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operacao sisifo
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (27) cumpre cinco mandados de busca e apreensão contra agentes que atuam no Conjunto Penal de Feira de Santana. Intitulada de Sísifo, personagem grego condenado a rolar uma pedra ininterruptamente, a operação visa desarticular um grupo criminoso responsável pela entrada de materiais ilícitos na carceragem feirense.
Os mandados são cumpridos em residências dos agentes públicos e de outros acusados de integrarem uma organização criminosa. Segundo o Ministério Público do Estado (MP-BA), a apuração teve início após constatação da “recorrente apreensão de diversos materiais ilícitos com os presos”, especialmente celulares, entorpecentes e armas perfurocortantes, “o que levantou evidências da participação ativa de detentos e de policiais penais” no esquema.
O MP-BA informou também que recebeu denúncia contra 14 suspeitos por prática de prevaricação, favorecimento de entrada de celular em presídio, tráfico de drogas, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de capitais. Ainda por força de decisão judicial, os agentes públicos apontados na denúncia foram afastados das suas respectivas funções.
A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), Grupo de Atuação Especial em Execução Penal (Gaep), Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil.
Operação afasta agentes suspeitos de permitir entrada de material para detentos em presídio de Feira
Uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (28) desbaratou um esquema de entrada de materiais ilegais no Conjunto Penal de Feira de Santana. Intitulada de Sísifo, a operação liderada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) cumpre 18 mandados de busca e apreensão contra agentes públicos suspeitos de envolvimento no esquema.
Foto: Humberto Filho / MP-BA
O grupo também foi afastado das funções. As ação foram cumpridas em Feira de Santana, como também em Irecê, Muritiba, Sapeaçu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Presidente Dutra e Santa Bárbara, com a finalidade de reunir mais provas sobre os fatos.
Segundo o MP-BA, a apuração começou após a constatação recorrente de apreensão de diversos materiais ilícitos com os presos, especialmente celulares, entorpecentes e armas perfurocortantes, como facas, “o que levantou evidências da participação ativa de detentos e de policiais penais”, diz o parquet.
Os agentes são investigados pelos crimes de prevaricação, favorecimento de entrada de celular em presídio, e corrupção passiva e ativa, praticados por associação ou organização criminosa.
A operação Sísifo é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e conta com o apoio da Força Correicional da Secretaria de Segurança Pública (SSP), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e da Unidade de Monitoramento de Execução da Pena (Umep) do MP.
Foto: Humberto Filho / MP-BA
Seis promotores de Justiça participaram da operação cujos mandados judiciais foram autorzados pela 2ª Vara Criminal de Feira de Santana.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Oliveira
"Falta de respeito, deboche e avacalhamento".
Disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira ao rebater provocações realizadas pelo vereador Claudio Tinoco (União) antes da votação do novo Plano de Carreira do Magistério Municipal nesta quarta-feira (1º). Em conversa com a imprensa, o sindicalista afirmou que as falas de edil foram uma “falta de respeito” e que não mereciam uma “devolutiva”.