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operacao bandeira falsa
O governo venezuelano afirmou ter desmantelado uma "célula criminosa" que planejava atacar o contratorpedeiro USS Gravely da Marinha dos Estados Unidos ancorado em Trinidad e Tobago. Na segunda-feira (27), autoridades de Caracas divulgaram que o grupo supostamente financiado pela CIA pretendia realizar a ação para posteriormente responsabilizar a Venezuela, criando um pretexto para intervenção militar americana no país.
Quatro pessoas foram detidas durante a operação que desarticulou o suposto plano, segundo informações do ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello. As autoridades venezuelanas classificaram a iniciativa como uma operação de "bandeira falsa".
O chanceler venezuelano, Yván Gil, comunicou oficialmente o governo de Trinidad e Tobago sobre a alegada conspiração. "Informei com claridade ao governo de Trinidad e Tobago sobre a operação de bandeira falsa dirigida pela CIA: atacar um navio militar estadounidense parado na ilha e culpar a Venezuela", declarou Gil.
A denúncia ocorre em período de crescente tensão entre Venezuela e EUA. No mês passado, o presidente americano Donald Trump confirmou ter autorizado operações secretas da CIA na América do Sul e mencionou planos para expandir ações militares contra grupos ligados ao narcotráfico na região.
Trinidad e Tobago, nação insular localizada a menos de 10 quilômetros da costa venezuelana, é onde o USS Gravely está ancorado atualmente. Este contratorpedeiro, equipado com mísseis Tomahawk, foi enviado recentemente à região junto com o porta-aviões Gerald R. Ford.
A mobilização naval americana representa a maior presença militar dos EUA na área desde a invasão do Panamá em 1989. As operações americanas no Caribe e no Pacífico resultaram no afundamento de embarcações e causaram 43 mortes, conforme dados do governo dos Estados Unidos.
As autoridades venezuelanas não divulgaram detalhes sobre a identidade dos quatro detidos nem apresentaram evidências concretas que comprovem o envolvimento direto da CIA no suposto plano.
A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, rejeitou as acusações venezuelanas. Em declaração à agência AFP, a líder afirmou que não aceitará "chantagem" e ressaltou: "Nosso futuro não depende da Venezuela e nunca dependeu". O governo trinitário mantém exercícios militares conjuntos com forças americanas.
As autoridades de Trinidad e Tobago justificaram a presença do navio americano como parte de esforços para "reforçar a luta contra o crime transnacional e construir resiliência por meio de capacitação e cooperação em segurança". O governo do país insular também destacou que "valoriza a relação com o povo venezuelano, dada a história compartilhada entre os dois países".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"Na minha opinião, as quatro vagas na majoritária são imexíveis (1 PSD, 1 MDB e 2 do PT). Os partidos que definam seus nomes, dentro dos seus quadros".
Disse o senador Angelo Coronel (PSD) ao comentar a possibilidade de um movimento político voltado à indicação de sua esposa, Eleusa Coronel, como vice na chapa de reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em 2026. A declaração foi dada ao Bahia Notícias após a publicação de um bastidor que mencionava a chance de Eleusa ser considerada para o posto.