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O Ministério da Defesa decidiu não assinar o decreto que o governo Lula prepara para encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). As informações são do colunista Igor Gadelha para o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Segundo integrantes da pasta, a decisão de acabar com o programa foi exclusiva de “política educacional” e, portanto, de responsabilidade apenas do Ministério da Educação (MEC).
Membros da Defesa afirmam que, quando foram procurados para ajudar na elaboração do decreto, a decisão já havia sido tomada pela pasta comandada por Camilo Santana.
Nas tratativas, além de pedir para retirar a assinatura do ministro José Múcio, a Secretaria-Geral do Ministério da Defesa pediu ao MEC que retirasse menções aos militares no texto do documento.
Com o movimento, o atual comando da Defesa busca se afastar da decisão do governo e, assim, evitar abrir um novo flanco de atrito na já sensível relação de Lula com os militares.
Atual comandante do Exército, o general Tomás Paiva dá o tom da distância que os militares tentam manter da decisão de acabar com o programa. Segundo ele, o assunto não passou pela Força.
“Acho que esse tema não passou por nós. Mas entendo também que é uma decisão de governo. Na verdade, isso corresponde ao MEC”, disse o general à coluna.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).