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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

pequenos genios 2025

Além do QI: Neurocientista explica mundo emocional das crianças superdotadas
Foto: Reprodução/Freepik

Quando se fala em crianças superdotadas, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a de pequenos gênios resolvendo equações complexas ou memorizando enciclopédias. Mas a realidade é bem mais ampla, profunda e delicada. Em entrevista ao Bahia Notícias, a psicoterapeuta e neurocientista Ana Chaves explicou que, por trás da inteligência acima da média, existe um universo complexo de emoções, desafios e necessidades específicas.

 

Após a estreia da edição de 2025 do quadro Pequenos Gênios, exibido no Domingão com Huck, na TV Globo, o tema voltou a repercutir nas redes sociais. Além da presença de uma participante baiana, a Lara, de 8 anos, também chamou a atenção a reação de Isabella, de 10 anos, de São Paulo, que foi tomada pela emoção durante a disputa. Nas redes, internautas comentaram o aparente sentimento de autocobrança enfrentado pela garota, já que seu irmão, Tato, havia sido um dos campeões na edição anterior. Durante a gravação, ela precisou do apoio emocional da mãe e de uma pausa para beber água na tentativa de se acalmar. 

 

 

De acordo com a neurocientista, crianças com alto QI costumam passar por desafios significativos. “Elas enfrentam questões como ansiedade, frustração e isolamento com bastante frequência. Por serem muito conscientes, sensíveis e se exigirem demais, podem se sentir diferentes ou deslocadas e vir a se frustrar com facilidade por não conseguirem realizar algo perfeitamente como criaram em sua mente, e vêm aí a desenvolver ansiedade ou depressão, especialmente se forem pessoas não compreendidas ou estimuladas adequadamente”, relatou na conversa com o BN. 

 

Além disso, a especialista conta que os pequenos lidam com demandas emocionais intensas, como crises de frustração e episódios de hiperfoco. Diante desse cenário, Ana destaca a importância de evitar cobranças exageradas por desempenho e recomenda, quando necessário, o acompanhamento psicológico com profissionais capacitados para lidar com altas habilidades — sejam psicólogos, psicanalistas ou neurocientistas, desde que tenham formação e sensibilidade para compreender esse perfil.

 

Atualmente, o conceito de superdotação adotado no Brasil segue a Política Nacional de Educação Especial. A definição considera crianças com alta potencialidade em áreas acadêmicas, criativas, psicomotoras ou de liderança intelectual, com necessidade de atendimento educacional especializado. 

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Os primeiros sinais de superdotação podem aparecer ainda na primeira infância, entre os 2 e 5 anos de idade. No entanto, o diagnóstico formal costuma ocorrer entre os 6 e 10 anos, fase em que a criança já está inserida no ambiente escolar e pode ser melhor observada. Essas crianças costumam apresentar vocabulário avançado, aprendizado acelerado, criatividade incomum, memória excepcional, curiosidade intensa e, em muitos casos, sensibilidade emocional aguçada e forte senso de justiça.

 

“O diagnóstico é multidisciplinar e inclui o psicólogo, que faz a avaliação de cognição, criatividade e perfil emocional; pedagoga ou professor especializado, que analisa o desempenho escolar e interesse; o neurocientista entra também nesse caso, a neurociência, possivelmente fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Usa-se uma combinação de testes e observações comportamentais”, explicou Ana Chaves. 

 

PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Entre os principais desafios, Ana destaca a dificuldade de encontrar escolas que reconheçam e acompanhem o ritmo dessas crianças. O descompasso entre as habilidades cognitivas e a estrutura pedagógica tradicional pode gerar desinteresse, baixo rendimento e até comportamentos rotulados como indisciplina.

 

Segundo a especialista, entre as adaptações possíveis estão o enriquecimento curricular (como participação em projetos e Olimpíadas do Conhecimento), aprofundamento em áreas de interesse e, em alguns casos, a aceleração escolar. No entanto, essa última opção deve ser avaliada com cuidado. “Pular séries pode ser uma opção, mas não é a única e nem sempre a melhor. É preciso avaliar o amadurecimento emocional dessa criança e também o acompanhamento socioemocional”, salientou.

 

Apesar de existirem programas públicos voltados para altas habilidades, a neurocientista ressalta que eles são “limitados e mal distribuídos” no Brasil. Como exemplo, há núcleos de atendimento a pessoas com necessidades específicas em alguns institutos federais, programas estaduais de altas habilidades em certos estados, o Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD) — que oferece informações e apoio —, além de ONGs e grupos de pais em redes sociais, que facilitam o acolhimento e a troca de experiências.

 

Chagas ainda explicou o papel da neurociência e da psicanálise nesses casos: “A gente pode sugerir atividades que equilibrem os hemisférios cerebrais, como, por exemplo, arte, música, lógica. Um outro ponto que a gente pode trabalhar é educar família e escola com base em ciência. Trazer para essa seara explicações neurocientíficas sobre o comportamento, emocionalidade, ritmo diferenciado da criança, construindo estratégias cognitivas para lidar com frustração, com ansiedade e muitos outros pontos”.

Pequenos Gênios 2025: Conheça Lara, a baiana de 8 anos que avançou em competição da Globo
Fotos: Globo/Léo Rosario

Não é novidade que a Bahia pulsa em cada esquina do Brasil e, como ficou eternizado nos versos de Caymmi, “tem um jeito que nenhuma terra tem!”. Além de ser berço da música e celeiro de artistas, o estado ganhou destaque no último domingo (13) com a estreia do Pequenos Gênios 2025, quadro do Domingão com Huck, na TV Globo, que reúne crianças com altas habilidades de diferentes locais do país. O motivo? A pequena Lara, de apenas 8 anos, participante mais nova da edição, é natural de Salvador e mora em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana.

 

Integrante do time Iluminados, ao lado de Dante (13 anos, do Tocantins) e João Gabriel (11 anos, do Recife), a baianinha mostrou que tamanho não é documento. A pequena gênia canta, dança balé, pratica capoeira, judô e, como se não bastasse, ainda desenha bem. Fã declarada da cantora Ana Castela, ela levou para o palco do programa a sua pelúcia Fofinha, o amuleto da sorte que a acompanhou em cada desafio. E funcionou! Com muita inteligência e jogo em equipe, a garotinha ajudou o trio a garantir uma vaga na Semifinal.

 


Foto: Globo/Léo Rosario

 

Em entrevista exclusiva ao BN Hall, Luciana Tabatinga, mamãe da Lara, contou que, apesar da curiosidade aguçada da filha ter iniciado bem cedo, a família atribuía o desenvolvimento acelerado à convivência com adultos. Mas foi quando a agitação e a velocidade de aprendizado chamaram atenção que veio a busca por respostas.

 

Através de uma consulta com o neurologista, foi constatado que a menina, que na época tinha apenas 3 anos, já apresentava vocabulário completo e até conjugava corretamente os tempos verbais. Aos 6, para confirmar a suspeita de superdotação, foi realizado um teste de Quociente de Inteligência (QI), que revelou uma idade cognitiva de 11 anos — quase o dobro da idade real.

 

Ainda na conversa, Luciana explicou que a filha tem personalidade marcante: “determinada, decidida e intensa, como boa escorpiana”, brincou. “Não é fácil convencê-la de algo: é preciso argumentar bem! Desde bem pequena, já demonstrava curiosidade acima da média. Com apenas 1 ano, já observávamos essa sede de descobrir o mundo. Aos 3, começou a pedir para ir à escola, e, aos 5, já conhecia todo o alfabeto sem que tivéssemos ensinado formalmente”, relembrou.

 

Atualmente, a garota, que cursa o 4º ano do Ensino Fundamental — um ano adiantada em relação à idade —, integra a Mensa, organização presente em dezenas de países, com mais de 150 mil membros de alto QI. Para ingressar, ela precisou comprovar capacidade intelectual acima de 98% da população, por meio de testes aplicados por profissionais credenciados.

 

No ano passado, Lara participou do programa comandado por Luciano Huck como stand-by do quadro. Desta vez, foi selecionada como jogadora principal entre mais de 7 mil crianças inscritas em todo o Brasil. A preparação seguiu o mesmo ritmo intenso: “muito estudo e dedicação”, contou a mãe, destacando a maturidade que a pequena conquistou com a experiência anterior.

 

E, para quem se pergunta como é a rotina de uma criança superdotada, Luciana fez questão de frisar que é como a de qualquer outra. “Escola, tarefas, prazos. Ela também participa de atividades extracurriculares. Não tem professor particular nem mentoria, embora reconheçamos que isso já seria importante, considerando o perfil dela”, disse.

 

Ainda assim, um dos maiores desafios da pequena gênia tem sido a necessidade de estudar sozinha. “Lara ainda precisa do acompanhamento dos pais, até por ser muito nova. Ela tem ritmo de aprendizado muito rápido, mas ainda está desenvolvendo autonomia”, salientou a mãe.

 

 

Ao Hall, Luciana também revelou que a filha sonha em ser bailarina, mas, como toda criança, tem muitos desejos e vontades. “A cada fase surge uma nova inspiração, e a gente adora acompanhar esse processo de descobertas. O perfil dela é artístico, esportivo e de liderança, então muitos caminhos e vontades podem surgir”, enfatizou.

 

NOVA TEMPORADA DO QUADRO
A estreia do Pequenos Gênios 2025, apresentado por Luciano Huck, teve como primeira prova o “GPS Humano”, em que os participantes foram desafiados a mostrar domínio sobre geografia. Com apenas 90 segundos para localizar países no mapa, os Iluminados saíram na frente, marcando dois pontos a mais que o time adversário, os Soinêgirt (formado por Isabella, Pietro e Davi).

 

 

No segundo desafio, o “Triturador de Números”, as crianças enfrentaram cálculos complexos, exigindo raciocínio rápido e precisão. Já no terceiro, o “Odnartelos” (Soletrando ao contrário), os pequenos precisaram decifrar palavras escritas sem vogais e soletrá-las de trás para frente — exatamente! A última etapa foi o “Córtex”, com diversas perguntas de conhecimento geral.

 

No resultado final, a equipe Iluminados, da qual Lara faz parte, levou a melhor e garantiu vaga na Semifinal. Apesar de demonstrar grande conhecimento, Isabella, de 10 anos e natural de São Paulo, que integrava o time oposto, não avançou para a próxima fase.

 

O Domingão com Huck é exibido aos domingos, a partir das 14h30, na TV Globo.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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