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O vídeo do ator baiano Wagner Moura sobre o PL do Streaming segue gerando repercussão nos bastidores da cultura. E segundo a produtora Paula Lavigne, esposa do cantor Caetano Veloso, sugere que a movimentação contra a lei pode envolver fogo amigo.
Em um áudio de Paula enviado à atriz Dira Paes, obtido pelo Bahia Notícias, Lavigne conta que o Ministério da Cultura vem se esforçando em relação à pauta da PL do Streaming, sobretudo com o lobby feito pelas grandes empresas e a dificuldade da falta de maioria do governo no Congresso Nacional.
"Quando eu vi esse vídeo, eu senti uma revolta enorme porque eu sou testemunha de como o MinC [Ministério da Cultura] não para de trabalhar e de como as coisas estão difíceis no Brasil, como as coisas estão difíceis no Governo", afirmou Paula.
No áudio, a produtora afirma que, apesar de não ser do Governo ou afiliada de partido nenhum, representa muitos "artistas importantes" através de uma associação e vê o empenho do Governo com as "causas da indústria criativa".
Paula conta ainda ter se arrependido de ter trabalhado "intensamente" com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues, para marcar a sabatina de Paulo Alcoforado para o cargo de diretor da Ancine.
"A pessoa pegar o telefone para ligar para o Wagner Moura para orientar ele para falar contra o governo e o MinC? Eu não consigo entender. No momento que está todo mundo revoltado com esse Congresso. Quem faz a lei é o Congresso", declarou.
Segundo Paula, o vídeo de Wagner fez com que ela saísse do sério. "A gente não consegue se unir e ver as coisas como estão na cara da gente, como estão acontecendo dentro do Congresso. Dá uma tristeza", completou.
Paula acusou ainda Paulo Alcoforado de se unir à deputada federal Jandira Feghali e ao cineasta Manoel Rangel de conspirar contra Margareth Menezes porque "Jandira queria ser ministra".
ENTENDA O CASO
Em vídeo, o indicado ao Globo de Ouro pelo longa 'O Agente Secreto', pediu atenção ao presidente Lula (PT) sobre o projeto, que considerou como "bizarro". A ministra da Cultura, Margareth Menezes, se pronunciou sobre o assunto afirmando que o texto, já aprovado na Câmara, está longe do ideal, mas que o governo trabalha no “possível” dentro do Congresso.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT), também se pronunciou sobre o assunto e enviou um áudio à produtora Paula Lavigne com críticas ao ator Wagner Moura pelo posicionamento do baiano.
"Nós tentamos o melhor texto, mas não conseguimos. Tem lobby, tem lobby de plataformas, nesse Brasil e nesse mundo. Desculpa a revolta, mas eu não sei em que mundo o pessoal está. Tem lobbies aqui. A gente conseguiu foi o melhor possível do texto”, afirmou.
Um áudio enviado pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT), à produtora Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, traz críticas ao ator Wagner Moura pelo posicionamento do baiano, contrário ao PL do streaming.
No registro, que foi divulgado pela coluna de Guilherme Amado, do Plato BR, Randolfe afirmou que o vídeo feito por Wagner acabou prejudicando a ideia da proposta, que tenta minimizar danos frente a um Congresso desfavorável e lobbies da indústria da tecnologia e dos streamings.
Em áudio encaminhado à produtora cultural Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, fez um desabafo sobre um vídeo em que Wagner Moura criticou o PL do Streaming.
— Guilherme Amado (@guilherme_amado) December 11, 2025
???? Mais detalhes na coluna no @platobr_. pic.twitter.com/FDRiXwVu4Q
“Nós tentamos o melhor texto, mas não conseguimos. Tem lobby, tem lobby de plataformas, nesse Brasil e nesse mundo. Desculpa a revolta, mas eu não sei em que mundo o pessoal está. Tem lobbies aqui. A gente conseguiu foi o melhor possível do texto”, afirmou.
Randolfe ainda afirma que só enviou o áudio para Paula por não ter o contato de Wagner Moura. "Desculpa, eu desabafo, foi porque eu realmente não entendi coisa nenhuma. E eu não tenho o telefone do Wagner, senão eu mandaria esse áudio pra ele direto. Mas, enfim, mando aí pra você”.
Na quarta-feira (10), a ministra da Cultura Margareth Menezes, já havia acionado o astro de 'O Agente Secreto', para defender a iniciativa.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', a ministra teve como posicionamento o mesmo de Randolfe, reforçando que o texto aprovado na Câmara estava longe do ideal, mas que o governo estaria trabalhando no “possível” dentro do Congresso.
Além de Moura, outros artistas se posicionaram contra a iniciativa apresentada no Congresso, entre eles Fernanda Torres, Walter Salles e Kleber Mendonça Filho.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"É uma indicação condicionada, inclusive judicial. Nós fizemos tudo o que a justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE e Dialogamos com o TCE. A combinação toda cumprida no campo da política. Então, eu espero que Josias esteja aí dialogando com a Assembleia. É a vez da Assembleia fazer o papel dela. Meu papel enquanto indicador da vaga foi feito".
Disse o governador Jerônimo Rodrigues ao comentar sobre a indicação do deputado federal Josias Gomes (PT) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA). O pronunciamento chega após o gestor enviar à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a indicação do parlamentar à cadeira do TCE, na última sexta-feira (12).