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O ex-presidente estadual do PT e candidato derrotado nas eleições da sigla no último dia 6 de julho, Jonas Paulo, se pronunciou após o processo eleitoral ocorrido no grupo. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o ex-candidato a presidência do partido, agradeceu aos votos recebidos e indicou que enfrentou um Processo de Eleições Diretas (PED) de ameaças e até de assédios antes da votação.
“Um PED diferente, um PED com intervenção de fóruns, um PED com ação judicial para fazer defesa de interesses exclusivos, um PED com ameaças para intimidação, com assédio, um PED, marcado um pouco pelo medo, pelo temor”, afirmou.
O militante agradeceu os votos recebidos e disse que seus apoiadores “venceram o medo” para reconstruir o partido.
“Nós trouxemos esperança para vencer o medo. Nós confiamos muito no futuro do partido, que a participação sua construiu a avenida para que a gente possa recolocar o partido no eixo e reconstruir”, declarou.
Jonas foi derrotado por Tássio Brito, eleito o novo presidente do Partido dos Trabalhadores na Bahia, com 73,15% dos votos válidos no Processo de Eleição Direta (PED) 2025. A apuração foi concluída às 20h pela Executiva Estadual nesta segunda-feira (7). A posse ocorrerá em setembro, quando se encerra o mandato do atual presidente, Éden Valadares, que está no cargo desde 2018.
A eleição foi realizada no domingo (6), com votação em todo o estado. Segundo o PT, mais de 40 mil filiados participaram do processo, considerado o maior da história da sigla na Bahia. Na próxima quinta-feira (11), durante reunião da Executiva Estadual, será divulgada a distribuição das chapas no novo Diretório Estadual.
O dirigente Tássio Brito foi eleito o novo presidente do Partido dos Trabalhadores na Bahia, com 73,15% dos votos válidos no Processo de Eleição Direta (PED) 2025. A apuração foi concluída às 20h pela Executiva Estadual nesta segunda-feira (7). A posse ocorrerá em setembro, quando se encerra o mandato do atual presidente, Éden Valadares, que está no cargo desde 2018.
A eleição foi realizada no domingo (6), com votação em todo o estado. Segundo o PT, mais de 40 mil filiados participaram do processo, considerado o maior da história da sigla na Bahia. Na próxima quinta-feira (11), durante reunião da Executiva Estadual, será divulgada a distribuição das chapas no novo Diretório Estadual.
Ao lado de aliados, militantes e lideranças, Tássio agradeceu os votos recebidos e destacou a união de 10 correntes políticas que apoiaram sua candidatura, além do apoio do atual presidente Éden Valadares e do senador Jaques Wagner (PT-BA). Também reconheceu a participação dos adversários no pleito interno: Jonas Paulo, Elen Coutinho, Gabriel Cavalcante, Rodrigo Riela e Rodrigo Pereira.
“O nosso desafio é estar perto e conectado com cada cidade do PT na Bahia. Sei o olhar de esperança que muitos depositaram nessa candidatura e tenho plena consciência da responsabilidade de dirigir esse partido, que é instrumento de luta dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Tássio. “Será a tarefa mais honrosa da minha vida política, e vou me dedicar dia e noite para cumpri-la da melhor forma possível”, completou, ao reforçar o compromisso com as reeleições do presidente Lula e do governador Jerônimo Rodrigues.
Éden Valadares parabenizou o sucessor e comemorou o processo democrático de escolha. “Que outro partido no Brasil mobiliza toda sua base de filiados para eleger diretamente suas direções? Somente o PT. Foi uma votação recorde”, declarou.
Oriundo do movimento estudantil, Tássio tem trajetória marcada por atuação em frentes populares. Foi dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e tem histórico de militância junto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ex-dirigente estadual da Juventude do PT, Tássio coordenou a campanha vitoriosa de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia em 2022. Seu nome é visto internamente como símbolo de renovação com enraizamento político e forte articulação com a base social do partido.
O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, falou sobre o processo democrático das eleições no PT, por meio do Processo de Eleição Direta (PED), e destacou a oportunidade de os filiados votarem diretamente nos seus candidatos. O petista realizou seu voto no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFBA na manhã deste domingo (6).
"Hoje é chance, a oportunidade de a militância expressar sua opinião, seja votando nas chapas, nas teses, nos programas, seja votando nos candidatos e candidatas", disse Éden, ao ressaltar que espera um PT ainda mais forte após o PED tanto nas cidades e municípios no estado da Bahia, como nacionalmente.
Sobre a expectativa para a votação, o presidente disse que é a "melhor possível".
"Acabei de votar aqui no Diretório Central dos Estudantes, da UFBA, aqui em Salvador. Muito bom estar aqui onde comecei na militância no movimento estudantil. E estar aqui enquanto presidente do PT, conduzindo mais um PED, motivo de muito orgulho. Nós estamos organizados em mais de 380 cidades para o PED. Então, a nossa expectativa é que tudo ocorra bem, em clima de civilidade, de cidadania petista, de ampla participação. Esperamos que esse PED seja maior do que o que foi em 2019”, disse Éden.
Éden afirmou que é natural no PT variadas opiniões que levam, naturalmente, a um curso integrado entre os dirigentes. "São diversas teses, diversas opiniões. Quem é de fora estranha, fala em divergência no PT, no PT rachado, mas não é isso. O PT constrói a sua unidade a partir da diversidade".
Em agenda em Brasília, o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT-BA), Éden Valadares, reuniu-se nesta terça-feira (1º) com o presidente nacional da legenda, senador Humberto Costa. O encontro teve como foco a articulação do Processo de Eleição Direta (PED) para a escolha das novas direções estaduais e municipais do partido, além das estratégias para as reeleições do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026.
Valadares destacou a importância de fortalecer a participação na escolha das lideranças petistas e de ampliar a base de mobilização do partido.
"Vamos construir a maior eleição da história do PT. Um PED amplo, transparente, democrático, com muito debate político e capaz de renovar não apenas as nossas direções partidárias, como nossa relação com os movimentos sociais e com o PT nos estados, municípios e territórios", afirmou.
Durante a reunião, os dirigentes também discutiram a necessidade de fortalecer a integração entre os governos municipais petistas e atualizar o Modo Petista de Governar.
"Nosso objetivo é renovar nossos profundos laços com a luta da classe trabalhadora, na cidade e no campo, para fazer o partido crescer mais, ampliar nossas bancadas na Assembleia, na Câmara e no Senado e, sobretudo, renovar os mandatos de Jerônimo governador e Lula presidente", ressaltou o presidente do PT-BA.
O imbróglio envolvendo o Processo de Eleição Direta (PED) para a executiva estadual do Partido dos Trabalhadores na Bahia (PT-BA) teria “contaminado” os deputados estaduais da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A sessão desta quarta-feira (26) foi marcada por embates entre Júnior Muniz (PT) e Fátima Nunes (PT), que almejam o cargo de 1º vice-presidente da Casa.
Segundo relatou um deputado petista, as intrigas que envolvem o PED do PT travou as conversas por um consenso na bancada do PT na AL-BA. O parlamentar chegou a afirmar que o líder do governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT), estaria “comprando briga” com o ministro da Casa Civil Rui Costa, por conta do processo eleitoral do partido.
Em conversa com a imprensa, Rosemberg, no entanto, negou qualquer possibilidade do PED estar “contaminando” as conversas da AL-BA. Na oportunidade, o líder do governo argumentou que Muniz e Fátima, normalmente, não possuem relações diretas com a eleição petista. Assim, segundo ele, não haveria como os imbróglios se misturarem.
“Não acho que não. Até porque tanto o Júnior quanto o Fátima não tem essa vinculação orgânica do ponto de vista da disputa eleitoral. Nunca vi nenhum dos dois na linha de frente de disputa para a direção partidária. Então, acho que isso não tem nenhum reflexo”, afirmou Rosemberg.
Nesta quarta, a sessão foi suspensa sob a alegação de que o PT precisaria encontrar um consenso entre os seus dois candidatos. A presidente Ivana Bastos (PSD), que já declarou apoio a Fátima Nunes, tem defendido a tese de uma candidatura única para a 1ª vice, a fim de evitar um desgaste com um processo eleitoral.
Outro parlamentar petista afirmou que acredita no recuo de Muniz para o cargo, visto que Fátima Nunes possui o apoio declarado de Ivana Bastos. Segundo ele, a “pressão” da presidência pode ser um fator decisivo para a desistência da candidatura. O deputado do PT também contou que os entraves podem estar sendo realizados visando um benefício na próxima eleição da Mesa Diretora.
A CONFUSÃO DO PED
A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o PED.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
Sandro, inclusive, foi nomeado para cargo de diretor da Fundação Pedro Calmon pelo governo do estado, o que impossibilita sua candidatura à presidência do PT-BA. O estatuto do partido impede que o presidente ocupe cargo público.
O BN recebeu informações de que o impasse cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição.
A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o Processo de Eleição Direta (PED).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.
“Existia uma construção de Wagner com Éden para ser Sandro de Serrinha. De repente, Rui entra pelo meio e disse que não queria. Aí virou natimorta”, contou a fonte à reportagem.
Ao BN, uma liderança petista revelou que Sandro, inclusive, estava com a nomeação pronta para assumir um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ela, o presidente do PT de Serrinha teria sua efetivação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (22), mas a possibilidade de assumir a executiva estadual da sigla travou as tratativas.
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Nos bastidores, outra alternativa chegou a ser considerada. O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, era o nome defendido por Éden e aceito tanto por Wagner quanto por Jerônimo. No entanto, Felipe não demonstrou interesse na disputa, o que levou o governador a resgatar o nome de Sandro, com quem trabalhou no Movimento de Organização Comunitária (MOC).
“Wagner topou. Jerônimo também. Jerônimo não conseguiu convencer Felipe. E tirou Sandro da cartola”, revelou a liderança.
O BN recebeu informações de que o impasse cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição.
Para lideranças do partido, o cenário se assemelha a outras disputas recentes dentro do governo estadual, como a escolha da presidência da Embasa e o comando da Secretaria de Comunicação (Secom). No caso da Embasa, Jerônimo conseguiu indicar um nome próprio, enquanto na Secom ainda busca uma alternativa que não seja vista como uma imposição de Wagner ou Rui.
Com a inscrição das chapas prevista para o final de abril, o PT baiano ainda tem tempo para encontrar um consenso. Por ora, a disputa interna segue travada, com os dois principais nomes até então – Sandro e Júlio – anulando-se mutuamente no embate entre Wagner e Rui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.