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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

pl na bahia

PL baiano mantém candidatura de Roma ao governo, porém movimento nacional da sigla pode reforçar preferência pelo Senado
Foto: Divulgação

A forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027 deve ter um contra-golpe. Inclusive, a Bahia deve ser parte de uma articulação nacional envolvendo o Partido Liberal, juntamente com os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

 

A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do próximo ano. Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelos Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior, atrás somente do PSD, com 15.

 

O movimento nacional também pode ser refletido nas escolhas feitas pelo PL na Bahia. O Bahia Notícias acompanha os debates internos do partido no estado, chegando à informação de que a estratégia ainda é manter a pré-candidatura de governador do ex-ministro João Roma, como forma de “cacifar” o partido a integrar a chapa majoritária. Porém, o no futuro, o grupo entende que “é possível compor” para disputar uma vaga para o Senado. 

 

A sinalização tem sido feita nos bastidores, já que existe a preferência de ter um nome disputando o Senado Federal ao invés de colocar alguém da legenda como vice. O “projeto” é reforçar as candidaturas ao Senado para sustentar uma oposição mais efetiva na Câmara Alta, em Brasília. Com isso, alguns nomes tem sido colocados como possíveis candidatos pelo partido. 

 

Entre as opções está o próprio João Roma, que atuou em Brasília como deputado federal, antes de assumir o Ministério da Cidadania na gestão Jair Bolsonaro (PL). Outro nome mencionado é o do deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que tem ligação com o ex-ministro. O entrave é, justamente, a estratégia utilizada pelo partido na Bahia para as eleições de 2026, já que Roma pode retornar para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados

 

ARRUMAÇÃO DA OPOSIÇÃO
O presidente do PL Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, admitiu que não está distante o momento em que manterá diálogos políticos com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), com vistas a definições de cenários para as eleições de 2026.

 

“Não voltamos ainda a ter conversa política. Tive entendimentos com Bruno Reis, com Zé Ronaldo, com Sheila Lemos, mas não cheguei a sentar e tratar de política com Neto durante o período eleitoral. Nos encontramos algumas vezes no palanque em Camaçari, em Cruz das Almas, em Feira de Santana, em Itamaraju, no extremo sul”, disse Roma, após ser questionado sobre um retorno das conversas.

Ex-visitante do Palácio do Ondina é autor do pedido de expulsão de integrantes do PL na Bahia e inclui Jonga Bacelar
Foto: Divulgação

A “limpa” que o PL da Bahia pode sofrer tem mais um nome na lista: o deputado federal Jonga Bacelar. O pedido para desligamento de alguns deputados foi divulgado nesta segunda-feira (25) e tem um autor inusitado, o Comandante Rangel, presidente municipal do partido em Barreiras. O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, informou que o PL irá realizar um processo interno de ajustamento de conduta de seus filiados com e sem mandato às bandeiras e diretrizes partidárias.

 

O Bahia Notícias obteve o processo interno do partido, onde os pedidos feitos por Rangel, candidato a deputado federal pelo partido em 2022, constam contra os citados. Além de Jonga, os deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da Jr. e Diego Castro, os integrantes do partido Alexandre Moreira e Raíssa Soares também são citados como tendo divergido do “direcionamento programático de Direita”. 

 

Foto: Bahia Notícias 

 

Apesar das alegações, Rangel possui um passado com ao menos uma cena inusitada. A passagem remete a uma visita ao Palácio de Ondina, durante a gestão do atual ministro da Casa Civil Rui Costa. Em vídeo resgatado do BN, Rangel surge ao lado da ex-prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria e o então governador Rui Costa (PT). Na cena é possível ver a tentativa de "fuga" de Rangel da captura, porém sem sucesso.

 

 

No caso específico de Jonga Bacelar, o pedido formulado foi fundamentado na atuação do deputado em Brasília, com um possível alinhamento em pautas ligadas ao governo federal, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fundamentação para o pedido ainda indica que o partido tem “a liberdade como alicerce da democracia”, conforme estatuto do partido. “Naturalmente as regras partidárias devem ser respeitadas conforme previsto no Código de Ética”, acrescenta. 

 

A representação com pedido de providências em face dos seis filiados. O BN noticiou que a cúpula da sigla já estaria ciente da notificação, que daria início aos trâmites legais para a apuração de alguns casos específicos.  Diego Castro, Raíssa Soares e Alexandre Moreira, inclusive, estão envolvidos em um fato recente relacionado ao processo interno do PL. O caso chegou a ser exposto pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que realizou um “exposed” envolvendo a ex-candidata ao Senado pelo PL da Bahia e o deputado estadual baiano. 

 

Na publicação, o filho de Bolsonaro também afirmou que Raíssa estaria com problemas no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) por não detalhar os repasses da verba eleitoral às duas empresas ligadas à apresentadora do Brado Rádio, Vanessa Moreira. O deputado também publicou fotos da prestação de contas de Raíssa, em que ela teria destinado recursos para as companhias da mãe de Alexandre Moreira. Ligado à ex-candidata ao Senado, Diego Castro também foi alvo da exposição feita por Eduardo Bolsonaro. O deputado federal publicou que o baiano contratou as empresas da genitora de Moreira, para os serviços de marketing e divulgação do mandato parlamentar.

 

Roma explicou os diferentes casos internos. “Por um espectro, ficamos levantando bandeiras contra impostos, nos colocando antagonicamente ao PT. Por outro lado, tem deputados que foram legitimamente eleitos, tenho boa relação pessoal com ambos, tanto Vitor Azevedo quanto Raimundo da JR, sendo que ambos definiram estar alinhados com o PT. Isso gera um desconforto no partido. Os dois já manifestaram o desejo de sair do partido. Eles foram notificados pelo partido”, indicou. 

 

Sobre Diego Castro, o dirigente partidário revelou que o processo disciplinar ocorre por outro motivo. “Houve notificação do ponto de vista disciplinar. Questão da fidelidade partidária, pois definimos que onde tivéssemos candidatos do partido, não podemos pedir votação para outro candidato. Estávamos apoiando Otoniel, em Barreiras, e tanto Diego Castro quanto a Raíssa Soares foram pedir votos para candidato de outro partido”, completou Roma.

PL da Bahia recebe notificação para abertura de processo interno que investiga atuação de deputados; saiba mais
Foto: Divulgação

A alta temperatura interna do PL da Bahia parece não ter fim. O pós-eleição no partido deve ser o momento para uma verdadeira “limpa”, com foco na estrutura e nos integrantes. O Bahia Notícias obteve informações acerca de um processo disciplinar interno, que trata do pedido de expulsão de alguns integrantes, incluindo deputados eleitos pelo partido. 

 

A cúpula da sigla já estaria ciente da notificação, que daria início aos trâmites legais para a apuração de alguns casos específicos. Entre os citados estariam os deputados estaduais Diego Castro, Raimundinho da Jr. e Victor Azevedo, por motivos distintos. Além deles, a candidata ao Senado Federal em 2022, Raíssa Soares, também estaria na lista. Outro nome que também poderia deixar os quadros de filiados do PL é o candidato a vereador em Salvador, Alexandre Moreira. 

 

Diego Castro, Raíssa Soares e Alexandre Moreira, inclusive, estão envolvidos em um fato recente relacionado ao processo interno do PL. O caso chegou a ser exposto pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que realizou um “exposed” envolvendo a ex-candidata ao Senado pelo PL da Bahia e o deputado estadual baiano. 

 

Na publicação, o filho de Bolsonaro também afirmou que Raíssa estaria com problemas no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) por não detalhar os repasses da verba eleitoral às duas empresas ligadas à apresentadora do Brado Rádio, Vanessa Moreira. O deputado também publicou fotos da prestação de contas de Raíssa, em que ela teria destinado recursos para as companhias da mãe de Alexandre Moreira. Ligado à ex-candidata ao Senado, Diego Castro também foi alvo da exposição feita por Eduardo Bolsonaro. O deputado federal publicou que o baiano contratou as empresas da genitora de Moreira, para os serviços de marketing e divulgação do mandato parlamentar.

 

A ex-candidata ao Senado nas eleições de 2022, Dra. Raíssa Soares (PL) rebateu as falas e publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) em uma delegacia de Curitiba (PR) e disse estar sendo vítima de difamação. A movimentação ocorre após o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL), acusar Raíssa de financiar empresas que criticam os familiares e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Raíssa negou que tenha destinado dinheiro público para o Brado Rádio, onde se tem feito duras críticas ao ex-presidente da República. Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro alegou que a ex-candidata enviou dinheiro do fundo eleitoral para a apresentadora do Brado, Vanessa Moreira. Com público focado majoritariamente no extremo sul da Bahia, mais precisamente em Porto Seguro, Raíssa pode estar de malas prontas, com duas possibilidades de destino: Republicanos ou Novo

 

O caso repercutiu de forma intensa em Brasília. Na última semana, a briga entre os membros do PL baiano e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ganhou um novo capítulo após o parlamentar direcionar ataques ao baiano Capitão Alden (PL). Em meio ao “clima de guerra” no partido, o deputado baiano publicou uma foto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, gerando críticas de Eduardo, que chegou a sugerir ao parlamentar da Bahia para “assumir seus erros”. Apesar disso, informações dão conta que Alden não estaria entre os citados no processo. 

 

Outros dois nomes do partido também não devem escapar da investigação: Victor Azevedo e Raimundinho da Jr. Ambos foram eleitos pelo PL, em 2022, porém a atuação dos dois sempre foi questionada por integrantes do partido, por conta do vínculo direto com o governo da Bahia. Com o mote de “partido de Bolsonaro”, o PL deve tentar controlar o ingresso de nomes “sem ideologia”, que tenham mais fluidez na relação com gestões “de esquerda”.

 

Os citados devem ser notificados sobre a abertura do procedimento interno ainda nesta semana, além de poderem se manifestar acerca dos fatos mencionados.

Novo ou Republicanos podem receber Dra Raíssa Soares para disputa à Câmara em 2026; entenda questão
Foto: Marcos Corrêa/PR

O tensão interna no PL pode causar a saída de seus quadros. O primeiro grande nome que pode deixar o partido é o da ex-candidata ao Senado em 2022, Dra Raíssa Soares. Com público focado majoritariamente no extremo sul da Bahia, mais precisamente em Porto Seguro, Raíssa pode estar de malas prontas, com duas possibilidades de destino: Republicanos ou Novo. 

 

O ápice se deu com a declaração dada a uma rádio local onde confirma o desejo de disputar um cargo eletivo. "Em 2026 penso em me lançar como deputada federal. Confesso que é um projeto pessoal e não sei por qual partido", disse, ao deixar em aberto a legenda. A ex-candidata ainda apelou ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. "Queria pedir para o senhor um vídeo me 'abençoando' para eu ir para outro partido e para saberem que eu continuo sendo fiel a sua pessoa, ao seu trabalho e ao seu projeto. Vou migrar para outro partido e fazer minha trajetória para deputada federal em 2026 representando o grupo bolsonarista em outro partido. Só saio com seu vídeo, caso contrário vão querer construir narrativas dizendo que eu trai", completou. 

 

De acordo com lideranças ligadas à ex-candidata, a médica de formação possui 50 vereadores com possibilidade de eleição neste pleito, além de três prefeitos e vices que passaram pela articulação. Com isso a decisão da saída do partido deve ser tomada somente após as eleições municipais, que também devem sofrer com mais um ingrediente: a migração de outras lideranças do PL. 

 

Sem entrar em contato com o presidente nacional do partido Valdemar Costa Neto, Raíssa teria antecipado a saída de nomes ligados a ela do partido, antes mesmo do pleito deste ano. Interlocutores da legenda indicaram ao Bahia Notícias que os nomes vinculados a Raíssa lideranças dela foram todas ou para o Novo ou para o Republicanos. "O PL da Bahia não aceitou, [que as lideranças] comandassem os diretórios nas cidades", indicou uma fonte buscada pela reportagem. 

 

Um dos principais exemplos citados é a cidade de Vitória da Conquista, onde Raíssa alocou os apoiadores dela, em quase sua totalidade, no Republicanos. A "rejeição" interna do PL, atribuída diretamente ao presidente estadual da legenda, o ex-ministro João Roma, também afetou o partido do candidato a vice na cidade, já que médico ortopedista Aloísio Alan, foi filiado, justamente, no Republicanos por conta do embate interno. O evento de filiação do candidato ao lado da atual prefeita, Sheila Lemos, contou com a presença e articulação de Raíssa também filiou a esposa de Alan, Dra. Lara. 

 

Apesar do aceno para "aguardar mais", a insatisfação de Raíssa é notória. Diversos interlocutores sinalizaram que Raíssa teve "todas as lideranças dela não sendo aceitas no PL". A queixa se amplia com a disponibilização de diretórios municipais, para a inclusão de representantes ligados a Raíssa, que também não teria sido ajustado nenhum deles. A "pedida" de Raíssa teria girado em torno de 25 diretórios espalhados pela Bahia, sem ter seu desejo contemplado na totalidade. 

 

A discórdia no PL teria motivo: alianças com legendas de esquerda. Raíssa também não se furtou de cutucar a condução da legenda. "Presidente Bolsonaro, o PL Bahia é um partido de esquerda. Tenho certeza que o senhor não tem conhecimento porque não deixam chegar. O PL fez alianças com siglas de esquerda e isso foi permitido. Se estava pagando dividas de campanhas de 2022 eu desconheço, mas há suspeita. Não sou de esquerda e sou uma pessoa que tenho admiração ao seu trabalho", disse Raissa. 

 

EMBATE POR PRESIDÊNCIA

O ex-ministro da Cidadania João Roma tem comandando o futuro da legenda desde que deixou a Esplanada. Apesar disso, a gestão de Roma tem sofrido com alguns "petardos" de aliados, que buscam alterar o panorama do partido no estado

 

Informações que chegaram ao Bahia Notícias e já foram publicadas, através de interlocutores do partido, dão conta que a legenda estaria "dividida". A disputa interna estaria contrapondo João Roma e o atual deputado federal Capitão Alden. Em busca de chegar à presidência da legenda, o parlamentar estaria tentando "minar" a relação de Roma com a cúpula bolsonarista, através de lideranças fora do estado. 

 

Um dos questionamentos que Roma estaria enfrentando seria o de uma eventual "ausência de alinhamento" com as pautas bolsonaristas. Outra liderança da legenda apontou que o discurso seria de que Roma não seria "100% bolsonarista", conduzindo o partido de uma forma distinta das pretensões do grupo ligado a Alden. Com a "divisão velada", o PL teria dois setores, com um deles ligados ao deputado federal, recebendo endosso do deputado estadual Diego Castro e da ex-candidata ao Senado Raíssa Soares. Já o outro grupo, ligado ao atual presidente estadual, ainda conta com o apoio da esposa, a deputada federal Roberta Roma e o deputado estadual Leandro de Jesus. 

Apesar de insatisfação de parte do PL, Raimundinho da Jr. deve conseguir "ajuste" com Roma para eleição em Dias d'Ávila
Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias

Filiado ao PL e integrante da bancada governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Raimundinho da JR. deve ter a "acolhida" do partido para a disputa eleitoral, neste ano. Pré-candidato a prefeito de Dias Dávila, JR. já teria "ajustado" o entendimento para o pleito. 

 

Com a insatisfação velada de integrantes do PL, por conta da "diferença" de discurso entre Raimundinho e a legenda, a garantia de ter o partido para as eleições teria sido dada pelo atual presidente da legenda na Bahia, ex-ministro João Roma. Informações chegadas ao Bahia Notícias dão conta que Raimundinho da Jr. e João Roma já teria "alinhado" que o parlamentar permaneceria no partido. 

 

A manutenção de Raimundinho também faz com que ele "mantenha" o mandato de deputado estadual. A janela partidária não permite que candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais - deputada e deputado distrital, estadual e federal, mudem de legenda. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político. Ou seja, o deputado terá que permanecer na legenda, caso queira ir para a disputa. 

 

Fora do período da janela partidária, as situações que permitem a mudança de partido com justa causa são: desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato, fato que faria Jr. perder o mandato de estadual. 

 

Recentemente, o Bahia Notícias noticiou que o presidente do Partido Liberal na Bahia, o ex-ministro da Cidadania João Roma tem sofrido com alguns "petardos" de aliados, que buscam alterar o panorama do partido no estado. 

 

 Informações que chegaram ao Bahia Notícias, através de interlocutores do partido, dão conta que a legenda estaria "dividida". A disputa interna estaria contrapondo João Roma e o atual deputado federal Capitão Alden. Em busca de chegar à presidência da legenda, o parlamentar estaria tentando "minar" a relação de Roma com a cúpula bolsonarista, através de lideranças fora do estado. Alden negou a informação

Em evento do PL em Feira, Capitão Alden é anunciado como pré-candidato a prefeito
Foto: Reprodução / A Veracidade

O deputado federal Capitão Alden (PL) foi anunciado como pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana. O nome do militar para a disputa feirense tinha sido costurado com aval do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. O anúncio oficial da pré-candidatura ocorreu durante inauguração da sede do PL em Feira de Santana, ocorrida nesta sexta-feira (1°).

 

Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o presidente estadual da legenda, João Roma, disse que o objetivo é disputar à prefeitura de Feira com candidatura própria. A legenda também deve apostar em uma chapada de vereadores, liderada pela médica Leonídia Umbelina, candidata à vice-governadora na campanha de Roma ao governo baiano em 2022.

 

Estiveram presentes outros quadros do partido como a deputada federal Roberta Roma e os deputados estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro. A presidência do PL em Feira de Santana ficou com o empresário Raimundo Júnior. 

Valdemar reforça autonomia do PL baiano para decidir sobre candidatura em Salvador: "Estou fora do ar"
Foto: Reprodução / Youtube

O PL na Bahia não deve sofrer interferências nacionais na decisão sobre uma eventual candidatura em Salvador. Presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto revelou que as decisões ficarão à cargo do diretório estadual. Ao Bahia Notícias, Valdemar comentou que está "fora do ar". 

 

Além disso, o presidente nacional do PL reforçou que as decisões passam pelo presidente estadual, ex-deputado federal João Roma. "Fala com Roma, vão decidir isso aí na Bahia", escreveu Costa através de um aplicativo de mensagens. 

 

A sinalização de Valdemar também aponta para uma maior autonomia de Roma na condução do PL no estado. O ex-ministro da Cidadania tem contado com o prestígio dentro do "núcleo duro" dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficando responsável pela gestão do partido que recebeu as candidaturas do grupo na Bahia. Em 2022, Roma, no primeiro turno, teve 738.311 mil votos, totalizando 9,08% do total. 

 

O ex-parlamentar tem reforçado que a prioridade para Salvador é ter um nome do partido, porém sem descartar uma composição com o grupo do atual prefeito Bruno Reis (União) (veja mais). Ele, inclusive, já recebeu afagos do atual prefeito.  "Nossa prioridade é candidatura própria. Não estamos fechados para articulação e diálogo. Não sequer iniciamos esse diálogo com Bruno", indicou ao BN. 

 

Em recente entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, com Maurício Leiro e Rebeca Menezes, Roma confirmou que tem conversado com diversos quadros de diferentes partidos e também indicou que não vê problemas em dialogar com o prefeito da capital (relembre aqui).

 

Agora, diferente de 2020, Bruno deve ter que negociar o apoio com Roma.  Antes das últimas eleições municipais, Bruno contou com uma articulação com a executiva nacional do partido e com o aval do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, de acordo com apuração do Bahia Notícias. Na época, Valdemar já era cacique da legenda.  

 

PARTIDO SE ORGANIZANDO

A executiva do PL Bahia voltou a se reunir na última segunda-feira (24). Neste segundo semestre, a ordem seria "acelerar a estruturação dos diretórios municipais". O partido com a maior bancada de deputado federais busca incremento nos votos das eleições baianas do ano que vem. 

 

O objetivo é fortalecer a presença da legenda nas 417 cidades do estado. A filiação de novos quadros é outra meta partidária que vem sendo incrementada. “Queremos revelar novas lideranças políticas interessadas em construir um novo destino para a Bahia com mais liberdade e oportunidades para todos”, afirmou o presidente do PL Bahia, João Roma.

Deputado estadual do PL indica preferência por candidatura em Salvador ao invés da vice de Bruno Reis
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Divulgação

O foco do PL é uma candidatura própria em Salvador. O deputado estadual Vitor Azevedo, filiado ao PL e considerado o braço direito do presidente do partido na Bahia, o ex-ministro da Cidadania João Roma, admitiu, em conversa com o Bahia Notícias, que o partido pode até dialogar com o prefeito Bruno Reis (União) sobre 2024, mas prefere ter a candidatura de um correligionário ao Palácio Thomé de Souza.

 

Azevedo sinalizou que a legenda não tem planos para indicar o vice na chapa do atual chefe do Executivo municipal, a exemplo do Republicanos, que já está na base do gestor. O presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho, sinalizou o desejo de indicar um nome para o espaço (reveja aqui). 

 

"O PL, no momento, pensa na cabeça de chapa. Queremos ter o candidato a prefeito de Salvador. Sou um dos maiores entusiastas dentro do partido pela candidatura própria, até porque conquistamos, em 2022, uma fatia importante do eleitorado que não pode ser desprezada", disse o deputado estadual, que já atuou como assessor de Bruno Reis no passado. 

 

O parlamentar reforçou que o PL terá mais de 20% do tempo de TV e a maior fatia do fundo eleitoral nas eleições de 2024. Além disso, revelou que a legenda tem condições de "fazer uma disputa muito mais equilibrada do que em 2022". 

 

"Tendo um nome que ganhou musculatura, que é o de Roma. Estamos pontuando bem nessas primeiras pesquisas. Então, as condições de competitividade são excelentes. Mas não fechamos as portas para dialogar com as outras forças", frisou. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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