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operacao falso 9
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou, nesta terça-feira (25), uma operação contra uma organização criminosa acusada de fraudar documentos de jogadores de futebol para desviar valores em contas bancárias. Entre os atletas lesados, segundo apuração da TV Globo, estão Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o zagueiro argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
As investigações apontam que o grupo falsificava documentos dos atletas para abrir contas bancárias em seus nomes. Em seguida, solicitava a portabilidade dos salários, que passavam a ser creditados nas contas controladas pelos criminosos. De acordo com a polícia, a quadrilha teria obtido, até o momento, cerca de R$ 1,2 milhão com o esquema.
Uma das fraudes resultou no desvio de R$ 938 mil apenas dos vencimentos de Gabigol. Assim que os valores eram transferidos, os golpistas realizavam diversas movimentações, saques e compras para dificultar o rastreamento dos recursos.
As investigações tiveram início após as instituições bancárias envolvidas detectarem inconsistências e comunicarem às autoridades. A operação, batizada de "Falso 9", é coordenada pela PCPR com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Até agora, dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana da capital paranaense. A operação também se estende a outros estados, com mandados sendo executados em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Lábrea (AM), em ação conjunta com a Polícia Civil de Rondônia.
A corporação informa que os crimes investigados incluem estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Dos valores desviados, apenas R$ 135 mil foram recuperados até o momento. As vítimas ainda não se pronunciaram publicamente.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".