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pipa
O deputado estadual e líder da oposição, Tiago Correia (PSDB), protocolou um Projeto de Indicação sugerindo a elaboração de um estudo para ver a viabilidade da instalação de um pipódromo, visando a prática segura do empinamento de pipas em Salvador. Conforme o texto da matéria, na área que seria praticada a modalidade, estaria legalizado o uso das linhas “temperadas” com cerol, as quais são atualmente proibidas na capital baiana.
A indicação foi endereçada ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), após ser protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta quinta-feira (3).
Na justificativa, o parlamentar argumenta que a prática esportiva evita que os jovens da cidade “entrem para o mundo do crime”. Além disso, Correia destaca o histórico do uso de pipas, que, segundo ele, possui registro de 200 anos antes de Cristo.
“Considerando que a história das pipas é recheada de mistérios, lendas, símbolos e mitos, mais principalmente de muita magia, beleza e encantamento, bem como, é uma prática de esportes utilizados por criança, jovens, pessoas portadoras de necessidades especiais, e até mesmo as pessoas da terceira idade, e se acredita na sua existência há cerca de 200 anos A.C. A prática de esporte leva o desenvolvimento motores do ser humano, bem como livra muitos jovens do mundo do crime”, escreveu o deputado.
As linhas de cerol são proibidas em Salvador desde março de 2017, quando o então prefeito ACM Neto (União) sancionou a lei nº 9.217. Curiosamente, o projeto que proíbe os fios temperados é de autoria de Tiago Correia, que, à época, era vereador da capital baiana.
Conforme prevê a matéria, nos de reincidência no descumprimento da lei, o autor será multado em R$ 70. O pagamento da multa também não exime o infrator das respectivas responsabilidades civil e penal, no caso de registrarem, com o uso de cerol, danos a pessoa física, ao patrimônio público ou à propriedade privada.
Além de Salvador, existe a possibilidade da substância ser proibida em toda a Bahia. Neste ano, na AL-BA, o deputado Marcinho Oliveira (União) apresentou um projeto de lei que proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização de cerol e outros produtos cortantes aplicados em linhas de pipas em todo o estado.
Para quem não é familiarizado, o cerol, também conhecido linha chilena em algumas localidades, é fabricado artesanalmente com vidro moído e cola. A substância passada na linha da pipa para facilitar o corte de linhas de pipas de adversários.
Cerol | Foto: Reprodução
Passar o cerol na mão, ou melhor, na pipa, pode ser proibido na Bahia. Isso ocorre porque o deputado Marcinho Oliveira (União) apresentou na Assembleia Legislativa (AL-BA) um projeto de lei que proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização de cerol e outros produtos cortantes aplicados em linhas de pipas em todo o estado. Sob o número 25709/2025, a proposta protocolada nesta terça-feira (18) tem o objetivo de reduzir os riscos de acidentes graves, principalmente para motociclistas e pedestres.
O texto estabelece penalidades para quem descumprir a norma. Pessoas físicas flagradas utilizando ou portando linhas cortantes poderão ser multadas. Caso o infrator seja menor de idade, os pais ou responsáveis deverão arcar com a penalidade. Já os estabelecimentos que comercializarem esses produtos estarão sujeitos a uma multa e podem ter a inscrição estadual cassada em caso de reincidência.
Na justificativa do projeto, o deputado ressalta que a brincadeira de soltar pipas é uma tradição, mas o uso de cerol a transforma em uma atividade perigosa e potencialmente fatal. Ele cita registros de acidentes no estado e menciona que outras unidades da federação, como São Paulo, Paraná, Pernambuco, Pará, Acre e Ceará, já contam com leis semelhantes.
“O uso de cerol pode fazer a brincadeira tornar-se muito perigosa, podendo até ser fatal. A mistura de cola com vidro moído, popularmente conhecida como “cerol”, aplicadas nas linhas utilizadas para empinar pipas ou papagaios há tempos é proibida em razão do risco que se emprega à integridade física das pessoas. Em todo o estado, há notícias de muitas ocorrências em consequência do uso do “cerol” aplicado em linhas de pipa que muitas vezes atingem o pescoço de motoqueiros e transeuntes”, escreveu o deputado.
O projeto aguarda tramitação na AL-BA, passando por análise das comissões antes de seguir para votação em plenário.
A discussão sobre o uso de cerol também está em andamento no Senado Federal, onde, desde o ano passado, tramita um projeto que visa proibir a comercialização e o uso de linhas cortantes em todo o país. Em novembro, a Comissão de Esportes aprovou o PL 339/2024, que prevê a proibição da mistura da venda do produto.
Antonio Obá é um dos finalistas do prêmio PIPA 2017 com a performance “Atos de Transfiguração” em que o artista visual rala uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e esfrega os farelos em seu corpo nu. Antonio Obá diz que no ato “há uma crítica, como também uma exaltação [à santa]. A performance é uma celebração antagônica, um ritual”. Caso ganhe o PIPA 2017, Obá será premiado com R$ 130 mil e uma residência artística na Residency Unlimited, em Nova York. Ele participará também, juntamente com os outros três finalistas de uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM-RJ) no final do mês, onde o público escolherá o seu preferido, que levará R$ 24 mil. O Prêmio PIPA é uma parceria entre o Instituto PIPA e o MAM- Rio, criado em 2010 para ser o mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais e da arte contemporânea brasileira. A escolha de “Atos de Transfiguração” como finalista do prêmio tem gerado polêmica nas redes sociais e motivado comparações com à performance “La Bête” que aconteceu no MAM-SP (leia aqui). Na última semana o deputado Marco Feliciano (PSC-RJ) criou um projeto de lei que pretende proibir atos com profanações religiosas no Brasil (leia aqui).
Antonio Obá em “Atos de Transfiguração” Foto: Reprodução / PIPA 2017
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Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"Se o partido marchar com o presidente Lula, como já foi dito por Otto Alencar, eu estarei junto com o partido".
Disse o senador Angelo Coronel (PSD) ao reafirmar durante evento da União dos Municípios da Bahia (UPB), que continua pré-candidato e que seguirá a orientação dos prefeitos na definição dos rumos políticos para 2026.