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passinho
O jeito único de se dançar nas comunidades do Rio de Janeiro que ganhou o Brasil, o 'Passinho Carioca', foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A lei 10.289/2024 foi sancionada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
A lei, uma proposta da deputada estadual Verônica Lima (PT), foi sancionada no dia 13 de março, na última semana. Por meio das redes, a política celebrou a conquista e o reconhecimento da dança.
"Transformar o passinho em patrimônio é dar visibilidade a esse movimento cultural tão importante, além de colaborar na descriminalização do Funk e das expressões artísticas dos jovens das comunidades, favelas e periferias, fortalecendo a nossa cultura popular. Viva essa manifestação artística tão rica tão relevante para a vida de tantos jovens periféricos", afirmou.
Em 2017, na época vereadora, Verônica, que atuava pelo MDB, apresentou o Projeto de Lei nº 390/2017 na Câmara. Na época, a edil argumentou que o reconhecimento da dança era necessário como forma de incentivo a cultura, além de unir comunidades.
"É preciso que se reconheça e incentive a cultura gerada nas comunidades. Vivemos um momento delicado ... A dança é responsável por amenizar a tensão entre diferentes favelas, uma vez que os dançarinos têm a capacidade de ultrapassar barreiras que separam territórios comandados por traficantes rivais".
SOBRE O PASSINHO
O passinho surge nos bailes do Rio de Janeiro nos anos 2000, de uma mistura de outras formas de expressão, como a capoeira, o break, o frevo e até mesmo o ballet clássico.
A forma de se dançar ganhou outros estados através das redes sociais, conquistando artistas internacionais, como a cantora Beyoncé, que em 2013, quando se apresentou no Rio de Janeiro, fez questão de exaltar a cultura local.
Em 2013 a Batalha do Passinho ganhou o título de Patrimônio Cultural no Rio.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).