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Os clubes participantes do Super Mundial de Clubes só poderão exibir o patrocinador máster em seus uniformes durante as partidas do torneio. A restrição segue o padrão adotado em outras competições organizadas pela FIFA, que busca evitar conflitos com as marcas parceiras do evento.
O Brasil vai ser representado por Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, cujos patrocinadores principais são, respectivamente, VBet, Flabet, Superbet e Sportingbet. Apesar da limitação, os uniformes seguirão com os logotipos das fornecedoras de material esportivo.
Até o momento, a FIFA confirmou quatro patrocinadores oficiais para o torneio: Bank of America, Hisense, AB InBev e Coca-Cola. A joalheria Tiffany & Co também foi anunciada como responsável pelo design do novo troféu.
Segundo o portal The Athletic, a entidade planeja fechar até 10 acordos de patrocínio, com valores a partir de US$ 100 milhões por contrato (cerca de R$ 587 milhões). Com o torneio marcado para os Estados Unidos, a FIFA aposta na audiência global e no mercado norte-americano para atrair grandes empresas e fortalecer a competição comercialmente.
Uma das personalidades mais emblemáticas do Carnaval de Salvador, Vovô do Ilê, comentou, nesta sexta-feira (14), sobre um dos pontos que ainda permeiam os blocos afros da Bahia: patrocínios. Questionado pelo Bahia Notícias sobre uma possível melhora no recebimento dos apoios, o presidente do bloco Ilê Aiyê, oriundo da Liberdade e do Curuzu, analisou que houve um avanço nos auxílios de empresas.
No entanto, o porta-voz revelou que, apesar da evolução, a entidade ainda não se sente contemplada, e que as empresas patrocinadoras visualizaram o retorno possível com as bandas afros.
“Tem melhorado, não me sinto contemplado ainda, mas tem melhorado. Agora é uma busca constante. O pessoal que trabalha com a gente, Caderno 2, viagens. Então, nós estamos sempre em busca porque o pessoal sempre acha que é muito dinheiro quando é para bloco afro. Mas eles estão vendo o retorno para blocos como Olodum, Ilê, que viajam muito, que estão levando a marca deles”, disse Vovô durante o lançamento da Noite da Beleza Negra, na Senzala do Barro Preto.
O diretor apontou ainda que a agremiação ultrapassa o período carnavalesco, e que também necessita de um apoio constante dessas organizações.
“Então eles estão começando a ver, porque eu falo muito que eles [empresas patrocinadores], antes de serem capitalistas, eles são racistas, não querem juntar a marca deles com a negrada. E também, por outro lado, nós, negros, não temos aqui a cultura de boicotar [o mercado local]. Aqui tem esses mercados que todo mundo vai lá e compra, se não botar, se não der [patrocínio]", indicou.
Atualizada as 12h42
Projetos culturais do Brasil podem precisar se readequar caso novos cortes de patrocínios, além dos que já foram anunciados por empresas estatais, aconteçam. O site G1 entrou em contato com oito das principais empresas estatais que patrocinam a cultura para entender de que maneira os cortes de patrocínio podem afetar a produção e o consumo de cultura.
A Petrobras, BNDES, Correios e Caixa afirmaram que estão sendo revisados os contratos vigentes e as políticas de patrocínio. Diferente dos anos anteriores, o orçamento para cultura e novos projetos apoiados em 2019 ainda não foi divulgado. Normalmente, nessa época, isso costumava já ter sido feito.
O Banco do Brasil disse que o seu principal investimento serão os quatro Centros Culturais com R$ 43 milhões investidos, mesmo valor de 2018. Já a Eletrobras pretende lançar dois editais para selecionar projetos culturais e esportivos. O patrocínio, como já acontece, será de forma direta.
O Banco da Amazônia, que foca em projetos locais, negou cortes e informou que houve um "incremento de cerca de 10% em relação ao exercício anterior". E o Banco do Nordeste afirmou que a prioridade no investimento será para o "setor produtivo, que possa contribuir para alavancagem dos negócios, como feiras e exposições".
Os principais projetos culturais patrocinados por empresas estatais nos últimos 5 anos foram a Festa Literária Internacional de Paraty, pela Petrobras e BNDES; a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, pela Petrobras; o Centro Cultural Banco do Brasil, pelo Banco do Brasil; o Festival Folclórico de Parintins, pela Eletrobras; Festival de Cinema de Gramado, pelo BNDES; e o Festival do Rio, pelo BNDES.
BOLSONARO E A CULTURA
Jair Bolsonaro (PSL), durante sua campanha eleitoral, criticou o uso de recursos públicos para financiamento de projetos de arte e cultura, com foco na Lei Rouanet. A questão mais criticada pelo candidato era a captação de recursos por artistas famosos.
"Incentivos à cultura permanecerão, mas para artistas talentosos, que estão iniciando suas carreiras e não possuem estrutura. O que acabará são os milhões do dinheiro público financiando 'famosos' sob falso argumento de incentivo cultural, mas que só compram apoio! Isso terá fim".
Após ser eleito, Bolsonaro voltou a falar sobre o assunto. "Reconheço o valor da cultura e a necessidade de incentivá-la, mas isso não deve estar a cargo de uma petrolífera estatal. A soma dos patrocínios dos últimos anos passa de R$ 3 bilhões. Determinei a reavaliação dos contratos", escreveu o presidente em uma rede social.
PETROBRAS RESPONDE
De acordo com a assessoria da Petrobras, a empresa modifica sua política de patrocínios segundo o novo posicionamento de marca, com foco em ciência e tecnologia e educação, principalmente infantil.
Em 2018, a Petrobras investiu em 28 projetos relacionados à música, cinema, teatro e circo. Entre esses, 18 contratos ainda estão vigentes, com datas de término entre 2019 e 2020. Porém, ainda não existe uma definição sobre a continuidade do apoio.
Segundo a assessoria, ainda não há um parecer sobre a continuação do apoio aos festivais de cinema. A empresa é a principal apoiadora desses festivais, como Festival de Brasília, do Rio e de Vitória.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.