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operacao colmeia
A Polícia Civil da Bahia deflagrou a 3ª fase da Operação Colmeia, com o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva contra integrantes de um grupo criminoso envolvido com o tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, nesta terça-feira (26). A ação, coordenada pela Delegacia Territorial de Belmonte, no extremo sul do estado, também determinou o bloqueio de até R$ 860 mil em contas bancárias e ativos financeiros dos investigados, como parte de uma estratégia de descapitalização da quadrilha.
Segundo as investigações, a organização possuía uma estrutura hierárquica bem definida, com atuação em diferentes estados. O grupo era responsável por comercializar entorpecentes, aliciar novos membros — inclusive menores de idade — e movimentar recursos de forma fracionada entre várias instituições financeiras, dificultando o rastreamento e ocultando a origem ilícita dos valores.
A rede criminosa era organizada em três núcleos. O primeiro, de comando, concentrava a tomada de decisões estratégicas e o controle sobre a distribuição das drogas. O núcleo operacional executava a venda direta dos entorpecentes e o recrutamento de novos integrantes. Já o núcleo financeiro ficava responsável pela lavagem do dinheiro, utilizando contas de terceiros e movimentações pulverizadas.
“Essa operação representa um golpe estruturado contra o crime. A prisão de lideranças e o bloqueio de ativos financeiros atingem diretamente o poder de articulação e sustentação do bando. Seguiremos firmes na descapitalização desses grupos e na responsabilização penal de todos os envolvidos”, afirmou o delegado Euller Gonçalves, responsável pelo caso.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), deflagrou nesta sexta-feira (4) a “Operação Colmeia” que culminou com a transferência de um dos chefes da organização criminosa investigada do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas para uma unidade de segurança máxima em Serrinha. Também foram cumpridos 18 mandados, sendo 12 de busca e apreensão no município de Belmonte e seis para buscas em celas no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
A operação teve como principal objetivo o combate a uma organização criminosa que atuava com lavagem de dinheiro e no tráfico de drogas, mesmo com seu líder recluso no sistema prisional, como forma de interromper sua atuação criminosa. Além disso, foram executadas medidas de bloqueio de 34 contas bancárias de 10 investigados.
A decisão da Vara Criminal de Belmonte também autorizou o acesso aos conteúdos armazenados em celulares apreendidos, para aprofundamento das investigações.
A ação contou com o apoio da Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento da Região Extremo Sul, com a atuação do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), da CIPE-Mata Atlântica e da CIPT-ES, além da participação da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da Superintendência de Gestão Prisional (SGP).
A operação foi deflagrada pelo MP-BA em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais Sul (Gaeco Sul) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), em atuação integrada com a Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial de Belmonte e sob orientação da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.