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Lançado em parceira com a ONU Mulheres, o Edital Mulheres em Movimento 2024 - por Democracia, Justiça de Gênero e Climática vai apoiar iniciativas de mulheres cis, trans e outras transidentidades, com a distribuição de R$ 3 milhões para 60 iniciativas lideradas por elas em todo o território nacional. O programa do ELAS+ Doar para Transformar está na sua 8ª edição.
Cada grupo, com ou sem registro formal (CNPJ), receberá até R$ 50.000 de apoio flexível para o fortalecimento institucional e de suas capacidades de responder rapidamente aos contextos e crises. Este ano, o Edital também conta com o apoio de Channel Foundation, Equality Fund, Fondation Chanel, Levi Strauss Foundation e Wellspring Philanthropic Fund.
Todas as iniciativas, com ou sem CNPJ, lideradas por mulheres, cis, trans e outras transidentidades, que tenham atuac?a?o direta no atendimento às comunidades, ações de mobilização social, promoção do debate público, advocacy, controle e participação social, atividades de formação e informação, ação coletiva ou trabalho em rede (intermovimentos, intergeracionais, interpaíses) poderão ser inscritas no edital até o dia 10 de junho. Acesse o edital aqui.
Ao longo de quase 24 anos de atuação, o ELAS+ apoiou mais de 1,2 mil grupos e organizações com mulheres na liderança e que atuam na defesa de questões como uma vida sem violência, direitos LBTIs, direito à moradia e à saúde, contra todas as formas de racismo, direito à cidade, direitos trabalhistas, justiça ambiental. "O Mulheres em Movimento é um compromisso do ELAS+ e de seus parceiros com as organizações de mulheres que estão todos os dias trabalhando por justiça social em todos os âmbitos: direitos das mulheres e da população LBTI+, justiça racial, justiça socioambiental, democracia, entre tantas outras agendas para as quais sabemos que têm sido fundamentais”, diz Savana Brito, diretora executiva do ELAS+.
Lançado em 2017, o Mulheres em Movimento é o maior programa do ELAS+, que trabalha com recursos direcionados a iniciativas e soluções sociais desenvolvidas e lideradas por mulheres. Como parte do Edital, o fundo promove encontros, chamados Diálogos, que reúne os grupos financiados para que tenham a oportunidade de construir conjuntamente, entre os diversos segmentos, análises de conjuntura, estratégias coletivas e alianças que impulsionam o seu desenvolvimento.
“O apoio flexível é nosso modo de oferecer recursos financeiros e de desenvolvimento que possam fortalecer institucionalmente essas organizações e sobretudo garantir autonomia para que elas tenham melhores condições de responder rapidamente aos seus contextos, como têm feito mediante todas as crises enfrentadas pelo Brasil e pelo mundo, como a pandemia de Covid-19, os ataques à democracia e a seus direitos, as crises climáticas”, explica Savana. “Com essa iniciativa, o ELAS+ quer incentivar também todo o campo da justiça social e da filantropia a ampliar os esforços em direção ao financiamento feminista e flexível, baseado na confiança e na solidariedade", completa.
O ELAS+, primeiro fundo filantrópico feminista e antirracista por justiça social no Brasil, vai completar 25 anos em 2025. A organização acredita que as mulheres são agentes de mudança e transformação indispensáveis para garantir a participação política de forma solidária e comprometida com a ampliação de direitos nos diferentes territórios do país e, por isso, fortalece os ativismos por meio de seu Edital anual. A consolidação de alianças entre os movimentos de mulheres tem se mostrado fundamental na construção de um futuro coletivo com justiça social, de gênero e climática.
O assassinato da líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete repercutiu internacionalmente. A ONU Mulheres se manifestou condenando o crime e cobrando rigor das autoridades brasileiras nas investigações.
“Garantir a plena responsabilização e a reparação integral são elementos fundamentais para pôr fim ao ciclo de violação de direitos humanos contra as mulheres como Mãe Bernadete Pacífico. Por isso, a ONU Mulheres Brasil insta o Estado brasileiro, em todos os níveis, a investigar, julgar e punir com perspectiva de gênero e raça o assassinato de Mãe Bernadete Pacífico, e com pleno reconhecimento do seu papel como liderança religiosa e defensora de direitos humanos”, diz a organização em nota.
“A ONU Mulheres Brasil insta as autoridades a adotar medidas urgentes para garantir a proteção das mulheres defensoras de direitos humanos contra todas as formas de violência e discriminação, em conformidade com as obrigações internacionais de direitos humanos assumidas pelo país”, diz outro trecho do comunicado.
Nesta sexta-feira (18), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) prometeu rapidez na elucidação dos casos com a consequente identificação dos autores e mentores do crime. Mãe Bernadete também integrava a Conaq [Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos].
A líder quilombola, de 72 anos, foi assassinada na noite da última quinta-feira (17) dentro do Quilombo Pitanga dos Palmares. Ela estava em casa junto com três netos quando uma dupla armada invadiu o local e atirou diversas vezes contra a idosa.
Seu corpo foi sepultado no por volta do meio-dia deste sábado (19) no cemitério da Ordem Terceira do São Francisco, na Baixa de Quintas, em Salvador. O ato foi marcado por comoção entre os presentes e por um esquema de segurança, informou a TV Bahia. Até o momento, nenhum suspeito foi localizado.
Taís Araújo vai receber da ONU Mulheres Brasil o título de defensora dos direitos das mulheres negras. A frente do posto, a atriz vai apoiar iniciativas da organização no combate ao racismo e o sexismo. A esposa de Lázaro Ramos será nomeada nesta segunda-feira (3). Nas redes sociais, os artistas ainda não se pronunciaram sobre a honraria. A também atriz Kenia Maria foi à primeira ganhadora do título de defensora dos direitos das mulheres negras no mundo, concedido pela mesma instituição em março deste ano. Recentemente, a carioca e o marido, o baiano Érico Brás, foram indenizados em R$ 35 mil, por danos morais. Na ocasião, o casal acusou a companhia aérea Avianca de racismo, ao serem expulsos de um vôo que saia de Salvador para a capital carioca (lembre aqui).
A representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman, passa o primeiro carnaval em Salvador acompanhada do marido, Joaquín Molina, representante da Organização Pan-Americana da Saúde. Nadine destacou a surpresa com a aceitação da campanha “Respeita as Mina”. “A Onu Mulheres é parceira do Governo do Estado da Bahia, estamos muito impressionados com a visibilidade da 'Respeita as Mina' e, além disso, a campanha contra o racismo”. O casal pretende aproveitar a folia momesca de diferentes maneiras “Estamos sendo muito bem recebidos, adoramos a preocupação da organização da festa com as mulheres, os negros e as negras. Aqui tem muita variedade, hoje meu marido está fazendo um turbante pra sair no “Filhos de Gandhy” pela primeira vez, mas com certeza não será a última”, completou a representante. Nadine é mexicana e seu companheiro cubano, eles vivem no Brasil há quase quatro anos.
Com a iniciativa, a empresa se torna signatária dos princípios da ONU Mulheres, que visa, entre outras questões, a eliminação da discriminação contra mulheres e meninas e a igualdade de gêneros. "Desde sua criação, Mônica é um exemplo de que as meninas (e as mulheres) devem ter seu espaço garantido na sociedade sem aceitar nenhum tipo de maus-tratos ou violência. Com o projeto Donas da Rua queremos reforçar a autoestima das meninas e a defesa de seus direitos, algo que faz parte do DNA da nossa Turminha desde o princípio", afirmou Mônica, diretora executiva da empresa e inspiradora da protagonista da HQ.
Para isso, uma das principais plataformas do projeto será um site colaborativo (veja aqui) em que meninas poderão contar, através de textos ou vídeos, o que as fazem se sentir como Donas da Rua. "Nosso projeto também busca ser bastante autêntico no que acredita: queremos cada vez mais encorajar as meninas, sejam elas do Limoeiro ou do mundão afora, a serem quem são, a amarem quem são, a saberem seus direitos, a valorizarem suas qualidades, a viverem suas infâncias sem serem tratadas diferente simplesmente por serem meninas. Não vamos deixar que Cebolinhas nenhum nos bote para baixo, pois meninas combinam com o que quiserem!", complementa o texto, publicada na Fanpage da Turma.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.