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pessoas casadas
Em tempos de relações monogâmicas, casuais, relações abertas, ou de relacionamentos formados por mais de 2 pessoas, um outro comportamento chamou atenção e surpreendeu os argentinos nos últimos tempos. Trata-se de uma paixão por uma pessoa já comprometida.
Com certeza, alguém conhece uma história de uma pessoa que se apaixonou por uma mulher ou um homem casado. Filmes, séries e romances mostram esses casos denominados de Síndrome de Fortunata.
O nome do comportamento surgiu através do conto espanhol “Fortunata e Jacinta”, de Benito Pérez Galdós. Na produção, a personagem Fortunata é apaixonada por um homem casado, Juan Santa Cruz. Eles mantêm um relacionamento secreto, pelas costas de Jacinta, esposa de Santa Cruz.
Segundo publicação do La Nacion, via O GLOBO, o ato ocorrido na peça, pode acontecer em pessoas de diferentes genêros. A “condição” é caracterizada por desenvolver laços de dependência emocional em relação aos casados, noivos ou por quem alguém de uma união estável.
De acordo com a psicóloga Victoria Almiroty, entrevistada pelo jornal, a síndrome não está direcionada ao triângulo amoroso, mas é sustentada na lógica psíquica em “amar a partir da falta, do limite”.
A especialista contou que pessoas fascinadas e “acostumadas” a ser amantes de pessoas comprometidas se baseiam no fato de viver à margem e na atração pelo o proibido.
“O amante é puro desejo, sem logística, sem rotina. Mas é uma imagem: o que é idealizado não é a pessoa, mas o espaço que ela representa”, considerou a profissional à reportagem.
A especialista disse ainda que essas pessoas têm a necessidade de validar se ainda são objeto de desejo. Existiria ainda uma falsa sensação de poder e de controle desse respectivo amante, que acredita comandar, ditar o ritmo da relação e considerar que é amado verdadeiramente, conforme declarou a psicóloga.
Um ponto apontado pela profissional na publicação, seria de que pessoas com Síndrome de Fortunata estariam constantemente procurando conquistar aquele amor materno/paterno que era inatingível ou quando competiam com irmãos.
Outro assunto debatido é acerca da atração pelo que é proibido, que aumenta os neurotransmissores relacionados à excitação. Conforme a reportagem, o desejo seria também desejo do outro, e se o outro já "está tomado", seria mais desejável, baseado em uma teoria psicanalítica.
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