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A Bahia registrou, no ano passado, 256 dos 417 municípios (61,4%) com algum tipo de estrutura de gestão na área de segurança alimentar e nutricional. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e faz parte do Suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2024. O dado é superior à média nacional, que foi de 50,7% (2.826 dos 5.570 municípios).
Segundo o IBGE, as estruturas municipais variam entre secretarias exclusivas, setores subordinados a outras pastas ou vinculados diretamente ao Executivo local. Entre os estados, a Bahia ocupou a 10ª posição nacional (excluindo o Distrito Federal) em proporção de municípios com esse tipo de estrutura.
O ranking foi liderado por Amapá (93,8%), Ceará (85,9%) e Maranhão (80,2%), enquanto Goiás (22,0%), Acre (22,7%) e Mato Grosso do Sul (27,8%) apresentaram os menores índices. Ainda segundo o levantamento, entre 2023 e 2024, o número de cidades baianas com estrutura na área de segurança alimentar aumentou 6,2%, passando de 241 para 256.
No mesmo período, o avanço nacional foi de 0,9%, de 2.799 para 2.826 municípios. Na Bahia, acrescenta a pesquisa, apenas 14 cidades (5,5%) tinham uma secretaria municipal exclusiva voltada ao tema. A maioria (222 municípios, ou 86,7%) tinha o setor subordinado a outra secretaria, sendo que, em 185 deles, se vinculava à área de assistência social.
Ainda conforme o suplemento, o problema ainda atingia 2,1 milhões de residências (37,8%), onde moravam 5,8 milhões de pessoas (39,1% da população), apesar da redução em relação a anos anteriores. Em 2023, por exemplo, 321 municípios baianos (77%) realizaram ações de promoção do acesso da população a alimentos, proporção superior à média nacional de 71,5% (3.985 municípios).
CESTAS BÁSICAS
Com esse índice, a Bahia ficou em 9º lugar no ranking nacional, liderado por Alagoas (89,2%), Espírito Santo (85,9%) e Ceará (85,9%). O IBGE ainda informou que a distribuição de cestas básicas foi a ação mais comum, presente em 315 municípios.
Outras iniciativas incluíram a oferta de refeições prontas (41 cidades), benefícios monetários (18 cidades) e ações diversas (50 municípios). Ainda em 2023, 342 municípios baianos (82%) ofertaram o Benefício Eventual da Assistência Social a famílias em situação de insegurança alimentar — também acima da média nacional, de 78,3% (4.363 municípios).
O estado ocupou a 12ª posição no ranking, liderado por Sergipe (93,3%), Espírito Santo (91,0%) e Paraíba (89,7%). Entre os municípios baianos que ofereciam o benefício, 98% (335) distribuíam cestas básicas aos beneficiários.
Em 85 cidades, o auxílio incluía distribuição de alimentos in natura, e em 22, benefício monetário. No total, 247,5 mil famílias receberam o Benefício Eventual da Assistência Social na Bahia, o 5º maior contingente entre os estados. No Brasil, 3,3 milhões de famílias foram contempladas.
Em julho passado, um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) informou que o Brasil tinha deixado o Mapa da Fome. Com isso, o país ficava abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
O Brasil já tinha alcançado o patamar em 2014, mas retornou ao Mapa da Fome entre 2018 e 2020. (Atualizado às 12h36)
Entre 2023 e 2024, a Bahia registrou o maior aumento no número total de viagens nacionais entre os estados do Brasil. Segundo as informações do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado contabilizou mais de 140 mil novas viagens nacionais, passando de 1,851 milhão para 1,991 milhão.
O levantamento é feito em convênio com o Ministério do Turismo e indica que a Bahia se manteve como 3º principal destino turístico dos brasileiros, apresentando o maior aumento absoluto do número de viagens e o maior ganho de participação no total de viagens nacionais, de um ano para o outro. Segundo o PNADC Turismo, o estado ficou atrás apenas de São Paulo, que contabilizou 4,353 milhões de viagens em 2024, porém 343 mil a menos do que em 2023, e Minas Gerais, com 2,029 milhões de viagens em 2024, mas 75 mil a menos do que em 2023.
A Bahia foi, ainda, um dos nove estados para os quais o número de viagens domésticas em 2024 superou a marca pré-pandêmica de 2019, em que foram registradas 1,745 milhão de viagens com a Bahia como principal destino. O crescimento fez a Bahia ter o maior ganho de participação, como destino, no total de viagens realizadas no Brasil, de 9,3% em 2023 para 10,0% em 2024.
Ao contrário da Bahia, o Brasil registrou uma variação negativa de 0,5% entre 2023 e 2024, saindo de 19,981 milhões de viagens domésticas para 19,888 milhões, uma diminuição de menos 93 mil em um ano. O total de viagens domésticas realizadas pela população brasileira, em 2024, continuou 1,2% menor do que o registrado antes da pandemia, em 2019, quando haviam sido realizadas 20,136 milhões de viagens.
BAIANOS VIAJANTES
O total de viagens que tinham a Bahia como origem, ou seja, foram realizadas por pessoas que moravam no estado, também aumentou pelo segundo ano consecutivo. Os baianos realizaram 1,611 milhão de viagens em 2023 e 1,803 milhão em 2024, o que representou um aumento de mais 192 mil viagens, em um ano. Desse total de viagens, 1,786 milhão (99,1%) foram domésticas e 17 mil (0,9%), internacionais.
Este resultado do estado também foi melhor do que o nacional. A população brasileira realizou 20,576 milhões de viagens em 2024, discretamente menos 25 mil viagens do que em 2023, que registrou 20,601 milhões. Enquanto as viagens domésticas diminuíram, as internacionais tiveram um aumento de 11,0%, passando de 620 mil para 688 mil, entre um ano e outro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"É uma indicação condicionada, inclusive judicial. Nós fizemos tudo o que a justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE e Dialogamos com o TCE. A combinação toda cumprida no campo da política. Então, eu espero que Josias esteja aí dialogando com a Assembleia. É a vez da Assembleia fazer o papel dela. Meu papel enquanto indicador da vaga foi feito".
Disse o governador Jerônimo Rodrigues ao comentar sobre a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). O pronunciamento chega após o gestor enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a indicação do parlamentar à cadeira do TCE, na última sexta-feira (12).