Artigos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
pipocafro
Ícone da música baiana - e, claro, do Carnaval -, o cantor Tatau revelou que quase ficou de fora da folia de Momo em Salvador neste ano.
"Meu Carnaval já tava todo fechado de sexta a terça, só tinha quinta. Aí a prefeitura me fez o convite e eu obviamente abracei a ideia. Mas eu vou estar em Planura (MG), amanhã; Orlândia (SP); Minas Novas (MG); Porto Seguro (BA) e Belmonte (BA) no mesmo dia; Barras (PI) e Luzilândia (PI) também no mesmo dia. O povo tava carente, então tá tudo mundo intenso esse ano", contou em entrevista ao Bahia Notícias antes de sair na sua "Pipocafro" nesta quinta-feira (16), no circuito Dodô (Barra-Ondina).

O cantor explicou ainda o nome do projeto deste ano. "Hoje eu preparei dois momentos. Porque esse projeto, o pipocafro, é diferente. Ele tem banda durante boa parte do percurso, mas tem também a história dos blocos afros, que eu faço só com percussão. Por isso o nome: porque tem essa relação de verdade, não é conversa fiada. Eu divido pelo menos um terço hoje entre minha vida percussiva e minha relação com os blocos afros", apontou. "A gente pegou uma música chamada Amar é, da Roupa Nova, que a gente colocou no repertório. Uma forma de homenagear uma das bandas que eu mais curto no Brasil", completou.
Mas, é óbvio que os clássicos da sua história também serão ouvidos nesta noite. "Meu acervo vai contar essa história. Eu pincelei com o que tinha de moderno também, porque eu costumo dizer que toco para gregos e troianos, Montéquios e Capuletos. Então no repertório eu vou tocar de tudo, sem discriminação nenhuma", prometeu.

"Eu estou muito feliz de estar voltando ao circuito. A pandemia deu essa parada, e a gente voltando com todo entusiasmo. [...] Salvador voltou a ser Salvador. Tudo isso que a gente tem visto, movimentação, turismo, engarrafamentos... isso faz parte do processo de Salvador sendo Salvador. Voltamos a sorrir com mais intensidade, todo mundo tá super vibrante com tudo que a cidade tem proporcionado", comemorou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.