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A Polícia Federal (PF) considerou contundentes as provas coletadas durante a Operação Patrocínio Indigno, deflagrada nesta terça-feira (26). Um advogado, um policial militar e a esposa do último tiveram mandados de prisões preventivas cumpridos. “As provas são firmes e fortes no sentido de apontar a participação de todos”, disse o delegado federal Geraldo Silva Almeida, em coletiva de imprensa.
As provas foram obtidas através de mandados de busca no escritório e na residência do advogado, em Feira de Santana; e no Conjunto Penal de Serrinha, na região sisaleira, onde o policial segue detido desde a primeira fase da Operação El Patrón.
Em relação ao deputado Binho Galinha (PRD), apontado como líder da organização criminosa, o delegado federal não informou se as provas podem causar mais comprometimento. “As investigações estão em andamento e os órgãos vão analisar todo o material coletado e posteriormente serão realizadas novas diligências para que se chegue a novos responsáveis”, afirmou o delegado na coletiva.
A Operação Patrocínio Indigno foi realizada pela PF, Receita Federal, Ministério Público do Estado (MP-BA) e Força Correcional Integrada - Force/Coger/SSP/BA. Ela é um desdobramento da El Patrón, deflagrada em 7 de dezembro do ano passado que apura a atuação de uma milícia na região de Feira de Santana.
O grupo é acusado de lavagem de dinheiro oriundo de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
O advogado preso nesta terça-feira (26) durante a Operação Patrocínio Indigno representa um policial militar detido no Conjunto Penal de Serrinha, na região sisaleira. Em coletiva de imprensa, o delegado federal Geraldo Silva Almeida informou que o advogado servia como mensageiro do PM preso para outros integrantes da organização criminosa. Entre os recados, o policial pedia para que provas de crimes da organização fossem destruídas.
“Durante o curso das investigações ficou evidenciado a participação de um advogado que teve acesso a um dos presos da Operação El Patron. A partir daquele momento, ele repassou informações do custodiado para outros integrantes da organização para que assim procedesse com a destruição das provas”, disse o delegado.
O policial militar, que também teve o mandado de prisão cumprido nesta terça, está detido desde a primeira fase da Operação El Patrón, deflagrada em dezembro do ano passado. A esposa dele, alvo também nesta terça, deve cumprir prisão familiar. Os três presos nesta terça não tiveram as identidades informadas.
Um advogado e mais duas pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (26) em Feira de Santana e Serrinha, na região sisaleira. As ações fazem parte da Operação Patrocínio Indigno, um desdobramento da Operação El Patrón que investiga a atuação de uma milícia na região de Feira de Santana. O deputado estadual Binho Galinha (PRD) é apontado com o líder da organização especializada na lavagem de dinheiro oriundo de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
Segundo a Polícia Federal (PF), o advogado e os outros suspeitos são acusados de atrapalhar investigações relacionadas ao grupo miliciano. O advogado, ainda não identificado, defende um dos presos na “Operação El Patrón”, que está detido no Conjunto Penal de Serrinha. Os outros dois alvos são um investigado já preso no município de Serrinha e a esposa do detento, que cumprirá prisão em meio domiciliar por ser mãe de criança menor de 11 anos.
Foto: Divulgação / SSP-BA
A operação cumpriu ainda mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos, no escritório de advocacia em Feira de Santana e em uma cela do Conjunto Penal de Serrinha. Segundo as investigações que se sucederam após a deflagração da “El Patrón”, foram colhidas provas de que um preso, a espoa dele, e o advogado teriam destruído provas digitais de crimes cometidos pela organização criminosa. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Feira de Santana.
A ação foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e pela Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), em atuação integrada com a Secretaria de Segurança Pública, por meio da Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria-Geral (Force), e Receita Federal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.