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Policiais federais cumpriram na manhã desta quarta-feira (13) mandados de busca e apreensão em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, e em Curitiba (PR) e Uberlândia (MG). Intitulada de Saque Fácil, a Operação visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Nacional (INSS).
Conforme a Polícia Federal (PF), as investigações, iniciadas em março deste ano, revelaram que a quadrilha, há pelo menos cinco anos, fazia uso de documentos falsos para se passar pelos beneficiários e assim sacar, de forma indevida, benefícios previdenciários, bem como abrir contas bancárias e contratar empréstimos consignados.
Os suspeitos ainda lavaram o produto dos crimes, fazendo milhares de depósitos fracionados e não identificados nas contas bancárias deles. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pela 4ª Vara Criminal Federal de Cascavel (PR).
Na decisão, a Justiça também determinou o sequestro de 12 imóveis pertencentes à quadrilha, além do bloqueio das contas bancárias usadas pelo grupo até o valor de R$ 10 milhões por conta. Os acusados vão responder por diversos crimes, como organização criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso.
Em caso de condenação, as penas somadas podem chegar a mais de 15 anos de prisão. A investigação contou com apoio do Ministério da Previdência, por meio da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (Coinp).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).