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pagode baiano
Em meio à greve da rede municipal, professores de Lauro de Freitas viralizaram nas redes sociais com uma paródia bem-humorada da música "Do Pau Miúdo Não", do artista Tinny Flow. O vídeo, gravado durante uma assembleia no Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF) nesta terça-feira (08), utiliza a canção para criticar a prefeita Débora Regis (União) pela falta de pagamento do piso salarial da categoria.
Veja o vídeo da paródia:
?? Professores em greve de Lauro de Freitas viralizam com paródia de "Do Pau Miúdo Não"
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 9, 2025
?? Confira! pic.twitter.com/9f5HLIXbUd
A música original, um hit do pagode baiano, já é conhecida por ser usada em brincadeiras e tendências nas redes sociais, inclusive com a participação de figuras como Ivete Sangalo. Agora, a versão dos professores adiciona um tom de protesto.
O vídeo é protagonizado pelos servidores Shayana Busson e Marcio Loureiro, membros do sindicato, que modo criativo, usam o humor aborda a situação dos salários em meio à paralisação no município. A postagem original do sindicato brinca com a letra da música: "Como se chamas? […] Meu nome é Deb […] Você servidor todo ativista assim quer oque? Eu só quero receber meu piso princesa! […] Não pago o piso não! Não pago o piso não".
Em entrevista ao Bahia Notícias, a professora Shayana detalha a concepção da ideia: "Nós pensamos que fazer uma paródia com essa música seria interessante. Então, criamos a letra, baixamos o playback e fomos fazer a apresentação. Eu já tinha essa ideia de me vestir caracterizada como a prefeita de Lauro de Freitas, por ela ter essa marca da repetitividade das roupas, com o capacete e a blusa azul".
Já Márcio, psicologo de formação, explica a escolha de um vereador para a caracterização, como estratégia. "Essa camisa que uso é característica de um dos vereadores da prefeita da cidade. Já temos outras performances pensadas que serão executadas nos próximos dias", complementa o servidor.
"Pensamos que Márcio poderia ir também caracterizado como um vereador da base da prefeita, que recentemente xingou os professores de 'vagabundos' e 'maconheiros'. A gente pensou em fazer esse humor juntando com a política para dar uma incrementada", destaca a professora como um desempenho artístico e político.
O sucesso da iniciativa foi tanto que o sindicato da categoria chegou a solicitar que os dois gravassem um clipe no futuro. A ideia é usar o humor de modo lúdico para destacar a greve, com um novo "hit" e uma apresentação de samba.
"A gente já criou mais duas [paródias], estamos esperando a oportunidade de consolidar. Inclusive, o sindicato solicitou [para a gente gravar] um clipe. Eu acho que desde janeiro, tenho tentado, quando a prefeita negou o pagamento do nosso salário, me encarnar nessa personagem que tem dado certo, porque torna a nossa atividade política mais lúdica, mais leve e menos sofredora para todos", explica a professora.
CONTEXTO DA GREVE
Vale lembrar que a greve dos professores de Lauro de Freitas foi declarada ilegal pela Justiça na terça-feira (08), na ocasião foi determinado o retorno imediato às aulas. A decisão judicial apontou a ausência de requisitos formais obrigatórios para a deflagração da greve, como a comprovação de assembleia-geral com quórum e lista de presença. Na ocasião, a Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (Fetrab) declarou apoio à categoria.
A prefeitura, por sua vez, em nota alega que os vencimentos pagos aos docentes estão 43% acima do piso nacional do magistério e que ofereceu um reajuste linear de 2%, que foi rejeitado pela categoria.
A cantora Ivete Sangalo resolveu se juntar a trend com a música "Do Pau Miúdo Não" que vem repercutindo na plataforma TikTok, neste domingo (25). A artista está em turnê por Portugal.
Nos bastidores, enquanto se arrumava para o próximo show de sua turnê em Portugal, Ivete e seu cabelereiro Markito Costa dublaram a música da extinta banda B'Boys, lançada há quase 10 anos.
Simplesmente Ivete Sangalo dublando o áudio do pagodão baiano “Do pau miúdo não” ????? pic.twitter.com/TfmthqO2hF
— Infos Ivete (@infosivetesng) May 25, 2025
A canção já possui mais de 50 mil reproduções em vídeos no TikTok devido ao seu diálogo bem soteropolitano. Nos comentários, fãs da cantora se divertiram com o resultado. "Essa Ivete é uma onda", brincou uma seguidora. "Eu só baixei o tiktok pra ver esse vídeo", comentou outra.
O ano era 1963 quando os Vingadores apareceram pela primeira vez em um quadrinho da Marvel. Naquela época, o pagode ainda não existia, mas o samba já fazia barulho, o que já era suficiente para plantar na cabeça de alguém a ideia de misturar células do samba duro com a percussão para criar o pagode baiano.
Mas o que os Vingadores tem a ver com isso? Sessenta e um anos depois, o cantor Márcio Victor se transformou no Nick Furry do pagode, reunindo os maiores nomes da era de ouro do gênero musical para a gravação de Molen-Molen, que recebeu o apelido de “Vingadores do Pagode” pelo público. O hit mostrou um fato importante para a música baiana: o resgate do pagodão das antigas, com a participação de Falcão da Guig Ghetto, Flavinho do Pagod'art, Rubynho, ex-Oz Bambas e Compadre Washington.
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Para muitos, esse momento é a volta dos que não foram, já que o pagode continuou em alta, mesmo com as transformações na música. Mas, apesar de críticas em relação aos novos estilos produzidos pela nova geração, a atual fase é celebrada por todos.
O cantor e compositor Diumbanda, da Companhia do Pagode, comentou com o Bahia Notícias, sobre o retorno do pagodão raiz às ruas e gostos do público. “O movimento [de retorno do pagode] está sendo muito bem aceito pelo público, em todos os lugares, rádio, televisão, tudo que a gente está fazendo. E os shows que a gente está conseguindo fazer, a aceitação é ímpar”, afirmou.
Foto: Bianca Andrade / Bahia Notícias
Parte da primeira geração do pagode, nascida junto ao Gera Samba, Diumbanda defendeu que a swingueira ‘deveria ganhar mais espaço’, porém com uma mudança na letra. “Não tenho nada contra os outros artistas. É um swing gostoso, só tem que mudar as letras. O problema todo só está nas letras, mas é uma swingueira que deveria ganhar mais espaço”.
No ano em que o Axé Music completa quatro décadas, a Companhia do Pagode se sente contemplada no movimento. “A gente é um dos pioneiros, né? A gente fazia ensaio num clube chamado Cruz Vermelha, na década de 1980. E de lá pra cá, quando a gente despontou, a gente fez um disco, um vinil, que a coisa se consolidou e a gente se contemplou também”, completou.
Falcão, vocalista do Guig Guettho, concorda com o pagode estar inserido no movimento do Axé Music. Completando 20 anos com o grupo em ativa, Falcão contou ao Bahia Notícias sobre a importância desse marco. “A gente está na metade do Axé, participando e colaborando com o povo dessa musicalidade do lado do Carnaval da Bahia e esse ano vai ser muito especial porque realmente é uma data que tem que ser comemorada”, defendeu.
“Todo ano a gente tá nessa batalha, nessa correria, rodando todo o Brasil, levando a música da Bahia para que as pessoas curtam, dancem”, completou. Parte dos Vingadores formado por Márcio Victor, a Guig Ghetto surgiu em um verão dos anos 2000 e embalou diversos outros verões ao longo de sua história.
Apesar de representar a antiga geração, o cantor deixou claro não ter preconceitos com os novos estilos surgidos no gênero musical. “Eu creio que tudo é fruto do meio. O Naipe surgiu de uma necessidade de um povo, de um lugar, o nosso pagode também”, esclareceu.
Foto: Bianca Andrade / Bahia Notícias
“Eu toco um pouco antes, a Guig tem um pouco mais de 20 anos, mas eu toco desde antes da Guig e a gente percebe que a mudança é social. Então assim, as letras, a linguagem da Guig é uma só, a gente tem uma forma de fazer, mas sem nenhum preconceito com quem faz outro tipo de pagode. Tudo isso é cultural”, concluiu.
CARNAVAL DO GUIG GHETO
Presente no Carnaval de Salvador, Guig Ghetto levará para a festa o tema "Guig 20 Axé 40", revisitando a energia que marcou a origem do movimento. No final do ano passado, o grupo gravou o audiovisual comemorativo com participações especiais de Márcio Victor e Flavinho, do Pagod’art.
- 23/02 - Salvador - BA (Furdunço)
- 27/02 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 28/02 - Salvador - BA (Paripe)
- 01/03 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 01/03 - Salvador - BA (Palco Liberdade)
- 03/03 - Salvador - BA (Palco Itapoan)
- 03/03 - Salvador - BA (Palco Boca do Rio)
- 03/03 - Salvador - BA (Trio Barra-Ondina)
- 04/03 - Salvador - BA (Trio Campo Grande)
- 04/03 - Salvador - BA (Trio Barra-Ondina)
Desde o auge do pagode baiano em meados dos anos 2000, dezenas de banda surgiram e sumiram com o tempo, deixando seu legado no repertório de muitos amantes do gênero. Dentre tantos memoráveis como Saiddy Bamba, Black Style, Parangolé e Psirico, até aquelas conhecidas, majoritariamente, por apenas um sucesso.
O que antes era conhecido apenas nos paredões, realizados em bairros periféricos, teve grandes representantes que levaram o estilo musical característico da Bahia para todo o Brasil, como os casos de Leo Santana, Márcio Victor, Xanddy Harmonia e Tony Salles. Mas qual deles é o favorito nas playlists de pagode baianas e brasileiras?
O Bahia Notícias analisou o desempenho de 18 artistas de pagode baiano na plataforma Youtube Charts, no período entre 3 de fevereiro de 2024 a 3 de fevereiro de 2025. Não foram encontrados registros de nomes importantes para o gênero na plataforma, como Oz Bambaz, Guig Guettho, A Bronkka e Robyssão.
Dentre os artistas analisados, Leo Santana lidera com grande vantagem tanto entre os mais escutados global, quanto na Bahia. Artistas como Oh Polêmico, Xanddy Harmonia e É o Tchan compõem o top 5 mais ouvidos também nos dois rankings. Entre as bandas e grupos, o Parangolé lidera. Confira as listas completas:
Artistas mais escutados global:
- Leo Santana - 442 M
- Parangolé - 130 M
- Oh Polêmico - 102 M
- Xanddy Harmonia - 82,6 M
- É o Tchan - 59,2 M
- Luxúria - 37,3 M
- Neto LX - 37,3 M
- Psirico - 36,1 M
- La Furia - 27,7 M
- O Kannalha - 20,2 M
Artistas mais escutados Bahia:
- Leo Santana - 46,6 M
- Oh Polêmico - 37,8 M
- Parangolé - 19,5 M
- Xanddy Harmonia - 19,3 M
- La Furia - 11,2 M
- O Kannalha - 8,98 M
- Igor Kannário - 8,84 M
- O Erótico - 5,81 M
- Psirico - 4,62 M
- Neto LX - 4,22
Entre as músicas do pagodão mais tocadas de cada artista durante esse período, Perna Bamba, a aposta de Leo Santana e Parangolé, na época comandado por Tony Salles, para o Carnaval de 2024, ocupa o primeiro lugar do ranking. Pitbull Enraivado, sucesso de Oh Polêmico, vem logo atrás, seguido por Lepo Lepo, música do Carnaval de 2015 do Psirico.
Músicas mais ouvidas de cada artista:
- Perna Bamba (Leo Santana e Parangolé) - 71,9 M
- Pitbull Enraivado (Oh Polêmico) - 37,2 M
- Lepo Lepo (Psirico) - 14,3 M
- Descontrolada (Xanddy Harmonia) - 12,8 M
- Na boquinha da garrafa (É o tchan) - 9,85 M
- Os Cachorrões (La Fúria) - 8,23 M
- Bota pra virar (Igor Kannário) - 7,20 M
- Vida mais ou menos (Luxúria) - 6,09 M
- Menina Maluquinha (Neto LX) - 4,68 M
- Nego Doce (Oh Kannalha) - 4,24 M
O que vem depois do Naipe? Em setembro do ano passado, as redes sociais foram tomadas pelo sucesso do naipe baiano, uma dança que chegou até a participar das Olimpíadas com a ajuda da boxeadora Beatriz Ferreira. Entretanto, como dizem pelas ruas, “uma hora cansa” e parece que a fama do estilo não é mais bem-vinda.
Durante o primeiro ensaio de verão do Psirico em 2025, uma das bandas mais conhecidas do gênero, o vocalista Márcio Victor demostrou sua antipatia pelo estilo de pagode viralizado. “A Bahia não é só naipe, não. A Bahia é muito mais que naipe. A Bahia não tem porra de naipe importado. A gente gosta de pagodão”, declarou.
VÍDEO ? Márcio Victor exalta pagodão baiano e critica ‘naipe baiano’: ‘A Bahia é mais que naipe’ pic.twitter.com/ROu0EIeC2X
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 20, 2025
Mas o que é esse pagodão? Para aqueles que não viveram a época de ouro do estilo, o pagode tão conhecido no estado surgiu junto ao nascimento do grupo Gera Samba, que logo depois se tornou o “É o Tchan”, em 1994. De lá pra cá, muitas coisas mudaram. O estilo cresceu e sub-gêneros nasceram. A swingueira, a quebradeira, o pagofunk, pagode eletrônico… São algumas das vertentes seguidas pelo gênero.
Segundo Pierre Onassis, produtor musical e tecladista do álbum 'Quem Me Ensinou, Pt.01', o pagode é “algo que já vem ali do samba, do samba de roda”. Na área musical há cerca de 10 anos, o artista participou de músicas como “Perna Bamba”, de Leo Santana e Parangolé, “Rapunzel”, de Parangolé e “Minha História”, de Tony Salles.
“O pagode para mim é isso, é aprendizado, é ensinamento. Tem essa questão da envolvência também, que não dá para você ficar parado”, explicou. Presente no show “Pagodão da Concha”, realizado por Saulo Fernandes e convidados, Onassis contou que "união" é o que falta para o pagode ter mais reconhecimento, como o Axé.
“Acho que falta um diálogo”, declarou. Como exemplo, o produtor relembrou a declaração de Márcio Victor: “a galera do Naipe, ao invés de se conscientizar do que ele falou, levou para o outro lado, para o lado da briga”. “Eu acho que se unisse essa galera toda de verdade, um para passar conhecimento para o outro e tal, acho que melhoraria assim 100%”, contou.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o cantor Edcity, durante o show “Pagodão na Concha”, realizado no último dia 31 de janeiro, exaltou a importância da união. “A união faz a força, a gente se conecta com pessoas parecidas com a gente, que tem o mesmo objetivo, o mesmo propósito, que tem a mesma energia no coração”, declarou.
Voltando para a declaração de Márcio Victor, nota-se uma tendência a retornar ao período de ascensão do gênero, durante a primeira década dos anos 2000. Em setembro de 2024, Márcio lança sua aposta para o Carnaval de 2025, Molen-Molen, com participação de Compadre Washington, Pagod’art, Rubynho e Guig Ghetto, igualmente importantes para a “primeira geração” do pagodão.
Durante o AFROPUNK 2024, o cantor Léo Santana, outro grande nome do gênero, montou sua apresentação como uma homenagem ao seu período no grupo Parangolé. Saulo Fernandes, que tradicionalmente vem do gênero Axé, lançou em novembro, seu álbum “Quem me ensinou, Pt. 01”, com participações de artistas do pagode baiano e com a proposta de resgatar as raízes do gênero.
Sobre uma renovação do pagode baiano, Onassis acredita em uma possibilidade. “A minha geração tá sedenta disso, de ter um pagode bom para você ouvir ali em casa, num carro, numa família, numa festa e não tem”, declarou. Conforme o produtor, esse Carnaval é a chance de renovação tanto do Axé, quanto do Pagode.
Sobre a conexão entre os dois gêneros, Edcity comentou que o pagode faz parte dos 40 anos do Axé. “É uma veia também ali que sai desse propósito, da música, da Bahia”, explicou. Para o ex-vocalista do Fantasmão, o Pagode está enraizado na cultura baiana assim como o Axé.
“Agora vai depender da parte empresarial. Se eles vão realmente deixar acontecer, se eles vão criar um tipo de união que seja para comércio, para negócios, como é o sertanejo”, contou.
Ritmo baiano repleto de swing, molejo e malemolência com um forte tom de percussão. Com certeza os baianos automaticamente já começam a escutar na mente o som do surdo, do reco-reco e da bacurinha para escutar o pagode baiano, ou melhor, o "pagodão".
VÍDEO: Saulo revela que vai levar nomes do “Pagode na Concha” para sua Pipoca no Carnaval
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 1, 2025
?????: Victor Hernandes / Bahia Notícias pic.twitter.com/gfepvU700I
O ritmo foi o homenageado e o protagonista do show realizado pelo cantor Saulo Fernandes, nesta sexta-feira (31), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.
Ao reunir grandes nomes do estilo musical, o artista levou todo o requebrado através do “Pagodão na Concha”, evento realizado por Saulo com apresentações musicais de Edycity, Bambam, Xella, Aila e Nenel, além da participação de Xanddy Harmonia.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o músico celebrou a realização do projeto e anunciou que pretende levar os cantores que estiveram com ele nesta sexta, para sua pipoca na terça-feira de Carnaval de Salvador de 2025.
“Vou arrastar todo mundo para o carnaval. A proposta é essa, tomare que todo mundo tenha agenda, todo mundo consiga. Eu estou planejando para todo mundo ir terça-feira lá com a gente na pipoca. Eu acho que vai ser incrível. [...] A gente adorou fazer. A gente está se divertindo muito, a gente está rindo, inclusive, mais do que cantando, a resenha é maior, inclusive, do que a música. E quando isso acontece é delicioso. Então, vamos deixar para o tempo dizer. O importante é que a gente vai se encontrar no Carnaval, vai fazer essa festa de novo”, revelou Fernandes ao BN.
Antes, o ex-vocalista da Banda Eva comentou acerca da ascensão do pagode na cena musical baiana e brasileira.
“Tem muita gente que tem dúvida disso. Mas o axé é um movimento que envolve várias claves e vários ritmos. Aí o pagodão, o pagode, é um deles. Que vem desde a variação de samba de roda, passando pelo groove arrastado e chegando a esses heróis, esses ídolos que a gente tem. É uma história muito bonita que precisa ser respeitada. É como Aila falou hoje, é Música Popular Brasileira também, música popular de massa, acho que foi um dia maravilhoso para ficar na história”, comemorou o músico.
O grupo de pagode baiano Pagod’art, comandado por Flavinho, celebrou seus 25 anos na última quarta-feira (4). O show, que reuviu grandes estrlas do gênero, apresentou a trajetória do grupo no Brizza Beach Club, em Lauro de Freitas.
Entre os convidados de peso, estiveram Léo Santana, Tony Salles, Márcio Victor (Psirico), Xanddy, Lincoln Senna (Parangolé), Igor Kannário, Beto Jamaica (É O Tchan), Rubynho e Bruno Magnata (La Fúria), interpretando faixas inéditas e hits já conhecidos pelo público.
A festa também deu espaço aos novos talentos do gênero, como Rick Halley, Hiago Danadinho e O Chefinho, que subiram ao palco e fizeram parte da festa.
O evento contou ainda com a apresentação do ator baiano Érico Brás, que, além de animar o público entre as músicas, conduziu entrevistas com os artistas convidados. As imagens captadas serão transformadas em um mini documentário, que promete eternizar esse encontro marcante da música baiana.
“Foi uma noite de celebração e reconhecimento, não apenas para o Pagod’art, mas para todo o legado do pagode baiano”, destacou Flavinho. O lançamento do projeto ocorrerá em breve, nas plataformas digitais.
Mais um dos artistas que desfilam neste domingo (11), no Circuito Dodô (Barra-Ondina), no Carnaval de Salvador, o cantor Xanddy Harmonia falou sobre o impacto do pagode da Bahia a nível mundial. Segundo o artista, o ritmo tem dominado "já faz muitos anos" e a influência musical "faz um grande barulho no planeta".
Xanddy, que hoje puxa o Bloco Daquele Jeito, citou diversas músicas que são pagodes, como "Tá solteiras, mas não tá sozinha" e "Cria da Ivete", de Ivete Sangalo, e as "estouradas" no Carnaval 2024: "Macetando", também de Ivete Sangalo, e "Perna Bamba", de Léo Santana e Tony Sales.
"O pagode tem dominado já faz muitos anos. É o nosso som nacional e eu penso que, para Bahia, ele está em primeiro lugar em representação no mundo. A Ivetinha, dentro da pandemia, já fez um pagode com ‘Tá solteira, mas não tá sozinha' e ganhamos como Música do Carnaval. Ganhamos porque estou na música (risos). Ano passado, com 'Cria da Ivete', que também é um pagode e ela também levou o prêmio. Esse ano ela está com ‘Macetando’ e a gente tem 'Perna bamba', com o Léo e com o Tony, que é incrível: a gente só começa (a música) e o povo canta todo o restante. Temos 'Pimenta Malagueta’ concorrendo. Temos 'Descontrolada' concorrendo. O pagode da Bahia faz um grande barulho no planeta. E eu sinto muito orgulho de poder ser uma peça disso", explicou Xanddy.
Nesta segunda-feira (12), Xanddy Harmonia volta a comandar o Bloco Daquele Jeito.
Depois de cantar na terra da rainha, na Inglaterra e em grandes festivais, como o Latinidades – em Brasília e o Batekoo – em São Paulo, A Dama dá mais um grande passo em sua carreira. A cantora baiana acaba de ser indicada ao Prêmio Multishow.
Ao lado de nomes como Ivete Sangalo e Léo Santana, Alana está concorrendo ao prêmio na categoria “Axé e Pagodão do Ano”, com a canção “Soca Fofo”, que foi lançada em 2022 e viralizou nas redes sociais.
“Participar do Prêmio Multishow, concorrendo ao lado de artistas de peso como Ivete e Léo torna essa indicação ainda mais especial. Ver meu trabalho e minha música concorrendo em um prêmio nacional, mostra que apesar dos obstáculos, estou seguindo o caminho certo. Eu estou muito feliz e agora é votar muito.”, comentou animada a cantora.
A Dama reflete sobre carreira no pagode baiano: “Quanto mais alcanço, mais longe estou da aceitação”
Quando se pensa na presença de mulheres no pagode baiano, não é difícil lembrar de Alana Sarah, conhecida pelo nome artístico de “A Dama”. A artista ficou conhecida em toda Bahia com suas letras de representatividade feminina no gênero, estreando com o hit “Pirraça”.
A cantora, que fez parte do ballet de alguns grupos de pagode, recebeu proposta para virar back dance de algumas bandas em Salvador e quis ir além.
“Chegou um momento da minha vida, em que eu me cansei de ter que depender de um homem para chegar onde eu queria e comecei a perceber que eu poderia ir além. Essa dependência do homem estava me impedindo de dar voos mais altos, foi quando eu resolvi sair do projeto em que estava como back e tentar uma carreira solo”, lembra.
Mas a vida artística da cantora, nascida no bairro periférico de São Marcos, em Salvador, foi e ainda é cheia de desafios.
“Ser uma mulher no pagode é um grande desafio. Ser uma mulher preta e lésbica, nesse segmento musical, todos os dias é um desafio maior, pois a aceitação é difícil. Parece que quanto mais eu alcanço, mais longe eu estou da aceitação”, conta.
Recém-chegada de uma viagem à Inglaterra, para onde viajou a convite do grupo inglês City, representando a cultura e o pagode baiano no “Dia de Bahia", Alana celebra suas conquistas e principalmente sua persistência.
“Muito orgulho de mim por nunca ter desistido. Orgulho de muitas vezes ter tido que nadar contra uma maré de coisas e eu persisti, continuei. Meu empresário, que é um cara honesto, sempre acreditou em mim, sempre confiou no meu trabalho e sempre me incentivou a manter o foco, independente das críticas. Eu venho conseguindo alcançar lugares que antes nem sequer imaginava e tudo isso sempre com muita fé em Deus”, afirma.
Mas se por um lado é fácil lembrar de Alana no segmento, citar o nome de, pelo menos, mais três artistas de pagode baiano não é tão simples. Para a cantora, o machismo impede a prosperidade de mais mulheres no gênero musical.
“O machismo existe e é gritado, escancarado e as pessoas fingem não ver. Cobram muito do que uma mulher tem que cantar, do que uma mulher tem que fazer, mas quando um homem aparece fazendo o mesmo que a mulher, tá tudo lindo e merecedor. Acredito que faltam mais empresários para olhar para essas mulheres. Para entender que o mercado não pode ser apenas dos homens, que existem muitas mulheres que cantam pagode e que estão aí, esperando uma oportunidade e alguém que as apoie. As pessoas precisam abrir os olhos e os ouvidos para essas artistas”, conclui a cantora, que se apresenta neste domingo (17) no palco Pagodão do Salvador Fest.
Conheça o perfil de outras artistas de pagode baiano:
Aila Menezes
Nêssa
Larissa Marques
Rai Ferreira
A segunda parte da festa de aniversário de Anitta, que aconteceu no último domingo (26), reuniu famosos ao som do Psirico. A cantora Priscilla Alcântara se animou ao som do pagode baiano e compartilhou o momento nas redes sociais.
“Rapaz, o que o pagode baiano faz comigo não é brincadeira (risos) amo demais, que é isso”, escreveu a cantora.
rapaz o que o pagode baiano faz comigo não é brincadeira kkkkkkkkkkk amo demais q isso pic.twitter.com/3JqO2LcX9v
— PRISCILLA (@PriAlcantara) March 27, 2023
Nos comentários, fãs e seguidores da cantora questionaram a religiosidade dela, que lançou carreira gospel e defendia pautas cristãs nas redes sociais.
os crente vendo priscilla no pagodão ????????????
— Advogado da Anitta (@SpliSouth) March 27, 2023
Gente a Priscilla não era crente?
— Kelson Silva! (@fx_kelson) March 27, 2023
Outros internautas, incentivaram Priscilla a escutar mais bandas de pagode baiano.
Isso pq vc só escutou psirico, o maestro e Xandy. Quando ouvir o poeta, oh polêmico e o kanalha aí vai ser quebrança total!!!
— Querida da Priscilla (@caroljrreis) March 27, 2023
Após o lançamento de dois singles e produção na faixa "Me Gusta" (de Anitta, Cardi B e Mike Tower), RDD segue com sua mistura de ritmos contemporâneos. Nesta sexta-feira (30), o produtor lançou mais uma faixa do "Salcity Sounds".
Desta vez, a música é "Cheirin" e tem a participação de Raoni Knalha, companheiro de RDD no Àtooxxá. Nela, ele flerta com ritmos e BPMs mais lentos, com referências do pop, do reggaeton, do bregafunk e do samba reggae.
A dupla se inspiroua nas músicas tocadas nas festas de paredão na Bahia. "Esta é a primeira faixa que lanço com uma pegada mais caliente e acredito que algumas outras virão. Ela traz uma mistura de ritmos e claro que muito da Bahia que habita em nós dois", conta RDD. Acho que a galera vai curtir este fogo bem perspicaz que 'Cheirin' tem", aposta o produtor.
Um clipe visualizer feito com cores, efeitos e imagens sexys acompanham o lançamento. Outras duas faixas deste projeto internacional (clique aqui e veja mais) também estão disponíveis nos aplicativos de música: "We go Hard", com Agent Sasco e Dfideliz, e "Prepara" com Mano John e Fashion Piva.
Trazer uma outra ideia sobre as bruxas da Idade Média. Essa é a proposta do single “Meia Noite”, fruto da parceria entre Rodrigo Ruchell e Maya. Lançado nas principais plataformas digitais, a faixa integra o próximo álbum do cantor, intitulado “Realeza”.
Mistura de Pop com Pagodão, a canção é inspirada nas tardes de verão e baladas da Bahia. Lançado em uma ListenParty para alguns fãs, o single foi apelidado de “Pagopop”, por causa do ritmo dançante, cartão postal do Pagode Baiano, e a sonoridade romântica que é encontrada no Pop.
A faixa segue a estética do novo álbum, que tem previsão de lançamento para março de 2021. Com referências da Idade Média mescladas com o contemporâneo, os artistas utilizam o visual de Bruxos e Bruxas negros da Era Medieval para falar sobre a invisibilidade desses personagens na história. Por isso, a escolha do mês de outubro, em que se comemora o Halloween.
“A TV pintou as bruxas como mulheres brancas que voam em vassouras, quando, na verdade, essa cultura é nossa. Os negros e negras eram os bruxos e bruxas, meu povo foi queimado nas fogueiras da igreja, então, nada mais justo do que eu e Maya usarmos a nossa cultura da nossa forma”, explica Rodrigo.
Confira:
Após produzir "Me Gusta" para Anitta, Cardi B e Mike Towers e participar da live do Major Lazer com o seu DJ set, RDD lançou mais uma música do projeto solo "Salcity Sounds", "Prepara".
Com participações dos MCs baianos Mano John e Fábio Piva, a faixa dá segmento ao trabalho, lançado com "We Go Hard", fruto da parcerias com Agent Sasco e Dfifeliz (veja aqui). Ela é a segunda música da nova fase de RDD, anteriormente conhecido como Rafa Dias.
Nessa etapa, ele se se propõe a exportar as sonoridades da música preta contemporânea de Salvador para todos os cantos do mundo (saiba mais aqui). Essa é a a primeira vez que ele canta numa faixa, mostrando também seu lado intérprete.
Junto com o lançamento, "Prepara" ganhou um lyric video com imagens de foliões dançando no Carnaval da Bahia. "A onda principal desta faixa é a mistura do pagode com o trap aliada ao solinho. Talvez essa seja a principal comunicação da música baiana atual para a esfera popular", afirma RDD. "Sigo pavimentando o caminho tijolo a tijolo. Com fé em Jah o momento do auge ainda vai chegar", completa o artista.
Fazer uma música mundial sem sair de Salvador. Há 10 anos na estrada, Rafa Dias tem mostrado que isso é possível. Parceiro de projetos recentes como "Me Gusta" (com Anitta, Cardi B e Myke Towers), lançada nesta sexta-feira (18), e "Só Pra Te Machucar" (Ludmilla e Major Lazer), anunciada para o próximo mês, o produtor, DJ e integrante do grupo Àttooxxá bota na pista o Salcity Sounds.
Para isso, o artista diz pensar no seu trabalho a partir da junção do groove baiano - presente em ritmos nossos como o arrocha, o samba-reggae e o pagodão - com gêneros tocados em todo o globo. Nessa nova empreitada, o baiano assina com um acrônimo: RDD. A partida foi com "We Go Hard", junto com o MC jamaicano Agent Sasco - que já trabalhou com Kanye West e Kandrick Lamar - e o paulista Difideliz.
"É meu projeto solo agora. Acabei de estrear com 'We Go Hard' e Salcity Sounds é como eu tô chamando essa fusão de ritmos que eu tô pegando a raiz aqui da Bahia. A intenção é de levar esse nosso groove para outras esferas, outros lugares. Essa primeira música mostra um pouco de como existe uma interação com a música jamaicana, mas a gente busca fazer uma conexão com o afropop, afrobeat, o reggaeton e dancehall. Daqui a alguns aninhos a gente vai ver como isso está se espalhando pelo mundo", promete RDD.
A parceria com Anitta, explica ele, veio ainda como um fruto do Àttooxxá. Com produção musical assinada por ele e contando com um time de peso que inclui outro colega do grupo, o Chibatinha, "Me Gusta" surgiu da vontade da "Patroa" em mesclar ritmos latinos e mostrar o pagodão para o mundo. "A gente recebeu o convite para participar e dar essa cara da Bahia dentro da música. Nos sentimos muito honrados de ter feito parte disso e todo mundo vai ver como essa música vai chegar ao topo das paradas, porque ela é a cara da América Latina como um todo", comenta.
"A gente já se conhecia, já vinha trocando mensagens sobre fazer parcerias, produções e tal. Calhou que ela tava programando esse novo passo na carreira dela, indo para o mundo, e havia esse desejo de apresentar a música brasileira e mostrar essa nova fusão com a música latina com o que já entrou no pop americano, o que já rodou por lá. Na época que a gente começou a produzir nem sabiámos dos feats ainda (com Cardi B e Myke Towers) e foi a cerejinha do bolo ali", afirma Rafa Dias, falando ainda sobre o contato que tiveram com Ryan Tedder, cantor da banda estadunidense OneRepublic e que também é um dos produtores musicais da faixa.
Além de acumular hits do verão baiano como "Faz a Egypsia", "Tá Batenu" e "Elas Gostam", premiada como a música do Carnaval de 2018, o Àttooxxá de RDD, Chibatinha, OZ e Raoni já rodou pelo circuito de festivais do país. Sobre essa cena, o produtor disse acreditar que em dois anos todos os grandes festivais do Brasil já tiveram o grupo nas suas line-ups. "Devemos 'zerar' os festivais daqui a dois anos quando essa pandemia acabar, botar o Lollapalooza e o Rock In Rio no currículo".
RDD no clipe de "Faz a Egypsia", do Àttooxxá | Foto: Reprodução / Instagram
Ele diz que, quando começaram, o som feito por eles era à frente do seu tempo e agora vê que "a galera está começando a digerir e vindo no embalo, entendendo a linguagem". "A gente acha muito legal, essa galera que tá vindo nova e que tá começando a entender essas novas visões da música baiana", ressalta animado.
Em 2018, em entrevista ao Bahia Notícias, os integrantes do Àttooxxá comentaram o rótulo de "pagode do futuro" que receberam na época (veja aqui). Sobre esse contexto, RDD diz que, apesar de estarem na vanguarda, esse futuro ainda não é uma realidade.
"Devemos ver isso mudar. Daqui a uns três ou quatro anos já deve ter começado a existir mais [um cenário mais amplo ritmicamente no gênero musical]. 'A Travestis', por exemplo, já é um projeto que trabalha dentro de uma linguagem digital. Apesar de respeitar muito o ritmo do pagodão, acho que a gente sempre trampa com a visão de como o pagodão pode soar no mundo. Tenho 10 anos trabalhando com essa visão", reflete.
Para além das modificações da forma como é pensada a estrutura ritmica, Rafa diz desejar também que haja uma inclusão diversificada de talentos como a própria "A Travestis" e "A Dama". "Quem vai para os shows dos projetos que eu faço parte vê que nosso público é a junção de todas essas tribos que você imaginar. Isso acontece porque a gente abraça todo mundo e vive sem esse peso do preconceito, tentando ao máximo mudar nossa mentalidade e torcendo para que isso aconteça no mundo, para que ele seja um pouco menos odioso e mais amoroso", aponta.
CORPO É O QUE FAZ CONEXÕES COM O MUNDO
"Nossa música baiana tem um total potencial para ser música global porque é muito específica no sentido de que dificilmente você vai encontrar algo parecido em outros lugares. Ela mexe com o corpo, algo inerente a qualquer lugar do mundo. Você escuta a música e já tá balançando. Há muito tempo venho rodando o mundo, já pude fazer algumas turnês e onde a gente passa a primeira impressão, o impacto, é que a galera fica boquiaberta e não sabe o que fazer. Depois, na segunda música, vai se soltando e no fim tá todo mundo metendo dança", brinca Rafa. Para ele, essa característica é o que chama a atenção de nomes como o de Diplo, do Major Lazer, um dos expoentes da música pop internacional.
No quesito conexão a experimentação é uma máxima. Além do ponto de vista profissional, ele diz que sempre foi curioso e gostou de fazer um percurso sonoro plural e já comentou em entrevistas sobre a influência de Gilberto Gil, a quem considera ser um "guru".
RDD e Rocô, parceiros no duo Ziminino | Foto: Reprodução / Instagram
Outro aspecto conectivo do corpo-mundo levantado por Rafa é a ancestralidade. Essa ideia é o que lhe fez se unir a Ricô Santana, baixista da banda OQuadro, no Ziminino. "[O projeto] é o encontro da música ancestral brasileira, sobretudo baiana. Sempre procurei [isso] no meu trabalho, e ele também. Sempre me conecto com essas pessoas que estão muito ligadas à música como algo muito especial, muito elevador, e a gente fez esse trabalho para conseguir dar essa cara para os ritmos matrizes do que a gente entende como música baiana". O objetivo seria fazer uma sonoridade que envolve "um sexto sentido", próxima de um campo relacionado ao "espiritual".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.