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Infiltrações, tetos mofados e zero de respeito com as pessoas, essa é a situação no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), uma das principais unidades de saúde do sudoeste da Bahia. Relatos obtidos pela equipe de reportagem nesta segunda-feira (18), do Bahia Notícias (BN), acompanhados de fotos, indicam problemas como infiltrações, mofo em corredores e dificuldades na comunicação com a equipe de gestão.
“Aqui os pacientes ficam em leitos expostos, com janelas abertas que permitem a entrada de pássaros e outros animais. Há relatos de médicos agindo com descaso, ausência de respeito e falta de zelo no atendimento. Além disso, profissionais de enfermagem relatam atrasos e falta de pagamento de salários”, relata um paciente com medo de se identificar.
Imagens registradas dentro do Hospital por pacientes | Foto: Reprodução / Leitor BN
Ainda temendo represálias da administração do hospital, um paciente procurou a redação do BN para denunciar a situação ‘ultrajante’ no local. Segundo o paciente, o ambiente é de medo dos funcionários serem desrespeitosos.
"Aqui está sempre o mesmo, o ambiente dos pacientes é de medo. Eu tentei tirar uma foto para mostrar a situação e me disseram que não era permitido. Não quero generalizar, pois alguns funcionários são muito complacentes, sabe? Mas já fui abordado dizendo que não poderia registrar. Aqui é um órgão público, eu tenho o direito de me manifestar. Não tirei foto dos rostos, tirei do local", conta o paciente.
As denúncias, que chegam em meio à alta demanda do hospital no fim de semana — que atende dezenas de municípios da região — apontam que o ambiente não estaria adequado para o tratamento de pacientes. A situação levanta questionamentos sobre a segurança e a qualidade do serviço prestado à população.
“A estrutura é insalubre: o teto sem forro, telhado manchado de mofo e infiltração, e também banheiros sem higienização adequada, sujeira generalizada e total ausência de condições mínimas de funcionamento. Os corredores e a enfermaria, as paredes estão sujas e manchadas, e os quartos estão com janelas abertas, sem ambiente de refrigeração adequada, falta de higiene e cuidado com os pacientes”, ressalta o paciente.
A redação do Bahia Notícias entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e com a direção do Hospital Geral de Vitória da Conquista em busca de um posicionamento oficial sobre as denúncias. Até o momento, o hospital não se manifestou sobre o caso.
Foram enviadas perguntas específicas sobre as condições do prédio e o procedimento adotado pela unidade. Até o momento, o hospital não se manifestou sobre o caso. Em nota, a secretaria explicou a situação e garante que esta recebendo investimentos.
“Quanto à denúncia de que um paciente teria sido impedido de registrar imagens dentro do hospital, a Sesab esclarece que a orientação vigente é preservar a privacidade e a segurança de todos os usuários e profissionais. A Sesab reforça seu compromisso permanente com a transparência e a melhoria da rede hospitalar, reafirmando que o Hospital Geral de Vitória da Conquista é referência para toda a região Sudoeste e continuará recebendo investimentos estruturantes para ampliar a assistência à população”, diz a nota.
A questão principal é que, desde que os pacientes estão no local, não houve melhora nas condições do Hospital. “Não é generalizado, temos funcionários maravilhosos e humanos, e tem outros que deixam a desejar. Há uma falta de investimento por parte do governo do estado, com certeza falta política. Precisamos rever essa gestão estadual”, finaliza a paciente contando que se sente refém do descaso.
Leia a nota na íntegra:
“O Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) dispõe de equipe própria de manutenção predial, coordenada pela engenheira Janine, que atua de forma contínua para atender às demandas estruturais da unidade. Ao longo dos anos, o hospital já passou por diversas reformas e ampliações, sempre com o objetivo de garantir melhores condições de assistência aos pacientes e de trabalho aos profissionais.
Ainda em 2025, será lançada uma grande intervenção na unidade, conforme já anunciado pelo governador Jerônimo Rodrigues em junho deste ano (link), que vai contemplar modernizações estruturais e ampliar a capacidade de atendimento.
Quanto à denúncia de que um paciente teria sido impedido de registrar imagens dentro do hospital, a Sesab esclarece que a orientação vigente é preservar a privacidade e a segurança de todos os usuários e profissionais. A Sesab reforça seu compromisso permanente com a transparência e a melhoria da rede hospitalar, reafirmando que o Hospital Geral de Vitória da Conquista é referência para toda a região Sudoeste e continuará recebendo investimentos estruturantes para ampliar a assistência à população.”, finaliza a nota.
Um princípio de incêndio causou susto entre pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital Emec, em Feira de Santana, na manhã desta segunda-feira (17).
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar ao local, o fogo já havia sido controlado pela brigada de incêndio do próprio hospital. Alguns pacientes foram retirados do interior do prédio e permaneceram na calçada até que a situação fosse normalizada. Ninguém ficou ferido.
Em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, capitão Ronivon Pereira Santana, do Corpo de Bombeiros, o fogo teria começado em um aparelho de ar-condicionado do centro cirúrgico.
"Recebemos um chamado da própria equipe médica relatando um princípio de incêndio dentro do centro cirúrgico, deslocamos para o local, a brigada do hospital foi acionada, chegaram antes de nós, retiraram as pessoas e fez o primeiro combate, que foi suficiente para que as chamas não continuassem. Quando nossas equipes chegaram não houve mais necessidade de combate, ficamos só aguardando a evolução", relatou o capitão.
Após o princípio de incêndio ser controlado, funcionários do hospital tomaram as medidas necessárias para lidar com a fumaça no local e garantir a segurança dos pacientes.
Um dos locais mais afetados pela falta de energia com as fortes chuvas foi o Centro Médico Empresarial Labignose, localizado no centro de Feira de Santana. Desde segunda-feira (25), o prédio ficou sem energia por mais de 48 horas, causando prejuízos significativos para os diversos profissionais e pacientes que dependem do serviços
A falta de energia prolongada gerou insatisfação entre os comerciantes, que questionaram a demora da Coelba em solucionar o problema. Segundo os relatos ouvidos pelo Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, as equipes enviadas pela empresa não conseguiram identificar e resolver a causa da falta de energia eficientemente, com quedas recorrentes.
Para Nívia Lacerda, funcionária de um laboratório, relatou que a falta de energia prejudicou o trabalho e causou perdas de produtos. “Perdemos reagentes do laboratório, perdemos clientes porque ficamos fechados. Os reagentes que são refrigerados ficaram fora da geladeira por dois dias e tivemos que descartar”, lamentou.
Tuanny Sampaio, que trabalha em uma clínica de estética, também relatou prejuízos significativos. “Perdemos 20 pacientes nesses dois dias e tivemos perdas de insumos, como botox, no valor de aproximadamente R$ 10 mil”, disse.
Desde o fim de semana, fortes chuvas atingem a região de Feira de Santana, causando diversos transtornos à população. A queda de postes e a interrupção no fornecimento de energia elétrica são os principais problemas enfrentados pelos moradores. Com os prejuízos sofridos, os comerciantes estão considerando tomar medidas legais contra a empresa de energia.
O Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, unidade da Secretaria da Saúde do Estado administrada pelo Einstein, realizará, no próximo sábado (21), das 7h às 13h, um mutirão de consultas ambulatoriais para crianças e adolescentes. Cento e dez pacientes vindos de todas as regiões do Estado e de cidades como Vitória da Conquista, Seabra, Senhor do Bonfim e Porto Seguro estão sendo convocados, de acordo com a ordem na regulação, para os atendimentos.
Farão parte da iniciativa 22 especialistas em coluna e ortopedia geral, além de uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, técnicos e biomédicos. O objetivo é a diminuição do tempo para acesso às consultas na especialidade, através do Sistema Único de Saúde do Estado.
Para ser inscrito na regulação e ser convocado para mutirões como esse, o paciente precisa passar por uma consulta em uma unidade básica de saúde do SUS, que pode ser um posto de saúde ou uma policlínica. Sendo identificada a necessidade de tratamento especializado com um ortopedista, a própria unidade, a Prefeitura-Bairro ou a Secretaria de Saúde do município cadastra o paciente no Sistema de Regulação Ambulatorial – o SRA. Após esse processo, basta aguardar o chamado do hospital.
Em seis meses de funcionamento, o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia chegou ao marco de mais de 3.000 mil cirurgias e 719 atendimentos pediátricos. “Essa é uma especialidade com uma demanda reprimida importante. Por isso, ao realizar mutirões como esse, nosso objetivo é agilizar o atendimento e, consequentemente, o diagnóstico e tratamento dos pacientes, visando melhorar sua qualidade de vida”, destaca Roger Monteiro, diretor do Hospital Ortopédico do Estado da Bahia. “Aos poucos, vamos diminuindo o tempo de espera com encaminhamentos das consultas e exames complementares e, se necessário, indicação para procedimentos cirúrgicos”, completa.
Um médico do município de Ubá, na Zona da Mata mineira, foi condenado a mais de cinco anos de reclusão em regime semiaberto após cobrar por consultas e partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Minas Gerais, que conseguiu na Justiça que o profissional fosse sentenciado em dois processos.
Em um dos processos, o médico deve cumprir a pena de cinco anos de reclusão em regime semiaberto por exigir de 24 pacientes SUS o pagamento de quantias indevidas para que tivessem acesso prioritário a consultas do Pronto Atendimento do Hospital Santa Isabel, entidade filantrópica de Ubá.
Em outro processo, ele foi sentenciado a pena de cinco anos e três meses de reclusão, também em regime semiaberto, por seis cobranças indevidas de gestantes. A Justiça determinou o afastamento do médico da prestação de serviços da entidade.
As informações são do site BHAZ.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.