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pintura tribal
Policiais Militares do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) prenderam, na última terça-feira (5), um homem que fingia ser um pintor tribal, no bairro da Barra, em Salvador.
Segundo informações da PM, agentes faziam um patrulhamento perto do Farol da Barra, quando uma turista acionou eles afirmando que foi extorquida pelo suspeito, que exigiu o valor de R$ 130,00 como forma de pagamento por uma pintura corporal.
Quando chegaram no local, avistaram o homem e encaminharam para a Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur).
Criada recentemente por empresários e comerciantes de Salvador, a Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache) se mobiliza pela regulação da atividade de pintura corporal no Pelourinho, com o objetivo de evitar a propagação da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a associação, a iniciativa ocorre após um alerta da Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (VISA/DSCH) à Diretoria de Gestão do Centro Histórico, sobre os riscos da atividade, devido aodescumprimento dos protocolos de segurança.
No documento em questão, a chefe da VISA/DSCH, Ana Lúcia Leiro, informa que “os princípios de prevenção da contaminação ficam impossibilitados de acontecer, tendo em vista que o uso dos pincéis na pele de várias pessoas, bem como o uso coletivo das tintas, oferece grande risco sanitário”.
Diante do quadro, a Ache defende que “não é aceitável expor visitantes e trabalhadores do Centro Histórico à contaminação pela Covid-19 por causa do descumprimento dos protocolos de segurança” e pede que “de fato os poderes públicos interfiram no problema”, que segundo ela não é somente sanitário, mas social.
Para sensibilizar o poder público, a associação enumerou uma série de questionamentos a respeito da realidade do Centro Histórico:
1- Se a proibição é baseada no parecer da Diretoria de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, qual a razão para ela não ser posta em prática, já que ação oferece risco real para quem entra em contato com os “tribalistas”, que podem contaminar os clientes através da tinta e do pincel que não são higienizados a cada aplicação? A ACHE sugere a promulgação de um Decreto Municipal direcionado a este ramo de atividade, e baseado na manifestação da Secretaria Municipal de Saúde.
2- A Prefeitura do Salvador, assim que percebeu a necessidade de se proibir a atividade dos “tribalistas”, ofereceu a possibilidade deles conseguirem licença para atuarem em outra área da cidade, em outra atividade, já que no Centro Histórico não é mais permitido.
3- Os comerciantes e empreendedores se comprometeram com a Prefeitura de avaliar a possibilidade de absorver esta mão de obra.
4- É importante ressaltar que muitas vezes a ação destes “tribalistas” tem sido, além de perigosa do ponto de vista da falta de protocolos para se evitar a contaminação, insistente, extorsiva e às vezes até violenta, em tom de ameaça aos visitantes do Centro Histórico (vide vídeo anexo). A ACHE sugere que as vítimas, em caso de constrangimento ou coerção, procurem o policial mais próximo pedindo apoio, mesmo que só seja possível logo após o fato.
5- Essa atitude ilustrada pelo vídeo implica em que cada dia menos pessoas desejem frequentar o Centro Histórico de Salvador, o que gera demissões em vários estabelecimentos. E como ficam as pessoas que são demitidas por causa de ações como essas? Elas também têm famílias. Não existe só um lado a ser ouvido.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.