou.
Durante entrevista ao Podcast BN na Bola desta segunda-feira (5), o narrador esportivo baiano, João Andrade, falou sobre a inserção das mulheres no mercado de narração futebolística.
"Hoje, para a mulher narrar futebol ela precisa superar duas coisas. Primeiro, a diferença da narração da mulher para o homem. Segundo, ela tem que mudar a cultura. Porque o povo brasileiro vive de cultura e está acostumado a ligar o rádio e ouvir um homem narrar", declara João.
"E hoje, é muito difícil de mudar a cultura. Tem umas meninas narrando aí no ESPN, Globo e Sportv... Por enquanto, eu ainda não me adaptei a narração delas. Tem uma até que quando a bola chega perto da área, quando o lance é perigoso, que alguém deve ter dado um toque a ela 'quando chegar perto da área, engrosse mais a voz', e ela faz isso." completou João.
"Não sei se elas vão emplacar agora, mas tudo é um começo. Locução, eu sempre digo, é sequência. Daqui a pouco elas emplacam. Quando comecei a narrar bola eu achava ridículo, a gente não gosta da própria voz. As mulheres hoje estão tomando conta do planeta, estão colocando os homens para trás.", finalizou João Andrade.
Em entrevista ao BN na Bola na noite desta segunda-feira (5), João Andrade falou sobre a famosa narração do gol de Fernandão contra a Portuguesa, na Arena Fonte Nova, pelo Brasileirão 2013. Na ocasião, o Esquadrão brigava para evitar o rebaixamento.
"Essa narração foi escolhida uma das melhores em 2013. Essa narração só perdeu para a defesa de Victor, do Atlético Mineiro na Libertadores.", disse João.
"Estou vivendo até hoje dessa narração. Porque essa narração até hoje está viva. Estamos em 2024, há 11 anos, e ela ainda está viva!", completou.
"Tive outras narrações em destaque, mas essa de Fernandão, foi um gol fantástico!", finalizou Andrade.
Entrevistado do Podcast BN na Bola, desta segunda-feira (05), o narrador João Andrade falou sobre a criação de seu principal bordão: 'E lembre-se sempre galera...'
"Aconteceu por um acaso [a criação]. A primeira vez que eu soltei esse bordão foi na Rádio Transamérica, no outro dia repercutiu bastante porque a mãe do dono da equipe ligou para o coordenador da equipe falar comigo para eu ser mais cauteloso.", falou João.
"Naquele dia, o lembre-se sempre que eu soltei foi mais ou menos assim: "E lembre-se sempre galera... Namorar é bom, hein?! É igual a macarrão em água quente, entra duro e sai mole." meu irmão, no outro dia estavam falando 'se você não maneirar, vão te colocar pra fora', isso foi em 2010", continuou João Andrade.
"E aí o que acontecia: nem sempre era eu quem criava os bordões. A galera mandava pra mim. Graças a Deus, hoje sou conhecido também pelo lembre-se sempre galera", finalizou o narrador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.