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Uma ala do PTB, partido de Roberto Jefferson, quer usar a possível fusão da legenda com o Patriota para superar a imagem de "extrema-direita" da sigla e tentar atrair deputados insatisfeitos do PL.
Esse grupo do PTB é composto por lideranças que se contrapõe a Jefferson internamente e que tentam vencer na Justiça as resistências para concretizar a fusão do partido com o Patriota, conforme mostrou o Metrópoles.
A ideia dessa ala do PTB é usar a fusão para acabar com pecha de "extrema-direita" que a sigla ganhou com Jefferson e apresentar a nova legenda como uma espécie de "novo Republicanos".
O novo partido se venderia como de centro-direita e disposto a abrir diálogo com Lula. Para esses integrantes do PTB, isso pode ajudar a atrair parlamentares do PL que desejam diálogo com o governo petista.
Pelas contas de dirigentes do PTB, até 20 parlamentares do PL de Jair Bolsonaro poderiam ser atraídos, dando à nova legenda uma bancada na Câmara dos Deputados.
Para que isso aconteça, é necessário sacramentar a criação do “Mais Brasil”, nome do partido que nascerá após a Justiça Eleitoral autorizar a fusão entre o PTB e o Patriota.
Pelas regras do TSE, deputados federais podem mudar de partido em situações de fusão e de criação de uma nova sigla. O que aconteceria com o nascimento do “Mais Brasil”.
Hoje, o entrave para a fusão está nas mãos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Dirigentes do PTB contrários à fusão pedem ao TSE para impugnar o pedido de registro do Mais Brasil.
O motivo alegado é que a convenção partidária do PTB que chancelou a fusão foi irregular. Ela foi conduzida Marcus Vinicius Ferreira, genro de Jefferson, que, segundo a oposição, estaria impedido pela Justiça de conduzir o processo.
Com a fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota (Patri), para a formação de uma nova legenda, que se chamará “Mais Brasil” e terá o número 25 nas urnas, o comando estadual no novo partido deve ficar com Alexandre Marques, atual presidente do Patriota, vereador licenciado de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e secretário de Meio Ambiente da cidade. Isso foi o que informou um interloculor ao Bahia Notícias.
Nas eleições gerais de 2022, o PTB lançou um nome para a presidência da República, o baiano Padre Kelmon, mas apesar disso, não conseguiu ampliar a bancada no Congresso, elegendo apenas um deputado federal (Bebeto, pelo Rio de Janeiro), sendo que, em 2018, elegeu três deputados federais e dois senadores. Já o Patriota, conquistou quatro vagas na Câmara Federal, uma a menos do que no pleito anterior.
Na Câmara de Vereadores de Salvador, o Patriota conta com apenas um vereador: Átila do Congo. Já o PTB, com dois: Carlos Muniz (presidente da Casa) e Dr. José Antônio. Nas eleições de 2022, para a Assembleia Legislativa, o Patriota fez um deputado estadual: Binho Galinha.
Membros dos partidos, na ocasião, pediram que o ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, que atirou com um fuzil e lançou granadas contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), não esteja na sigla, e que o ex-candidato a presidente da República também não seja um dos filiados.
A fusão vem no sentido de vencer a cláusula de barreira, que exige a eleição de um número mínimo de parlamentares ou votos pelo Brasil para que os partidos tenham acesso ao fundo partidário e tempo gratuito em rádio e televisão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.