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paralimpiada
Uma delegação de mais de 30 atletas paralímpicos que competiram no Jogos de Paris 2024 foi homenageada na tarde desta terça-feira (17), em solenidade no Palácio do Planalto. Os atletas, tanto os ganhadores de medalhas como outros que competiram em diversas modalidades, foram saudados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou a campanha brasileira em Paris de uma verdadeira "epopéia".
O Brasil finalizou os jogos paralímpicos de Paris com a sua melhor campanha na história. O país ficou em quinto lugar no quadro geral de medalhas, com 89 pódios conquistados. Foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.
No seu discurso, o presidente Lula agradeceu aos atletas pelo desempenho histórico, e disse que o valor do esporte vai além da conquista de medalhas.
"Eu nunca perdi uma medalha, mas perdi três eleições. Eu não desisti, continuei acreditando e ganhei três eleições. Eu peço a todos que não desistam e não desanimem nunca", afirmou Lula, que chegou a se emocionar durante sua fala.
No discurso, Lula disse que se sentia envergonhado de ver o desempenho de atletas paralímpicos na piscina, enquanto ele mesmo sequer sabia nadar. Para o presidente, os atletas com deficiência dão um exemplo a todos os brasileiros de coragem e determinação.
"O esporte não é a consagração da medalha. Os que não ganharam a medalha merecem o mesmo respeito que os que ganharam, porque é muito difícil... Não pode desistir nunca. Não pode desanimar”, afirmou o presidente.
Ao final de sua fala, o presidente Lula garantiu que, enquanto estiver na presidência, o governo federal estará sempre apoiando os atletas e buscando soluções para permitir que eles sigam competindo.
"Da parte do governo federal, enquanto eu for presidente, podem ter certeza que qualquer competição que participarem, o governo não estará alheio a encontrar soluções para os problemas”, concluiu Lula, que reafirmou o seu compromisso com o esporte paralímpico.
Além do presidente e dos atletas, participaram da solenidade o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro dos Esportes André Fufuca, o ministro do Turismo, Celso Sabino, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O paraibano Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro nos 100m rasos no atletismo, falou em nome dos atletas. Ele agradeceu pelo programa Bolsa Atleta e pelo incentivo do governo ao esporte paralímpico.
"Nós atletas que nos dedicamos bastante a tudo isso, a gente vive disso, vive para isso, em busca dos nossos sonhos, com um governo que nos abraça, que nos dá grande incentivo e suporte", afirmou Petrúcio.
A notável campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 será documentada em um filme que estreará em dezembro no Globoplay e nos canais SporTV. O projeto está sendo produzido pela Bushatsky Filmes, com roteiro e direção do cineasta André Bushatsky. Conta com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocínio da Toyota, através da Lei do Audiovisual.
O documentário, que começou a ser filmado em 2023 e continuou durante os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, foca em sete atletas paralímpicos destacados: a nadadora pernambucana Carol Santiago, o nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, o jogador de futebol de cegos baiano Cássio dos Reis, o velocista paraibano Petrúcio Ferreira, a lançadora baiana Raíssa Machado e a lançadora paulista Beth Gomes, além da mesatenista catarinense Bruna Alexandre, que competiu tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos de 2024.
O filme mostrará a preparação e o desempenho desses atletas no maior evento do paradesporto mundial, incluindo suas vitórias e derrotas. André Bushatsky acredita que o resultado impressionante do Brasil ajudará a aumentar a visibilidade do projeto.
“Vamos mostrar todo o talento, esforço e abdicação desses atletas de alto rendimento para buscar a vitória, incluindo quem venceu e também aqueles que não chegaram ao ouro. Isso é um balanço interessante. O alto rendimento não é só de conquistas. Às vezes você fica na trave, são milhões de detalhes que você não controla, e isso não tira o mérito de nenhum esportista de ponta”, afirmou Bushatsky.
Segundo André, o documentário deverá aproximar o público da realidade de quem vive no esporte de alto rendimento. Outro objetivo da produção é inspirar a partir da história dos ídolos paralímpicos mais pessoas a praticar atividades físicas, tenham elas deficiência ou não.
A produção também terá depoimentos de personagens importantes no cenário do Movimento Paralímpico, como Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB; Yohansson Nascimento, campeão paralímpico do atletismo (Londres 2012) e vice-presidente do CPB; e Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do CPB e chefe da missão brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Esta será a segunda produção de Bushatsky com o Globoplay e SporTV neste ano. Em agosto, os canais a cabo e a plataforma de streaming do grupo globo estrearam a exibição da série de quatro capítulos intitulada “Da Inclusão ao Pódio”, que explora a inclusão de pessoas com deficiência através do esporte, a representatividade no movimento paralímpico, o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e os bastidores da preparação dos atletas para as grandes competições internacionais.
“André Bushatsky é um cineasta muito talentoso e sensível à causa paralímpica. Acompanhamos de perto todo o trabalho que ele fez de pré-produção e produção tanto da série como deste documentário que retratará a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A participação brasileira nesses jogos precisa ser eternizada pelos feitos históricos que alcançamos e ninguém melhor do que o André Bushatsky para fazer com que essa história seja levada a um público cada vez maior pelos canais SporTV e pelo Globoplay, grandes parceiros do Movimento Paralímpico Nacional com quem contamos para aumentar a consciência das pessoas em relação à causa da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, Disse Mizael Conrado, eleito melhor do mundo no futebol de cegos em 1998 e presidente do CPB.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro.
O Brasil conquistou mais nove medalhas na última quarta-feira (4), nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios (15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes) e está em sexto lugar no quadro geral de medalhas – a liderança é da China (62 ouros, 46 pratas e 27 bronzes).
Além de quatro medalhas na natação e outras quatro no atletismo, o Brasil teve o primeiro pódio no halterofilismo – no dia que marcou a estreia da modalidade no megaevento.
Atletismo
No sexto dia da modalidade em Paris, quatro brasileiros subiram ao pódio: foram duas medalhas de prata e duas medalhas de bronze.
Nos 400m, da classe T37 (paralisados cerebrais andantes), o maranhense Bartolomeu Chaves conquistou a medalha de prata, com o tempo de 50s39. Andrei Vdovin, da delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA, em inglês), ficou com o ouro, com o tempo de 50s27. O tunisiano Amen Tissaoui (50s50) completou o pódio.
O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, com o bronze nos 100m classe T53 (atletas que competem em cadeiras de rodas), com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro (14s48), seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo (14s66).
Nos 100m classe T36 (paralisados cerebrais), a paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a chinesa Yiting Shi (13s39), e a neozelandesa Danielle Aitchison ficou com a prata, com o tempo de 13s43.
A amapaense Wanna Brito levou a prata no arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais que competem sentados), com a marca de 7,89m, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a ucraniana Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m – novo recorde mundial; e o bronze ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que fez 7,72m.
Natação
O Brasil conquistou quatro medalhas no sétimo dia da modalidade em Paris, com um ouro, duas pratas e um bronze.
A pernambucana Carol Santiago conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, a sexta dela em Jogos Paralímpicos – ampliando sua marca como a brasileira que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio no megaevento.
Ela venceu a prova dos 100m S12 (deficiência visual) com o tempo de 59s30. A ucraniana Anna Stetsenko, (1min00s39) e a japonesa Ayano Tsujiuchi (1min01s05), completaram o pódio.
A mineira Patrícia Pereira conquistou a medalha de prata nos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez o tempo de 58s31 e ficou atrás somente da italiana Monica Boggioni, com 53s25.
Nos 100m livre S9 (limitações físico-motoras), a fluminense Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze com o tempo de 1min02s22. A australiana Alexa Leary (59s53, novo recorde mundial) ficou com o ouro, seguida pela norte-americana Christie Crossley (1min00s18).
A última medalha do dia veio no revezamento 4x100m livre – 49 pontos, formado pelo catarinense Matheus Rheine, pelo carioca Douglas Matera, pela paraense Lucilene Sousa e pela pernambucana Carol Santiago. A equipe brasileira ficou com a prata, com o tempo de 3min56s94. O ouro foi para o time ucraniano, que fez 3min53s84. O time espanhol completou o pódio (3min57s95).
Halterofilismo
No primeiro dia da modalidade em Paris, o Brasil conquistou uma medalha de bronze.
Na categoria até 41kg, a mineira Lara Lima levantou 109kg, terceira melhor marca da prova, atrás da nigeriana Esther Nworgu (118kg), e da chinesa Zhe Cui (119kg, novo recorde paralímpico).
Goalball.
A Seleção Brasileira feminina foi derrotada pela Turquia por 3 a 1 na semifinal da competição. Nesta quinta-feira, 5, a equipe disputa o bronze contra a China. Na chave masculina, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Ucrânia (6 a 4) também na semifinal. Nesta quinta-feira, 5, o Brasil disputa o bronze contra os chineses.
Mais resultados
A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado foi derrotada pelo Cazaquistão por 3 sets a 0 na disputa pelo quinto lugar.
Na bocha, o Brasil disputou as quartas de final da equipe mista BC1-2 e perdeu por 1 a 0 no desempate para o Japão, após empate por 4 a 4.
Também na bocha, mas nos pares BC3, o Brasil perdeu também nas quartas de finais para Hong Kong por 3 a 1.
No ciclismo de estrada, a paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contrarrelógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.
O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), com o tempo de 36min59s51. O ouro foi para o holandês Daniel Gebru (35min51s79).
A delegação brasileira
Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.
Carol Santiago rainha das piscinas! A nadadora brasileira Carolina Santiago venceu a prova dos 100m livre S12 (deficiência visual) na tarde desta quarta-feira (4) e conquistou seu terceiro ouro em Paris 2024. Com o tempo 59s30, Carol foi a única atleta a completar o percurso antes de um minuto.
Com bom início ela liderou a prova em quase 100% do tempo e também foi a primeira a fazer os 50m, com o tempo de 28s30. A pernambucana chegou ao seu sexto ouro paralímpico e aumentou a distância como a maior campeã paralímpica brasileira para a velocista Ádria dos Santos, que foi campeã quatro vezes.
Lucilene da Silva também disputou a prova, mas acabou na 6ª colocação após completar a prova em 1m02s47. A medalha de prata ficou com a ucraniana Anna Stetsenko (1m00s39), enquanto a medalha de bronze foi para a japonesa Ayano Tsujiuchi (1m01s05).
Pintou a 49ª medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta quarta-feira (4), o velocista brasileiro Bartolomeu Chaves fez uma prova excelente nos 400m rasos T37 (para pessoas com paralisia cerebral) e conquistou a medalha de prata. Ele chegou a ficar lado a lado com o recordista mundial, o russo Andrei Vdovin, que conquistou o bicampeonato.
Passarinho, como é conhecido, voou durante boa parte da prova, entretanto, não conseguiu aumentar o nível tanto quanto o russo. Ainda assim, fez a melhor marca da carreira, com 50s39. Amen Allah Tissaoui da Tunísia ficou com o bronze com o tempo de 50s50.
"Dei tudo o que eu tinha. Eu me joguei. Foi f***. Deu certo. Primeira medalha. Melhorei minha marca. Estou muito feliz. Significa muito essa medalha", disse Passarinho após a prova.
É prata para o Brasil! Dando sequência a campanha espetacular da delegação brasileira em Paris 2024, Raíssa Machado conquistou a medalha de prata para o Brasil no lançamento de dardo na categoria F56 (competem em cadeiras de rodas, sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações).
A brasileira fez 23m51 em seu melhor lançamento, atrás apenas da recordista mundial Diana Krumina, da classe F55 e bicampeã paralímpica, da Letônia. Abaixo da brasileira, com o bronze, ficou a chinesa Sitong Lin.
Foi a 19ª medalha conquistada pelo atletismo brasileiro e a 41ª do Brasil em Paris.
Quarenta medalhas para o Brasil em Paris! O Brasil iniciou o 6º dia de Paralimpíadas com a dobradinha de Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino na prova de 1.500m T11 (para deficientes visuais). Jacques foi campeão com o ouro e registrou um novo recorde mundial, aumentando assim a marca que já era dele mesmo. Campeão dos 5.000m, Agripino ficou com o bronze.
O agora bicampeão paralímpico concluiu a prova em 3min55se82c, reduzindo em mais de dois segundos o tempo que ele tinha em Tóquio.
Júlio Agripino, que chegou a liderar a competição, ultrapassou a linha de chegada dos 1.500m T11 (deficiência visual) em terceiro em 4min04s03. A dupla de brasileiros que é soberana nesta distância inverteu o resultado da final dos 5.000m T11, quando Júlio Agripino foi medalha de ouro com recorde mundial e Yeltsin Jacques acabou com o bronze. O vice-campeonato paralímpico de Paris-2024 ficou com Yitayal Yigzaw, da Etiópia, que finalizou o percurso em 4min03s21.
“Tive a honra de ganhar a centésima medalha de ouro do esporte paralímpico do Brasil nesta prova em Tóquio e agora de repetir o ouro e com recorde mundial de novo. Estou muito feliz e isso é fruto de um trabalho muito intenso”, afirmou Yeltsin Jacques após a disputa.
Júlio Agripino também comentou o resultado.
“Paris-2024 está sendo sensacional. Tudo na vida é aprendizado e, em Tóquio, aprendi muito com os erros. Acabei convertendo em acerto, o que me fez ter uma campanha maravilhosa”.
A mesa-tenista brasileira Bruna Alexandre conquistou nesta segunda-feira (2), a sua sexta medalha paralímpica, ao vencer a sueca Handen Ahja por 3 sets a 1 (11-4, 11-2, 6-11 e 11-4).
Bruna avançou às semifinais da classe 10 do tênis de mesa e com isso tem pelo menos a medalha de bronze garantida, já que não há disputa pelo bronze na modalidade.
A atleta agora aguarda para ter a adversária definida.
Um fato inacreditável aconteceu nesta manhã de segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O remador italiano Giacomo Perini conquistou a medalha de bronze no remo skiff simples PR1, entretanto, teve sua desclassificação anunciada após seu celular ser encontrado dentro de uma bolsa em seu barco e perdeu a medalha.
O acontecimento viola a regra 28 e o Apêndice R2, um estatuto da regra 28, que diz que qualquer meio de comunicação é proibido durante a prova. Portanto, o celular, mesmo que sem ser usado, não era para estar no barco.
Medalha histórica para o Brasil! Na manhã desta segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Ronan Cordeiro conquistou a primeira medalha da história do Brasil no paratriatlo. Com o tempo de 59m01s, o brasileiro ficou a apenas 17 segundos de conquistar o ouro.
No ciclismo, o brasileiro chegou a alternar na liderança com o norte-americano Chris Hammer (ouro com 58s44) e o alemão Martin Schlz (bronze com 59s19). Um sprint final do norte-americano na corrida deixou o brasileiro 17 segundos distante do ouro.
O brasileiro, que disputou a categoria PTS5 do paratriatlo (que abrange as deficiências físico-motora e paralisia cerebral) garantiu a medalha histórica para o Brasil.
A manhã desta segunda-feira (2) segue trazendo boas notícias para os brasileiros fãs de esportes. No arremesso de peso F54, a porta-bandeira do Brasil Beth Gomes conquistou a medalha de prata, com 7,82m.
Beth é F53, mas competiu em uma categoria acima da sua (F54), já que a classe dela não tem a prova de arremesso de peso no programa paralímpico.
Em sua última tentativa, ela arremessou a 7,82m e bateu o recorde mundial do F53. Ainda nesta segunda-feira (2), Beth ainda disputa o lançamento de disco, prova na qual é favorita ao ouro.
Baile do Brasil em Paris! Na manhã desta segunda-feira (2), Claudiney Batista dos Santos confirmou seu favoritismo e venceu a prova de lançamento de disco F56, estabelecendo um novo recorde paralímpico, com 46,86.
Além do recorde paralímpico, o brasileiro ficou a apenas 51 cm do recorde mundial. Essa é a terceira medalha paralímpica do atleta, que já havia sido campeão em Tóquio e no Rio.
As provas do paratriatlo dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 foram adiadas devido à piora da qualidade do Rio Sena para banho. Todos os eventos da modalidade, que seriam realizados neste domingo (1°), estão agora programados para segunda-feira (2).
Segundo comunicado da World Triathlon, a decisão de adiar as provas ocorreu após uma reunião feita às 3h30 do horário de Paris, cerca de cinco horas antes do primeiro evento.
“Os últimos testes mostraram piora na qualidade da água do rio por conta das chuvas dos últimos dois dias. Como resultado, a qualidade da água no local da competição no domingo, 1º de setembro, não é adequada para natação e está acima do limite estabelecido pela World Triathlon”, afirmou a entidade organizadora do evento em comunicado.
Ainda segundo a nota, a realização das 11 provas na segunda-feira está sujeita a mudanças de acordo com novos testes que serão feitos antes do início da competição. A primeira disputa está programada para 8h15 em Paris, 3h15 no horário de Brasília.
O Brasil possui três atletas representantes no paratriatlo: Jessica Messali compete na classe PTWC, para cadeirantes; Letícia Freitas disputa o PTVI, para cegos; enquanto Ronan Cordeiro está no PTS5, para triatletas com deficiência físico-motora e paralisia cerebral.
Paris virou baile! Neste domingo (1), Alexandre Galgani conquistou a medalha de prata no tiro esportivo, na categoria mista de 10 m da carabina de ar deitado SH2. Com um total de 254,2 pontos, o brasileiro ficou em segundo lugar, atrás apenas do francês de La Forest. Essa conquista marca a primeira medalha da América na modalidade, já que na Olimpíada de Tóquio a região não obteve nenhum pódio.
Augusto Galgani manteve uma disputa acirrada desde o início da prova contra o francês Tanguy de La Forest. Embora o europeu tenha liderado no começo, Galgani conseguiu igualar a pontuação em um momento, com ambos alcançando 148,3 pontos.
Após o empate, o brasileiro chegou a assumir a liderança por um período, mas de La Forest reassumiu a dianteira e garantiu a medalha de ouro com um total de 255,4 pontos. Alexandre Galgani ficou com a prata, somando 254,2 pontos, enquanto o japonês Mika Mizuta levou o bronze com 232,1 pontos. Com essa conquista, Galgani trouxe uma medalha inédita para o país e melhorou seu desempenho em relação aos Jogos de Tóquio.
Mais uma manhã em que Gabrielzinho amassou nas Paralimpíadas. Após se tornar bicampeão Paralímpico na prova dos 50m costas, o mineiro de 22 anos se classificou para mais uma final em Paris 2024. Gabriel Araújo avançou à final dos 150m medley da classe SM3 (limitação físico-motora) com o tempo de 3min15s06, batendo o recorde mundial da classe SM2, que já era do nadador.
Essa prova permite a participação de diferentes classes (SM1, SM2 e SM3). Portanto, não é a especialidade de Gabrielzinho, já que ele compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor. Mesmo assim, ele conseguiu ficar em segundo lugar em sua bateria e em quarto lugar geral.
"O recorde mundial era o segundo objetivo para essa prova. O primeiro era me divertir, já que é uma prova com classes diferentes, mas é sempre bom testar e ver o que podemos fazer. Estou muito feliz e vamos ver o que vai ser de tarde. A meta é ser sempre melhor do que de manhã. Talvez não no tempo, mas em me divertir e ser feliz. Eu gosto de nadar em uma classe acima, me dá uma motivação a mais, já que, na teoria, os adversários são mais fortes. Não esperava esse tempo, foi um recorde muito forte. Vamos para a final com um gostinho de que dá para brigar por alguma coisa, mas se não der, tudo bem. Vou sem pressão. Vou para incomodar", disse Gabrielzinho, ao SporTV, após a prova.
E tem mais uma medalha para o Brasil! Nas quartas de final do tênis de mesa em dupla masculino, a dupla formada por Cláudio Massad e Luiz Felipe Manara bateu a dupla francesa formada por Mateo Boheas e Thomas Bouvais, nº 1 do ranking mundial paralímpico, por 3 sets a 1 (5/11, 11/6, 11/7 e 11/5) e se classificaram para as semifinais do torneio.
Os brasileiros perderam o primeiro set mas logo se recuperaram e fecharam o jogo com 38 a 29. Com o resultado, como não existem disputas pelo bronze no tênis de mesa paralímpico, ambos asseguraram um lugar no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Ambos comemoraram efusivamente a classificação sobre os líderes do ranking mundial. Confira:
AQUI É BRASILLLLLLLLLLL! TCHAAAAAAU, FRANCESES ????????????
— ge (@geglobo) August 30, 2024
Mais uma medalha garantida para o Brasil no tênis de mesa nas Paralimpíadas! Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad estão nas semis! ????????????????????????????????????????#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/XerXrLwC2L
É mais uma medalha para o Brasil! Talisson Glock conquistou o bronze na prova de 200m Medley S6. Essa foi a sexta medalha paralímpica conquistada pelo nadador brasileiro e a sétima do Brasil em Paris.
Com o tempo de 2:39.30, o atleta ficou em terceiro. O pódio foi completado pelo chinês Yang Hong (2:37.31), que quebrou o recorde mundial, e pelo colombiano Nelson Corzo (2:38.04).
"Muito feliz com a prova. Estou muito contente com a prova, em conquistar uma medalha. Essa não é a minha melhor prova, mas queria muito começar bem e consegui. Uma medalha para me motivar ainda mais na sequência da competição", disse Glock, que é especialista e favorito na prova dos 400m.
Confira a chegada de Talisson:
É MEDALHA O TEMPO TODOOOOO! MAIS UMAAAA! MEDALHA DE BRONZE PARA O BRASILLLL ????????????????????????
— ge (@geglobo) August 30, 2024
TALISSON GLOCK É BRONZE NOS 200M MEDLEY CLASSE SM6 ????#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/34w8I1jps1
Na categoria WD 20, a dupla formada por Bruna Alexandre e Daniele Rauen conquistaram mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta sexta-feira (30), as brasileiras venceram a dupla ucraniana formada por Lytovchenko e Skynkarova por 3 sets a 0.
Com parciais de 11-3 11-4 11-2, as brasileiras venceram por 33 a 9 e avançaram às semifinais. Como não há disputa pelo bronze, isso garantiu mais uma medalha ao brasil.
Agora, a dupla brasileira espera as próximas adversárias, que virão do duelo entre as chinesas Liu e Mao e as coreanas Lei e Yang.
O segundo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começou com uma dobradinha brasileira espetacular nos 5000m. Na manhã desta sexta-feira (30), Júlio Cesar Agripino dos Santos conquistou a medalha de ouro e Yeltsin Jacques levou o bronze.
Uma manhã cheia de emoções para os brasileiros, já que Agripino quebrou o recorde mundial da prova com 14:48.85 e Jacques conquistou seu novo recorde pessoal, 14:52.61. A prata ficou para o japonês Kenya Karasawa.
Yeltsin era o dono recorde mundial, estabelecido em maio. Hoje ele correu abaixo do próprio recorde. Confira o momento da chegada dos brasileiros:
A ÚLTIMA VOLTA! A VOLTA DO OURO! JULIO CESAR É MEDALHA DE OURO NOS 5000M DA CLASSE T11
— ge (@geglobo) August 30, 2024
OURO PARA O BRASIL! ???? #ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/JMLBl4kwaM
É prata para o Brasil! Em prova emocionante, Phelipe Rodrigues conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres. Essa foi a 9ª medalha paralímpica de Phelipe, que está se aposentando dos Jogos após cinco Paralimpíadas disputadas.
Com o tempo de 23.54, o brasileiro ficou atrás apenas do australiano Thomas Gallagher, que ficou com o tempo de 23.40. Rowan Crothers, também da Austrália, com 23.79.
Phelipe falou bastante emocionado sobre a conquista.
"Eu não sei nem o que falar. Foi um ano bem difícil em todos os aspectos, eu me cobrei muito pois essa é a minha última Paralimpíada. Passei várias noites em claro desde que cheguei a França, só queria mais uma medalha, e está aí. Fiquei próximo do ouro, assim como no Rio, mas consegui mais uma prata. Muito feliz", disse Rodrigues.
Confira a chegada do brasileiro:
É PRAAAAATAAAAA!!!! É MEDALHA DE PRATA! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
Prata para Phelipe Rodrigues nos 50m livre S10 masculino!!! ????????????????????????
O atleta com maior número de medalhas da delegação brasileira aumenta sua coleção!#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/oF1dMWrVBo
Mais uma medalha para o Brasil no primeiro dia de disputa paralímpica. Após a medalha de Gabrielzinho (clique aqui e confira), novamente na natação, Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze nos 100 metros borboletas na categoria S14, para deficiências intelectuais.
Com o tempo de 55.08, o brasileiro brigou até o fim pelo ouro, mas viu a medalha ficar nas mãos do dinamarquês Alexander Hillhouse, com o tempo de 54.61, quebrando o recorde paralímpico de Bandeira.
Em entrevista ao SporTV, o nadador falou sobre o resultado.
"Agora de tarde a prova encaixou, eu tinha mais chance de ouro nessa, mas veio a de bronze. Mas o esporte é isso. Eu ainda tenho mais quatro provas para disputar. Não estou feliz com o resultado, mas faz parte. Vamos para a próxima", disse.
O Brasil já garantiu três medalhas em Paris 2024: Gabrielzinho conquistou o ouro nos 100m costas, Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboletas e a dupla Cátia e Joyce, do tênis de mesa, se classificou para as semifinais e já possuem medalha garantida, mas ainda não se sabe a cor.
Confira a chegada de Gabriel Bandeira:
É BRONZE! É MEDALHA PARA O BRASIL! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
GABRIEL BANDEIRA CONQUISTA O BRONZE NOS 100M BORBOLETA S14 #ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/QTPUAv9XHI
O brasileiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou a primeira medalha de ouro nos 100 metros costa, na classe S2. Aos 22 anos, o nadador é o líder do ranking mundial e confirmou o favoritismo que possuía.
Com o tempo de 01:53.67, Gabriel conquistou seu terceiro ouro paralímpico, o primeiro na prova de 100m. Em Tóquio, ele tinha sido medalha de prata.
Esse foi o melhor tempo da carreira do nadador, que quebrou o recorde das américas.
"Eu tô muito feliz, emocionado. É uma prova que mexe comigo, uma prova mais difícil para mim. Após a prata em Tóquio, eu trabalhei muito para que virasse um ouro aqui em Paris. Muito feliz, valeu a pena demais. Eu não nadei, eu amassei. Eu destruí com a prova e posso dizer hoje que sou campeão paralímpico nos 100m costas", disse Gabriel após a conquista.
Confira a chegada de Gabriel Araújo:
É OUROOOOOOOOOO!!!! É MEDALHA DE OURO! A PRIMEIRA MEDALHA DO BRASIL NAS PARALIMPÍADAS DE PARIS É DE OURO! ????????????
— ge (@geglobo) August 29, 2024
Gabriel Araújo, o nosso GABRIELZINHO, é campeão nos 100m costas S2 masculino#ParalimpíadasNoGe #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/ilUU7Zmr1H
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou na última quinta-feira (28), os prêmios que serão oferecidos aos atletas medalhistas das Paralimpíadas de Paris. Os valores variam entre R$ 25 mil e R$ 250 mil dependendo do tipo de medalha ganha e da prova disputada. Desta forma, o CPB espera superar o recorde de R$ 7 milhões distribuídos em premiações aos atletas dos Jogos de Tóquio.
"O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos", disse Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos.
Nas provas individuais, cada medalha de ouro vai render ao atleta campeão R$ 250 mil. A prata vai ser premiada com R$ 100 mil, enquanto o medalhista de bronze vai embolsar R$ 50 mil. Nas provas coletivas, por equipes, de revezamentos ou em pares, cada atleta vai receber R$ 125 mil por medalha de ouro. A prata vai render R$ 50 mil, enquanto o bronze vai ser premiado com R$ 25 mil por atleta.
No Japão, o Brasil teve a melhor campanha de sua história com 72 medalhas, sendo 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes. O país soma 373 medalhas em Paralimpíadas. O CPB espera convocar cerca de 250 atletas com deficiência para a delegação brasileira de Paris.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.