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padre kelmon
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL), tradicional organizador de atos patriotas na Bahia, confirmou que a realização da manifestação "pela liberdade" no dia 7 de setembro. O ato, realizado ao lado de outros políticos da direita baiana, vai ocorrer no Farol da Barra às 9h.
O ex-candidato à Presidência Padre Kelmon, o presidente do Instituto Bahia Conservadora, William Farias, o vereador Alexandre Aleluia, e a advogada Rebeca Martins já marcaram presença. O presidente do PL na Bahia, João Roma, e da deputada federal Roberta Roma também são esperados.
"A Direita está unida em um único propósito: a nossa liberdade. O 7 de setembro, que tradicionalmente acontece no Farol da Barra, mais uma vez, convocará todos os patriotas baianos a irem às ruas pelas garantias de nossos direitos. Ao contrário do que alguns dizem, estamos unidos, sem qualquer interesse pessoal, mas sim pelo futuro de nossas crianças", disse Leandro.
O parlamentar ainda negou que na data já esteja marcada uma outra atividade, de cunho de esquerda, no Farol da Barra, e reiterou que todos os ofícios para a liberação do ato já foram entregues aos órgãos responsáveis.
"Ao contrário do que falaram em uma rádio, no dia 7 de setembro não tem nada marcado na Barra, que não seja o nosso ato. A outra manifestação de esquerda está programada para o dia 8, um dia depois, e em Ondina", completou.
De acordo com o deputado, o ato será marcado por defesas de pautas que integram o conservadorismo, de memória a "momentos históricos" da Direita que ocorreram nos últimos anos na localidade e de apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Mirando uma candidatura ao Senado Federal em 2026, o ex-candidato à Presidência da República Padre Kelmon pode ser filiado ao Partido Liberal PL. De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Kelmon estaria com “o pé no PL de Jair Bolsonaro”.
De acordo com a publicação, os estados que aparecem como opções de filiação são Bahia, Sergipe, São Paulo e Roraima.
Nas últimas eleições, em 2022, Kelmon Luis da Silva Souza, foi candidato pelo PTB e apoiou Bolsonaro no segundo turno, então presidente e candidato à reeleição, nos debates políticos. Anteriormente, o ex-candidato já tinha demonstrado interesse em ser candidato à prefeitura de São Paulo, sendo preterido pelo PRTB, seu atual grupo político, que escolheu Pablo Marçal para a disputa municipal.
Chamado de "impostor" e "falso padre" nas eleições presidenciais de 2022, Padre Kelmon foi elevado de posto na hierarquia religiosa. No último domingo (18), durante o VI Sínodo da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, o baiano Kelmon Luís, de 47 anos, foi nomeado Monsenhor da congregação.
A cerimônia aconteceu na cidade de Lima, no Peru. Padre Kelmon foi nomeado Monsenhor na capela de São Bartolomeu, em um dos bairros mais pobres da capital peruana.
Durante o Sínodo da Igreja Ortodoxa peruana, os representantes da congregação decidiram que Padre Kelmon será coordenador de uma pastoral política da instituição no Brasil. Padre Kelmon recentemente lançou sua pré-candidatura a prefeito da cidade de São Paulo.
Em sua estada no Peru, Padre Kelmon também recebeu de uma instituição local uma comenda como embaixador da paz.
Ex-candidato a presidente pelo PTB nas eleições de 2022, Padre Kelmon entrou com processo por danos morais contra a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil.
De acordo com a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, Kelmon pede R$ 500 mil e direito de resposta pelo fato de a igreja ter publicado uma nota durante o pleito, negando que o candidato pertencia à instituição religiosa.
À coluna, o advogado de Kelmon, Diego Maxwell, afirma que seu cliente "teve sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre".
Ainda de acordo com o jornal, a igreja busca orientação de um advogado para o processo e diz que nunca passou por isso e nem tem uma equipe de defesa constituída.
Em dezembro, a Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil divulgou nota informando sobre o desligamento do Padre Kelmon (PTB). Ao longo da corrida eleitoral, o candidato declarou ser vinculado à igreja, instituição que não é reconhecida pelas igrejas canônicas do antigo patriarcado ortodoxo.
Padre Kelmon, que é natural de Acajutiba, na Bahia, fez dobradinhas nos debates apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a disputa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Padre Kelmon terminou a disputa em 7º lugar, com 0,07% (81.129 votos).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.