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pesca ilegal
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (17) a Operação Blast, com foco no combate à pesca ilegal com uso de explosivos na Baía de Todos-os-Santos. São cumpridos três mandados de busca e apreensão em Salinas da Margarida, no Recôncavo baiano.
As ordens judiciais são resultados de uma investigação que apura a utilização criminosa de artefatos explosivos na pesca marítima.
Conforme a PF, as apurações indicam que os investigados faziam uso de explosivos de forma recorrente, prática que causa danos severos ao ecossistema aquático, além de representar risco à segurança de moradores, banhistas e mergulhadores.
A força das explosões também pode provocar danos estruturais a residências próximas à área costeira. Ainda segundo a PF, esse tipo de procedimento ilegal prejudica diretamente a pesca artesanal, ao interromper o ciclo de vida da fauna marinha e comprometer a sustentabilidade da atividade, que é fonte de renda para diversas comunidades tradicionais da região.
Os investigados poderão responder pelos crimes de posse ilícita de artefatos explosivos e pesca mediante uso de explosivos. Somadas, as penas previstas podem chegar a até 11 anos de reclusão, além de outras sanções previstas na legislação ambiental e penal.
Mais de 80 quilos de camarão pescados de forma ilegal foram apreendidos na localidade de barra do Rio dos Frades, em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. O flagrante, informado no último sábado (1°), ocorreu no último dia do período de defeso, quando a pesca da espécie é proibida para garantir a reprodução e reposição do crustáceo.
VÍDEO: Dupla é flagrada com mais de 80 kg de camarão pescados de forma ilegal em Porto Seguro
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 3, 2025
Confira ?? pic.twitter.com/UHHld4ydYz
Conforme o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que dois pescadores estavam na embarcação no momento da abordagem. A ação contou com o apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), unidade da Polícia Militar da Bahia especializada em crimes ambientais.
Após a apreensão, o camarão será destinado à doação, conforme prevê a legislação ambiental. Já as redes e demais equipamentos utilizados na pesca irregular foram retidos e não poderão ser usados até a conclusão do processo administrativo.
O período de defeso do camarão é uma medida de proteção ambiental que proíbe a captura, o transporte e a comercialização da espécie durante o tempo de reprodução. A prática irregular pode resultar em multas e penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).
Agentes da Polícia Militar da 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) realizaram uma operação na noite da última quinta-feira (28), por volta das 19h, na Barragem Luís Vieira, em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, resultando na apreensão de redes de pesca armadas ilegalmente durante o período de piracema. Até o momento ninguém foi preso.
A ação foi desencadeada após denúncias anônimas sobre a montagem de redes no manancial. Embora nenhum suspeito tenha sido localizado, a corporação informou ao site parceiro do Bahia Notícias, o portal Achei Sudoeste que a pesca durante o período de defeso, que começou em 1º de novembro e vai até 28 de fevereiro de 2025, é ilegal e sujeita a punições.
Pescar fora do período adequado, quando as espécies estão em reprodução, pode comprometer o equilíbrio ecológico e diminuir a quantidade de peixes a longo prazo. A prática de pescar durante o defeso, portanto, não apenas prejudica a biodiversidade local, mas também impacta a sustentabilidade das atividades pesqueiras.
Todo o material apreendido foi encaminhado à Delegacia Territorial de Rio de Contas para as medidas legais cabíveis. A Polícia Civil investiga a região pelos autores da pesca ilegal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).