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A pecuária baiana apresentou um desempenho excepcional no terceiro trimestre de 2024, com recordes históricos no abate de bovinos e na produção de ovos, conforme os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral da Produção Pecuária do IBGE.
Quando analisado os dados entre julho e setembro, o estado abateu 377.182 cabeças de gado, superando em 17,1% no mesmo período e em 8,4% o segundo trimestre de 2024. Esse resultado representa o maior volume abatido na Bahia desde o início da série histórica do IBGE, em 1997, superando o recorde anterior de 2013.
Não somente isso, quando é considerado a produção de ovos a melhora continua, com 23,410 milhões de dúzias produzidas no terceiro trimestre. Esse número representa o melhor resultado histórico para o estado, demonstrando o crescimento do setor avícola no estado.
Um levantamento recente revelou que os municípios com os maiores rebanhos bovinos da Bahia estão concentrados em três regiões: Oeste, Extremo Sul e Médio Sudoeste. No Oeste, Santa Rita de Cássia, Wanderley e Cotegipe se destacam. No Extremo Sul, Itamaraju e Medeiros Neto lideram o ranking. Já no Médio Sudoeste, Itambé e Itapetinga concentram os maiores rebanhos.
Alguns outros pontos foi o crescimento de 4,8% em abate de aves, segundo trimestre de 2024 e de 3,6% em comparação no mesmo período do ano passado, totalizando 33,3 milhões de cabeças abatidas. Junto com o aumento da melhora da produção de leite, com crescimento em relação ao terceiro trimestre de 2023 (2,8%), totalizando 133,5 milhões de litros.
Por outro lado, o abate de suíno apresentou queda tanto em relação ao terceiro trimestre de 2023 (-8,5%) quanto ao segundo trimestre de 2024 (-4%), totalizando 71.598 animais.
Quanto ao âmbito nacional, o Brasil também registrou um recorde no abate de bovinos no terceiro trimestre de 2024, com 10,372 milhões de cabeças abatidas. A Bahia mantém a nona posição no ranking nacional, contribuindo com 3,6% do abate total.
A Bahia alcançou a marca de 13.180.904 cabeças de gado e se mantém na liderança da produção pecuária no Nordeste. Segundo dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o rebanho bovino baiano é o sétimo maior do Brasil.
O levantamento, feito durante a última campanha de vacinação, realizada em abril deste ano, também detalha a distribuição do rebanho entre os territórios do estado. Entre eles, destacam-se a Bacia do Rio Grande, na região Oeste, que se sobressai com 1.294.905 cabeças, seguida pelo Extremo Sul com 1.109.709, e o Médio Sudoeste da Bahia, com 1.084.478.
Na Bacia do Rio Grande, os três municípios com rebanhos mais expressivos são Santa Rita de Cassia, Wanderley e Cotegipe. No Extremo Sul, os destaques são os municípios de Itamaraju, Itanhém e Medeiros Neto. Já no Médio Sudoeste da Bahia, os municípios de Itarantim, Itambé e Itapetinga figuram como regiões com grande rebanho bovino.
A Adab, órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), tem desempenhado um papel fundamental nesse cenário, ao garantir a sanidade do rebanho e a qualidade dos produtos de origem animal. A agência tem intensificado ações de fiscalização e de orientação técnica, o que contribui para a melhoria dos índices produtivos e sanitários dos rebanhos.
"O crescimento do nosso rebanho bovino é resultado de um trabalho conjunto entre o governo e os produtores, que atuam em prol da sanidade e da qualidade dos rebanhos. A disponibilidade de grãos na região Oeste, aliada às práticas de manejo adequadas em todo o estado, impulsionam a produção e consolidam a Bahia como líder na pecuária nordestina. Esse crescimento não apenas fortalece a economia local, mas também posiciona o estado como um importante player no mercado”, afirma Paulo Sérgio Luz, diretor-geral da Adab.
A liderança da Bahia no Nordeste é reforçada pela capacidade de suas explorações pecuárias e pela eficiência na gestão dos produtores ao seu rebanho, com médias de bovinos por exploração pecuária que variam significativamente entre os territórios, refletindo tanto o porte das propriedades quanto a especialização em diferentes tipos de produção.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.