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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

oms

OMS pressiona países a aumentar preços do tabaco, álcool e açucarados em 50%
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer pressionar os países ao redor do mundo a aumentarem em pelo menos 50% os preços reais do tabaco, álcool e bebidas açucaradas até 2035. A iniciativa chamada “3 em 35”, lançada nesta quarta-feira (2), visa conter o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como cardiopatias, o câncer e a diabetes. 

 

Juntas, as doenças em questão representam mais de 75% de todas as mortes na escala mundial. Segundo a OMS, um relatório recente demonstrou que um aumento, de uma única vez, de 50% no preço desses produtos poderia evitar 50 milhões de mortes prematuras nos próximos 50 anos. 

 

Segundo informações da Agência Brasil, a Iniciativa "3 por 35", está moldada em três grandes áreas: reduzir o consumo prejudicial ao reduzir o acesso; arrecadar receitas para financiar a saúde e o desenvolvimento; e gerar amplo apoio político. Em escala mundial, o projeto prevê a arrecadação de US$ 1 bilhão nos próximos 10 anos. 

 

No Brasil, está prevista para 2027 a introdução do Imposto Seletivo, cobrado sobre bens que prejudicam a saúde, como bebidas açucaradas, bebidas alcoólicas e cigarros. 

 

Entre 2012 e 2022, cerca de 140 países aumentaram os impostos sobre o tabaco e conseguiram aumentar os preços reais em mais de 50%, em média, o que demonstra que uma mudança em grande escala é possível, segundo a OMS. As informações são da Agência Brasil. 

Mpox continua a representar emergência de saúde pública internacional, declara OMS
Foto: Reprodução Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a mpox continua a representar uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII), nível mais alto de alerta da autoridade sanitária. A medida foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta segunda-feira (9). 

 

A decisão foi baseada na recomendação do Comitê de Emergência da entidade, que se reuniu no último dia 5 e emitiu a orientação. Segundo O GLOBO, o comitê justificou  a extensão da iniciativa ao “aumento contínuo do número de casos, incluindo um crescimento recente na África Ocidental, e a provável transmissão não detectada em andamento em alguns países fora do continente africano”.

 

De acordo com a reportagem, essa é a quarta reavaliação desde que a OMS determinou a emergência para a mpox, em agosto d2 2024. 

 

Na ocasião, Adhanom alegou que entre os motivos para a ESPII estavam a explosão de casos na RDC, a expansão da doença para novos países no continente e a identificação de uma nova versão da cepa mais letal do vírus, chamada de Clado 1b, que passou a se disseminar por vias sexuais.

 

Cerca de 16 especialistas fazem parte do grupo que acompanham a questão e aconselha o diretor-geral sobre a emergência do mpox. Dois brasileiros estão entre os participantes, entre eles a coordenadora do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, e o pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz) Eduardo Hage Carmo.

 

Atualmente, a OMS notifica entre 2 mil e 3 mil casos suspeitos por semana, um patamar considerado elevado.

Mulheres com dificuldades para engravidar apresentam cerca de 25% a mais de sintomas depressivos
Foto: Divulgação

Mulheres com dificuldades para engravidar apresentam cerca de 25% a mais de sintomas depressivos em comparação àquelas sem essas dificuldades. Segundo dados de 2023, da Organização Mundial de Saúde (OMS), as mulheres que possuem o sonho da gravidez são as que mais estão vulneraveis para desenvolver a doença, conforme explicou a médica Isa Rocha. 

 

“Essas mulheres podem ter ansiedade, entrar em depressão. Elas restringem tanto a vida e são tantas negativas mensais que entram em período crítico e desenvolvem crises de estresse elevado, que também podem comprometer o corpo físico”,

 

Tentantes são todas as mulheres que estão tentando engravidar. Sejam aquelas que já realizaram algum tratamento para fertilidade ou aquelas que estão tentando engravidar de maneira espontânea. Segundo especialistas, um casal deve procurar ajuda profissional após um ano de tentativas de engravidar sem sucesso, em média.

 

No caso de mulheres acima de 35 anos, a infertilidade pode ser cogitada após seis meses dessas tentativas. Um casal possui 20% de chances de engravidar durante o período fértil da mulher, que acontece todos os meses. Porém, quanto mais avançada a idade da mulher, mais difícil será a gestação natural (dos 26 aos 30 anos, a chance de engravidar é de 18%; dos 31 aos 35, cai para 15%).

 

Além das tentantes com menos de um ano de tentativas, existem aquelas que já identificaram problemas de fertilidade e optaram por tratamentos para ter sucesso na gestação. Nesses casos, a reprodução assistida poderá promover ao casal, as melhores opções de tratamentos para cada caso. A inseminação artificial é um exemplo. 

 

As taxas de sucesso da inseminação artificial podem variar entre 10% e 20%, mas deve-se considerar que o tratamento também é influenciado por fatores externos, como estilo de vida, qualidade da alimentação, vícios, uso de medicação, doenças prévias, entre outros. 

 

Outra opção de tratamento – a mais comum hoje em dia – é a Fertilização in Vitro (FIV), cujas chances de sucesso irão depender muito da idade da mulher, sendo que em mulheres com até 30 anos, chegam a algo entre 60% e 70%, por tentativa. 

 

“As mulheres não devem se deixar abater e com os avanços da medicina reprodutiva, as chances estão sendo ampliadas a cada dia”, disse a especialista. 

 

A fase de tentante é um período muito importante e sensível para o casal. Receber o apoio da família e de profissionais capacitados, caso optem por um tratamento de infertilidade, é fundamental. Nesta fase, é importante também que as reais chances de sucesso sejam explicadas antes da realização de qualquer procedimento. No período de tentativas, é natural que a vida se baseie no ciclo menstrual e exista uma avalanche de expectativas até a menstruação chegar ou não. Por isso, o acompanhamento multiprofissional, contando inclusive com psicólogos, é fundamental.

 

As tentantes devem saber que vários fatores influenciam uma gravidez. Nesse sentido, é importante entender que engravidar, às vezes, acontece rapidamente. Porém, em muitos casos, pode ser mais demorado do que se gostaria. 

 

Assim, o médico vai investigar possíveis causas para a dificuldade de engravidar, podendo ser estilo de vida, infertilidade masculina ou feminina, entre outros. Por isso, vale salientar que além da idade, a fertilidade feminina depende também de a mulher ter útero, de sua reserva ovariana, trompas e ovários funcionais, ciclos menstruais normais e não apresentar problemas hormonais. Já a fertilidade masculina necessita que o homem seja capaz de produzir espermatozoides em quantidade e qualidade suficientes, além de conseguir ejacular. 

 

A alimentação pode se tornar uma grande aliada das tentantes. É importante fazer escolhas corretas sobre o que comer, e assim, ajudar o organismo a se preparar para a nova fase. Nesse sentido, a dica é: diminuir muito a ingestão de alimentos gordurosos, ricos em sódio ou açúcares, e dar preferência às frutas, legumes e verduras. 

 

Além disso, as tentantes devem ficar atentos aos nutrientes como vitamina E, B6, Zinco e Ômega 3. Todos encontram-se nas carnes vermelhas magras, nas sementes, nos peixes, frutas, castanhas e alimentos que contenham germe de trigo e farelo de trigo. Vale lembrar que cada pessoa tem uma necessidade nutricional diferente, assim, é recomendado o acompanhamento individual com um nutricionista. 

OMS alerta para aumento de casos de antraz em humanos e animais
Foto: Reprodução / Freepik

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para um surto de antraz na província de Kivu do Norte, no leste da República Democrática do Congo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 16 casos suspeitos foram registrados, com uma morte confirmada até o momento.

 

O antraz é uma infecção bacteriana causada pela Bacillus anthracis, que afeta principalmente animais de criação, como vacas, ovelhas e cabras, mas pode ser transmitida aos seres humanos por contato direto com animais infectados ou com produtos de origem animal contaminados. Embora raramente ocorra a transmissão entre pessoas, a bactéria produz toxinas perigosas, o que contribui para a alta letalidade da doença.

 

A região onde o surto foi detectado é marcada por intensos conflitos armados entre forças do governo e grupos rebeldes, o que dificulta a resposta sanitária. Para conter a disseminação, a OMS autorizou uma campanha emergencial de vacinação em rebanhos, uma medida essencial para reduzir a transmissão da bactéria entre animais e, consequentemente, para humanos.

 

A vacina contra o antraz é amplamente utilizada em animais e considerada eficaz no controle da doença em áreas endêmicas. Já as vacinas para humanos são reservadas a casos específicos de exposição e possuem disponibilidade limitada.

 

A OMS continua monitorando a situação e alerta para a importância da vigilância epidemiológica e da rápida resposta sanitária, principalmente em regiões vulneráveis e com infraestrutura limitada.

Cerca de 40 pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo a cada minuto, diz OMS
Foto: Reprodução/ TV Brasil

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou, nesta terça-feira (4), que a cada minuto, cerca de 40 pessoas são diagnosticadas com câncer em todo o mundo. O alerta foi feito durante o Dia Mundial da doença, data que serve para alertar acerca da enfermidade. 

 

“Elas não conseguem ser bem sucedidas sozinhas. Em todo mundo, a OMS trabalha com parceiros para criar coalisões globais, catalisar ações locais e amplificar as vozes de pessoas afetadas pelo câncer”, disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

 

O porta-voz afirmou ainda que a organização atua em diferentes áreas, desde o para a eliminação do câncer cervical. 

 

“Estamos trabalhando para melhorar a vida de milhões de pessoas. No Dia Mundial do Câncer, honramos a coragem daqueles afetados pela doença, celebramos o progresso científico e reafirmamos nosso compromisso de promover saúde para todos”, completou o diretor-geral, via Agência Brasil. 

 

As recomendações efetuadas pela entidade para a redução da doença no mundo estão não fumar; praticar atividade física regularmente; comer frutas e verduras; manter um peso corporal saudável; limitar o consumo de álcool.

OMS investiga surto de Marburg após 8 mortes na Tanzânia; vírus é da família do ebola e tem letalidade de 90%
Foto: Reprodução Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta terça-feira (14), que apura um possível surto do vírus Marburg na Tanzânia. A doença causou cerca de 8 mortes na região de Kagera. 

 

Em comunicado divulgado mundialmente, a entidade disse que até o último sábado cerca de 9 casos suspeitos foram notificados, incluindo os 8 óbitos, nos distritos de Biharamulo e Muleba. Até então, o vírus tem uma letalidade de 89%, conforme reportagem do O GLOBO. 

 

“Amostras de dois pacientes foram coletadas e testadas pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública. Os resultados estão aguardando confirmação oficial. Há relatos de que os contatos, incluindo profissionais de saúde, foram identificados e estão sendo acompanhados em ambos os distritos”, comentou a autoridade sanitária.

 

A OMS explicou que os pacientes apresentaram sintomas como dor de cabeça, febre alta, dor nas costas, diarreia, hematêmese (vômito com sangue), mal-estar (fraqueza no corpo) e, em um nível mais avançado da doença, hemorragia externa (sangramento de orifícios).

 

Segundo a publicação, o órgão classificou o risco de Marburg na Tanzânia como “alto”, por conta de fatores como a alta letalidade e a origem desconhecida do surto. Foi ressaltado que os profissionais de saúde estão incluídos entre os casos suspeitos. 

 

A organização, porém, afirmou que o risco global permanece “baixo” e que até então não existem registros de disseminação para outros países, mesmo que exista preocupação quanto aos possíveis riscos. 

 

SOBRE O VÍRUS

O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, onde o ebola foi oriunda. A enfermidade possui uma das taxas de letalidade mais altas já obtidas. A mortalidade do Marburg pode alcançar cerca de 88% dos contaminados.

 

Febre hemorrágica que começa abruptamente, com elevadas temperaturas, dor de cabeça e mal-estar intensos estão entre as causas. De acordo com a OMS, a maioria dos pacientes desenvolve quadros graves em até sete dias. Ainda não existem imunizantes ou tratamentos antivirais disponíveis, mesmo que exista uma série de medicamentos estejam em testes.

 

Já a transmissão ocorre por morcegos frugívoros, que se alimentam de frutas. O vírus pode ser espalhado por humanos pelo contato direto com os fluidos corporais de pessoas contaminadas e por superfícies e materiais infectados.

Diretor-geral da OMS escapa de bombardeio de Israel ao Iêmen que deixou 2 mortos e 11 feridos
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) escapou de um bombardeio de Israel ao Aeroporto Internacional de Sanaa, capital do Iêmen, nesta quinta-feira (26). Segundo o governo iemenita, duas pessoas morreram e onze ficaram feridas no ataque.

 

O caso foi confirmado pelo próprio Adhanom, que afirmou que o bombardeio ocorreu a poucos metros do saguão em que estava, poucos instantes antes do horário previsto para o embarque. O diretor estava no país para uma missão da organização e estava embarcando para Genebra, na Suíça, lar da sede da instituição.

 

“Um dos tripulantes do nosso avião ficou ferido”, informou o diretor. “A torre de controle de tráfego aéreo, a sala de embarque – a poucos metros de onde estávamos – e a pista, foram danificadas”, continuou. Ainda segundo o diretor-geral, nem ele, nem ninguém de sua delegação se feriu durante o ataque.

 

CONFLITO NA REGIÃO

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque foi direcionado a alvos Houthis que estavam no aeroporto. Israel também atacou portos da capital iemenita e uma estação de energia da cidade.

 

O grupo terrorista dos Houthis, financiado pelo Irã, foi fundado e atual no Iêmen. Dese o começo da guerra em Gaza, os Houthis têm lançado mísseis em direção a Israel, em especial no sul do país, em apoio ao Hamas.

1 em cada 6 pessoas vive com deficiência significativa em todo o mundo, diz OMS
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Dados do relatório global sobre igualdade na saúde para pessoas com deficiência, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), projetou que cerca de 1,3 bilhão de pessoas vive com algum tipo de deficiência classificada como "significativa" em todo o mundo. O dado corresponde a uma proporção de 1 em cada seis pessoas. 

 

Segundo a OMS, via Agência Brasil, apesar do desenvolvimento e progresso da saúde mundial, ainda existe uma dificuldade em preservar o direito para este público. 

 

“Pessoas com deficiência têm direito ao mais alto padrão de cuidado em saúde possível, assim como pessoas sem deficiência. [...] Esses resultados ruins se devem às condições injustas enfrentadas por pessoas com deficiência em todas as áreas da vida, incluindo no próprio sistema de saúde. Os países têm a obrigação, conforme previsto na legislação internacional sobre direitos humanos, de abordar as desigualdades na saúde enfrentadas por essas pessoas”, descreveu a entidade de saúde.

 

A OMS pediu aos estados-membros que promovam medidas para garantir a igualdade na saúde para pessoas com deficiência. O órgão ainda solicitou que toda a sociedade civil, inclusive as organizações de pessoas com deficiência e outros parceiros na promoção da saúde, colabore e defenda a implementação de ações para estabelecer o maior padrão a este público.

Vacinas contra o sarampo salvam cinco vidas por segundo, informa dados da OMS
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, desde o ano 2000, vacinas contra o sarampo salvem cerca de cinco vidas por segundo. Mesmo assim, dados divulgados esta semana pela entidade apontam que, apenas em 2023, aproximadamente 10,3 milhões de casos da doença foram registrados em todo o planeta – 20% a mais que em 2022.

 

Em nota, a OMS avalia que a cobertura vacinal inadequada impulsiona o aumento de casos. “O sarampo pode ser evitado com duas doses; no entanto, mais de 22 milhões de crianças perderam a primeira dose em 2023. Globalmente, estima-se que 83% delas receberam a primeira dose no ano passado, enquanto apenas 74% receberam a segunda dose recomendada.”

 

A vacina que previne o sarampo é a tríplice viral, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde do Brasil. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações é que vacina seja aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade. 

 

A OMS destaca a necessidade de uma cobertura vacinal de pelo menos 95% de ambas as doses em todos os países e territórios para prevenir surtos e para proteger a população de “um dos vírus humanos mais contagiosos em todo o mundo”. A vacina contra o sarampo, segundo a OMS, já salvou mais vidas ao longo dos últimos 50 anos que qualquer outro imunizante.

 

O comunicado alerta que, como resultado de lacunas globais na cobertura vacinal, 57 países registaram surtos de sarampo em todas as regiões, exceto nas Américas – um aumento de quase 60% em relação aos 36 países identificados no ano anterior. África, Mediterrâneo Oriental, Europa, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental lideram o aumento substancial de casos, sendo que quase metade de todos os surtos ocorreu no continente africano.

 

“Dados recentes mostram que cerca de 107,5 mil pessoas – a maioria crianças com menos de 5 anos – morreram por causa do sarampo em 2023. Embora isso represente uma queda de 8% em relação ao ano anterior, são crianças demais ainda morrendo em razão de uma doença evitável”, avaliou a OMS.

 

“Mesmo quando as pessoas sobrevivem ao sarampo, podem ocorrer efeitos graves para a saúde, alguns dos podem durar por toda a vida toda. Bebês e crianças pequenas correm maior risco de complicações graves, que incluem cegueira, pneumonia e encefalite (infecção que causa inchaço cerebral e, potencialmente, danos cerebrais).”

 

Brasil livre do sarampo

 

Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil recebeu esta semana da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

 

Dados da pasta indicam que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 5 de junho.

 

Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.

 

O ministério define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou a pasta.

Brasil recebe certificado de país livre da elefantíase da OMS; saiba mais
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O Brasil recebeu nesta segunda-feira (11) o certificado de país livre da filariose linfática, conhecida como elefantíase. A Organização Mundial da Saúde (OMS) entregou o documento durante cerimônia na sede do órgão, em Brasília. 

 

O diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, participou do evento e celebrou a eliminação da doença no território brasileiro. 

 

“Eliminar uma doença é um esforço muito grande por conta das relações entre algumas doenças e a pobreza, uma relação de círculo vicioso. São os mais pobres os que mais adoecem e, quando eles adoecem, se tornam ainda mais pobres. Perdem produtividade, a família tem mais despesas para levar à unidade de saúde, à reabilitação”, disse Barbosa.

 

O porta-voz da Opas ainda comentou sobre a importância de  eliminar doenças passíveis de erradicação. 

 

“Não é só sobre saúde pública. Estamos falando de um imperativo ético e moral. Se temos as ferramentas para eliminar uma doença, temos que identificar onde estão as pessoas acometidas, quais são as barreiras que existem, desenvolver novas estratégias”, explicou.

 

“Para que a gente consiga remover as barreiras e fazer com que as pessoas se beneficiem das inovações que vão sendo desenvolvidas”, afirmou. 

 

Segundo a Agência Brasil, a ministra da saúde, Nísia Trindade também celebrou a eliminação da doença no país. 

 

“Pessoas afetadas pela filariose linfática, é a essas pessoas que dedicamos esse certificado. É a essas pessoas que esperamos poder resgatar, de alguma forma, uma dívida histórica neste país que é a dívida de cuidar, de não permitir as chamadas doenças da pobreza – e não são doenças da pobreza, são doenças da omissão, da falta de cuidado”, acrescentou.

 

A elefantíase é causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti e transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita. Alguns sintomas estão relacionados a edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal.

 

O Brasil se junta a mais 19 países e territórios também certificados pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública, sendo eles o Malawi, Togo, Egito, Iêmen, Bangladesh, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia, Camboja, Ilhas Cook, Quiribati, Laos, Ilhas Marshall, Niue, Palau, Tonga, Vanuatu, Vietnã e Wallis e Futuna.

OMS convoca comitê de emergência para realizar nova avaliação sobre mpox no mundo
Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou seu comitê de emergência para realizar uma nova análise acerca do cenário de mpox no mundo. O encontro está projetado para acontecer no próximo dia 22. Foi em um encontro promovido no mês de agosto, que o mesmo comitê declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.

 

Segundo a OMS, via Agência Brasil, de 2022 a 30 de setembro de 2024, cerca de  109.699 casos de mpox foram confirmados em todo o mundo, além de 236 mortes. Ao todo, 123 países reportaram casos da doença.

 

A África possui a maioria das infecções, com 11.148 notificações entre 1º de janeiro a 3 de novembro de 2024, além de 46.794 casos suspeitos. O continente africado ainda tem também 53 mortes confirmadas por mpox e 1.081 óbitos suspeitos.

 

A República Democrática do Congo lidera a lista de países com 8.662 casos confirmados, sendo 39.501 casos suspeitos, 43 mortes confirmadas e 1.073 óbitos suspeitos pela doença. Em seguida aparecem Burundi, com 1.726 casos confirmados, e Uganda, com 359 casos confirmados.

 

Sobre a nova variante, três novos países confirmaram casos importados da variante 1b: Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue. 

OMS indica 17 doenças com prioridades máximas para que sejam desenvolvidas novas vacinas; confira lista
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) listou, nesta terça-feira (5), cerca de 17 patógenos que causam doenças de forma regular como novos alvos prioritários para a produção de novos imunizantes. Segundo comunicado da OMS, via O GLOBO, essa é a primeira ação do órgão para priorizar patógenos endêmicos com base em requisitos que incluíam carga regional de doenças, risco de resistência antimicrobiana e que causam impactos econômicos. 

 

A análise reforça as prioridades para a pesquisa, produção de imunizantes para outras doenças que já são avaliadas anteriormente, a exemplo de HIV, tuberculose e malária. 

 

O levantamento da OMS ainda procura combater patógenos que estão mais resistentes aos antimicrobianos em todas as regiões, a exemplo do estreptococo do grupo A e a Klebsiella pneumoniae.

 

“Muitas vezes, decisões globais sobre novas vacinas foram motivadas somente pelo retorno do investimento, em vez do número de vidas que poderiam ser salvas nas comunidades mais vulneráveis”, disse a Dra. Kate O'Brien, Diretora do Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da OMS.

 

LISTA

Patógenos onde a pesquisa de vacinas é necessária

Estreptococo do grupo A

Vírus da hepatite C

HIV-1

Klebsiella pneumoniae

 

Patógenos para os quais as vacinas precisam ser mais desenvolvidas

Citomegalovírus

Vírus da gripe (vacina de ampla proteção)

Espécies de Leishmania

Salmonella não tifoide

Norovírus

Plasmodium falciparum (malária)

Espécies de Shigella 

Staphylococcus aureus

 

Patógenos para os quais as vacinas estão se aproximando da aprovação 

Vírus da dengue

Estreptococo do grupo B

E. coli patogênica extra-intestinal

Mycobacterium tuberculose

Vírus sincicial respiratório (VSR)

OMS aprova vacina contra mpox para adolescentes de 12 a 17 anos; saiba mais
Foto: Arquivo Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (14), o uso da vacina contra mpox (varíola dos macacos) da farmacêutica Bavarian Nordic em adolescentes de 12 a 17 anos. O ato conhecido como pré-qualificação foi concedido na última terça-feira (8). 

 

A medida tem o intuito de facilitar o acesso às vacinas em situações de emergência. A decisão da organização chega após a Agência Europeia de Medicamentos ter aprovado no mês passado o uso do imunizante em pessoas desta faixa etária. 

 

Segundo o Metrópoles, uma outra aprovação similar a da OMS foi realizada para imunizante em adultos. A vacina da Bavarian Nordic é distribuída com o nome Jynneos.  

Sars-CoV-2: Nova variante do vírus é encontrada em três estados brasileiros
Foto: Robson Valverde / SES-SC

Uma linhagem do vírus Sars-CoV-2 que vem se espalhando pelo mundo foi detectada no Brasil. A linhagem, chamada de XEC, que pertence à variante Omicron, foi identificada no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina. O primeiro achado foi realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras referentes a dois pacientes residentes na capital fluminense, diagnosticados com covid-19 em setembro.

 

A identificação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC, que atua como referência para Sars-CoV-2 junto ao Ministério da Saúde e à Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

O Ministério da Saúde e as secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foram rapidamente informados sobre o achado. As sequências genéticas decodificadas foram depositadas na plataforma online Gisaid nos dias 26 de setembro e 7 de outubro.

 

Depois das sequências do Rio de Janeiro, também foram depositados, por outros grupos de pesquisadores, genomas da linhagem XEC decodificados em São Paulo, a partir de amostras coletadas em agosto, e em Santa Catarina, de duas amostras coletadas em setembro.

 

Monitoramento

 

A XEC foi classificada pela OMS no dia 24 de setembro como uma variante sob monitoramento. Isso ocorre quando uma linhagem apresenta mutações no genoma que são suspeitas de afetar o comportamento do vírus e observam-se os primeiros sinais de “vantagem de crescimento” em relação a outras variantes em circulação.

 

Esta variante começou a chamar atenção em junho e julho de 2024, devido ao aumento de detecções na Alemanha. Rapidamente, espalhou-se pela Europa, pelas Américas, pela Ásia e Oceania. Pelo menos 35 países identificaram a cepa, que soma mais de 2,4 mil sequências genéticas depositadas na plataforma Gisaid até o dia 10 de outubro deste ano.

Investimento em vacinas pode reduzir uso de antibióticos em 22%, alerta OMS
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o investimento e ampliação da vacinação. De acordo com a OMS, o melhor uso de vacinas para combater um total de 24 patógenos, incluindo vírus, bactérias e parasitas, poderia diminuir o uso de antibióticos em 22% em todo o mundo ao ano. 

 

O número chegaria a cerca de 2,5 bilhões de doses diárias de antibióticos a menos e iria auxiliar com os esforços globais de combate à resistência antimicrobiana. 

 

“Enquanto algumas dessas vacinas já estão disponíveis, mas são subutilizadas, outras teriam que ser desenvolvidas e colocadas no mercado o mais rápido possível. Vacinas são uma parte essencial da resposta para reduzir a resistência antimicrobiana, uma vez que previnem infecções, reduzem o uso excessivo de antimicrobianos e retardam o aparecimento e a propagação de patógenos resistentes a medicamentos”, afirmou a OMS por meio de comunicado. 

 

Cerca de 106 mil mortes associadas à resistência antimicrobiana todos os anos poderiam ser evitada com vacinas já disponíveis, incluindo as doses contra a pneumonia pneumocócica; contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo B, que causa pneumonia e meningite e contra a febre tifoide. 

 

Outras 543 mil mortes associadas à resistência antimicrobiana poderiam não acontecer anualmente caso novas vacinas contra a tuberculose e contra a superbactéria Klebsiella pneumoniae fossem desenvolvidas e distribuídas a nível global. 

 

“O combate à resistência antimicrobiana começa pela prevenção de infecções e as vacinas estão entre as ferramentas mais poderosas para fazer isso. É melhor prevenir do que remediar. Aumentar o acesso a vacinas existentes e desenvolver novas vacinas para doenças críticas, como a tuberculose, é fundamental para salvar vidas e virar a maré contra a resistência antimicrobiana.”, analisou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Diretor da OMS na Europa diz que mpox não é considerada nova covid
Foto: Reprodução Shutterstock

O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, disse nesta terça-feira (20), em Genebra, na Suíça, que a mpox - mesmo sendo tratada como nova variante 1, e estando por trás do surto atual na África, ou da variante 2, responsável pela emergência global em 2022, não é considerada “uma nova covid”.

 

A declaração do porta-voz chega após a população mundial ficar preocupada com a disseminação da doença em todo o mundo, por conta do aumento de casos. 

 

“Sabemos muito sobre a variante 2. Ainda precisamos aprender mais sobre a variante 1. Com base no que sabemos, a mpox é transmitida sobretudo através do contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, disse. “Sabemos como controlar a mpox e – no continente europeu – os passos necessários para eliminar completamente a transmissão,” afirmou Kluge.

 

O diretor regional da OMS relembrou que, há dois anos, foi possível controlar a doença na Europa graças ao envolvimento direto com grupos mais afetados pela enfermidade. 

 

“Implementamos uma vigilância robusta, investigamos exaustivamente novos contatos de pacientes e fornecemos conselhos sólidos de saúde pública”, explicou.

 

“Mudança de comportamento, ações não discriminatórias de saúde pública e vacinação contra a mpox contribuíram para controlar o surto [em 2022]”, disse. “Mas, devido à falta de compromisso e de recursos, falhamos na reta final”, disse, ao citar que a Europa registra, atualmente, cerca de 100 novos casos da variante nova todos os meses.

 

A doença infecciosa é causada pelo mpox, vírus que afeta seres humanos e também animais. Entre os sintomas da doença estão febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e Linfadenopatia.

OMS declara que Mpox voltou a ser emergência sanitária global
Foto: Reprodução / Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a Mpox voltou a ser uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração foi dada nesta quarta-feira (14) após a entidade emitir uma nota de alerta. As atenções se voltam a uma nova variante do vírus, que tem afetado a República Democrática do Congo, que registrou 14 mil casos e 450 mortes neste ano.

 

"A OMS está comprometida em coordenar a resposta global nos próximos dias e semanas, trabalhando em estreita colaboração com cada um dos países afetados e alavancando nossa presença local para prevenir a transmissão, tratar os infectados e salvar vidas", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom.

 

De acordo com o G1, no momento, a avaliação do Ministério da Saúde é de que o risco para o Brasil é baixo. Atualmente, há duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doença. No entanto, nenhuma delas está sendo usada no país.

 

Uma campanha de vacinação em massa é improvável, a menos que ocorra uma grande emergência sanitária global. Essas ações são consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulneráveis.

 

O Ministério da Saúde afirmou que "caso novas evidências demonstrem a necessidade de alterações no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas" sobre a imunização contra a doença.

OMS solicita que fabricantes submetam vacina da Mpox para uso emergencial
Foto: Reprodução / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou que fabricantes de vacinas contra a mpox (varíola dos macacos) submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. O processo é desenvolvido especificamente para otimizar e agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, necessários em situações de emergência em saúde pública. 

 

“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada em abordagem de risco-benefício”, explicou a organização. Através de documento oficial, a entidade pediu ainda que os fabricantes de vacinas contra a doença apresentem dados e informações que possam comprovar que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.

 

De acordo com a OMS, a concessão de autorização para uso emergencial vai  acelerar o acesso às vacinas, principalmente nos países de baixa renda e que ainda não emitiram sua própria aprovação regulamentar. O ato pode facilitar que a Aliança para Vacinas (Gavi, na sigla em inglês) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) consigam adquirir doses para distribuição. 

 

“Existem, atualmente, duas vacinas em uso contra a doença, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage, na sigla em inglês)”, destacou a OMS.

OMS divulga lista dos 30 vírus e bactérias capazes de desencadear uma nova pandemia; confira
Foto: Flávio Carvalho / WMP Brasil/ Fiocruz

Dengue, H5N1 e mpox (varíola dos macacos) são algumas das doenças apontadas com maior probabilidade de causar a próxima pandemia no mundo. O relatório divulgado e atualizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou mais de 30 vírus e bactérias que têm capacidade de gerar uma pandemia mundial. 

 

O número de vírus e bactérias listadas é duas vezes maior do que o ranking realizado em 2017 e 2018, que obteve uma dúzia de micróbios. Segundo publicação do O GLOBO, cerca de 200 cientistas de mais de 50 países elencaram as enfermidades após análise de mais de 1.600 bactérias e vírus.

 

As doenças foram consideradas com “potencial pandêmico” após serem classificadas como altamente transmissíveis e virulentas com capacidade de causar doenças graves em humanos. Foram descritas como doenças perigosas aquelas que não ainda não possuem tratamento ou vacina. 

 

O grupo de coronavírus conhecido como Sarbecovírus, do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, e o Merbecovírus, que inclui o vírus que causa a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) foram os patógenos prioritários no relatório. A mpox adicionada no documento já causou um surto global em 2022 e está em crescente em algumas regiões da África Central. 

 

Ainda aparecem o vírus influenza A, que inclui a gripe e a gripe aviária e as cepas que causam cólera, peste, disenteria, diarreia e pneumonia.

 

De acordo com a reportagem, especialistas do mundo todo, afirmam que é apenas uma questão de tempo até a próxima pandemia. Questões relacionadas à urbanização e o desflorestamento impactam e influenciam o contato entre a vida selvagem e os humanos. Já o crescimento no número de viagens internacionais pode causar novas oportunidades para uma doença encontrar o seu caminho para novas áreas do mundo.

 

  • Febre de Lassa
  • Febre Hemorrágica Argentina
  • Cólera
  • Praga
  • Shigelose
  • Salmonela
  • Pneumonias
  • MERS; Vírus Respiratório do Oriente Médio
  • SARS; Síndrome Respiratória Aguda Grave
  • Ebola
  • Doença de Marburg
  • Zika
  • Dengue
  • Febre amarela
  • Encefalite do carrapato
  • Vírus do Nilo Ocidental
  • Hantavirus
  • Febre hemorrágica Crimean-Congo
  • Gripe aviária (H1 ao H10)
  • Gripe suína (H1 to H3)
  • Vírus Nipah
  • Febre SFTS
  • Febre do Vale do Rift
  • Varíola
  • Vírus varíola
  • Mpox
  • Chikungunya
  • Encefalite Equina Venezuelana
  • Patógeno X
  • Adenovirus
  • Adenovirus 14
  • Síndrome mão, pé e boca
  • Lentivírus
  • Vírus da doença de Borna
  • Hepatite C
  • Hepatite E
  • HerpesHPVParvovírus
OMS anuncia iniciativa para auxiliar no desenvolvimento de vacinas de mRNA contra gripe aviária humana
Foto: Reprodução Shutterstock

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu uma iniciativa com o intuito de dinamizar e acelerar o desenvolvimento, e a acessibilidade de vacinas candidatas de RNA mensageiro, ou mRNA, contra a gripe aviária humana, H5N1, para fabricantes de países de baixa e média renda. 

 

Segundo publicação da Agência Internacional AFP, via O GLOBO, quem estará à frente desta ação será a fabricante argentina Sinergium Biotech, utilizando o Programa de Transferência de Tecnologia de mRNA da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Pool de Patentes de Medicamentos, MPP. 

 

O vírus H5N1 foi detectado pela primeira vez em 1996. No entanto, os surtos de aves aumentou de forma expressiva em 2020, de forma igualitária ao crescimento do número de mamíferos infectados. 

 

O projeto da OMS visa facilitar ainda facilitar a criação de medicamentos essenciais e melhorar o seu acesso. A plataforma  tem o objetivo de implementar no organismo instruções genéticas que levam as células a reproduzir proteínas do vírus para acostumar o sistema humanitário a reconhecê-lo e neutralizá-lo.

Brasil deixa lista dos 20 países com menor índice de vacinação infantil
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Brasil deixou, após dois anos, a lista de países com menor índice de vacinação infantil. É o que aponta estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Em 2021, o Brasil ocupava a sétima posição no ranking. A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023.

 

Segundo a Agência Brasil, o país apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados. A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura de vacinação. Ela ressalta a importância de o país seguir em busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, exclusivamente.

 

“É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias - muitas em situação de vulnerabilidade - estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos”, assinala.

Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros têm algum tipo de alergia e índice deve chegar a 50% em 2050
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Espirros, coriza, dificuldades para respirar, coceira na garganta e manchas na pele são sintomas conhecidos por boa parte da população brasileira que não aparecem apenas em quadros virais. Estes são alguns dos sinais comuns aos diferentes tipos de alergia, que podem ser respiratórias, de pele, alimentares e medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros(as) possuem algum tipo de alergia. A previsão da entidade é que esse percentual chegue a 50% em 2050.

 

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Alergia é lembrado nesta segunda-feira, 8 de julho. A data foi criada com o objetivo de apresentar os tratamentos disponíveis, bem como desmistificar alguns conceitos relacionados a essa condição clínica, de caráter sistêmico e multifatorial, que pode levar a óbito em determinadas situações.

 

A alergia é uma resposta do sistema de defesa do corpo de uma forma exagerada a algum agente (alérgeno), explica Régis Albuquerque, médico alergologista do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh). São, assim, produzidos anticorpos específicos contra esses alérgenos ou formadas células imunológicas com ação inflamatória. 

 

“Inicialmente, ocorre um processo de sensibilização que não é percebida pelo indivíduo. Em contato posterior com esse alérgeno, acontece o desencadeamento da reação alérgica com sintomas que dependem do local; por exemplo, na pele, no trato respiratório ou digestivo, que são os principais locais onde as alergias ocorrem”, explica o alergologista.

 

GENÉTICA

A predisposição genética é um fator para a causa das alergias, mas os fatores ambientais também são determinantes, como, por exemplo, as mudanças climáticas, as queimadas, a poluição e o contato com produtos de limpeza e cosméticos, especialmente para os casos de alergias respiratórias e na pele (caso da dermatite atópica).

 

O diagnóstico de pacientes alérgicos é feito a partir do seu histórico clínico, observando os sintomas e a exposição aos alérgenos. Testes de alergia também auxiliam a determinar o que desencadeia os sintomas, e podem ser feitos na pele, com exame de sangue ou “com a administração do agente suspeito em condições controladas num consultório do médico especialista em alergia ou em ambientes hospitalares”, esclarece Régis Albuquerque.

OMS alerta para risco de transmissão da variante mpox
Foto: Mpox / Getty Images / Reprodução Ministério da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para uma variante mais perigosa da mpox, enfermidade conhecida anteriormente como varíola dos macacos. Segundo a entidade, a República Democrática do Congo tem enfrentado desde 2022 um surto da doença onde a transmissão do vírus entre humanos é considerada intensa e levou a uma mutação até então desconhecida. 

 

Números da OMS indicaram que a taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser 10% mais fatal entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, obteve uma taxa de letalidade de menos 1%. 

 

De acordo com publicação da Agência Brasil, a organização registrou atualmente mais de 95 mil casos confirmados e mais de 200 mortes pela enfermidade em 117 países. 

 

“É um número impressionante quando se considera que apenas alguns milhares de casos de mpox haviam sido relatados até então em todo o mundo e, de repente, estamos nos aproximando de 100 mil casos”, contou a líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências Globais da OMS, Rosamund Lewis.

 

A especialista destacou ainda que existe um surto específico, registrado desde setembro de 2023 no leste da República Democrática do Congo, na província de Kivu do Sul, que é causado por uma cepa de mpox com mutações até então não documentadas.

 

“Essas mutações sugerem que o vírus tem sido transmitido apenas de humano para humano”, disse.

 

Rosamund respondeu ainda sobre o possível risco de que a mutação possa levar a uma maior transmissibilidade da doença e, consequentemente, a nova propagação global da mpox. 

 

“Sim, o risco claramente existe. Já vimos isso antes e sabemos que é possível. Já vimos isso acontecer com a variante 2b”. Estamos vendo a variante 1 sendo transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato sexual em áreas com alta densidade populacional e com grande fluxo de pessoas cruzando fronteiras. Estamos apoiando países para que estejam alertas naquela região”, completou a porta-voz da OMS.

Brasil integra rede da OMS para monitorar coronavírus
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil integrou o grupo internacional para monitorar diferentes tipos de coronavírus e identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. Denominada de CoViNet faz parte de um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no começo da pandemia de covid-19. 

 

No grupo, o Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).  A rede tem 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente. 

 

“Nós temos que ter uma rede que tenha pessoas capacitadas, com bastante expertise, não só na saúde humana, mas também animal e ambiental de coronavírus. E essa rede, então, foi desenvolvida, justamente para dar apoio, não só ao seu país de origem, mas globalmente. O que a gente quer é se antecipar a uma nova pandemia. Isso é um grande desafio no momento no qual os governos, junto com a OMS, estão trabalhando”, explicou a chefe do Laboratório , Marilda Siqueira a Agência Brasil. 

 

A OMS ampliou e consolidou a rede formada durante a pandemia, além de lançar em 2023, uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

 

“Nós temos que continuar fazendo esse trabalho, agora já com uma rede global estruturada dentro de determinados procedimentos para que a gente possa, por exemplo, entender como esse vírus vai evoluindo e o que isso pode ou não influenciar na composição da cepa vacinal”, explica Siqueira.

OMS diz que dengue deve atingir pico e alerta que conter alta de casos é desafio
Foto: Fiocruz/Divulgação

O infectologista Kleber Luz, consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a elaboração de diretrizes estratégicas para prevenção e controle das arboviroses, alertou que o Brasil deve registrar em 2024 recordes históricos de casos e de mortes por dengue e salientou que conter a alta casos no país será um desafio.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil pode chegar a 4,2 milhões de casos de dengue em 2024, quase o triplo do que foi registrado ano passado, cerca de 1,6 milhão. 

 

Até 22 de fevereiro, o Brasil contava com mais de 740 mil casos prováveis de dengue, um aumento de quase 350% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mais da metade do mundo tem alto risco para surto de sarampo, diz OMS
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (20), que mais da metade dos países se encontram em situação de risco alto ou muito alto de surtos de sarampo até o final deste ano. 

 

A declaração foi feita pela consultora técnica sênior sobre sarampo e rubéola da OMS, Natasha Crowcroft. Durante discurso à imprensa, Natasha informou que o sarampo pode saltar caso não sejam preenchidos os programas de imunização. 

 

“O que nos preocupa é que este ano, 2024, temos grandes lacunas nos nossos programas de imunização e se não as preenchermos rapidamente com a vacina, o sarampo irá simplesmente saltar”, disse Crowcroft em entrevista à imprensa, via Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Ela afirmou ainda que segundo os dados da OMS, mais da metade do mundo pode correr risco de contrair surtos de sarampo até o final de 2024. 

 

“Podemos ver, a partir dos dados produzidos com dados da OMS pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), que mais da metade de todos os países do mundo estarão em risco alto ou muito alto de surtos no final deste ano”, disse.

 

O sarampo é uma enfermidade altamente contagiosa, transmitida pelo ar. Crianças menores de 5 anos de idade são atingidas em grande maior parte pela doença. A imunização é a principal ferramenta de prevenção do sarampo. As baixas taxas de vacinação preocupam as autoridades de saúde. 

 

A OMS indicou que as coberturas vacinais insuficientes permitiram que os casos casos de sarampos aumentassem 79%, durante o ano passado. O Reino Unido, por exemplo, emitiu, no final de janeiro, um alerta nacional para conter o surto de sarampo em cidades britânicas. O percentual de crianças vacinadas está inferior a 65% em alguns locais. 

 

Durante a coletiva de imprensa, a porta-voz da OMS solicitou o compromisso dos governos para vacinar e proteger as crianças. 

 

“Tivemos muitos surtos de sarampo em todo o mundo e os países de rendimento médio sofreram muito. Estamos preocupados que 2024 se pareça com 2019”, disse a consultora da OMS.

Cartilha com jogos ajuda jovens a saber se são vítimas de violência
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no Brasil. Mas esta é apenas uma das violências cometidas contra menores de 18 anos. Outras formas de abuso, como a negligência e o abandono e a violência física e psicológica, também podem deixar marcas profundas e comprometer o desenvolvimento. 

 

Por isso, é importante que haja espaço para discussão sobre a proteção de direitos, segundo Danielle Gimenez, gerente do Programa de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. 

 

"Na maioria das vezes, a violência é intrafamiliar. É importante esse diálogo nas escolas, em grupos religiosos, na saúde e em casa também. Os pais estão conversando e mostrando o que é certo e o que é errado, como lidar com algum tipo de violência que venham a sofrer tanto em casa, quanto na rua", explicou à Agência Brasil. 

 

Estar atento aos sinais, muitas vezes sutis, é a primeira forma de verificar situações de violação desses direitos. Pensando nisso, a Fundação para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro está distribuindo mais de 3,5 mil cartilhas sobre o tema.

 

"É uma cartilha interativa, onde tem jogos em que eles conseguem identificar a violência que estão sofrendo através do lúdico. Mostra também os direitos e deveres. Tem o QRCode no final em que pode acessar a cartilha interativa, e ir jogando direto no computador ou smartphone", diz a gerente.

 

Segundo Danielle Gimenez, crianças negras são as principais vítimas, principalmente em razão da desigualdade social a que estão sujeitas, fator que potencializa e agrava o contexto de risco. "É notório para gente que as crianças negras estão em mais situação de vulnerabilidade. A classe econômica também aparece bastante na nossa estatística: são meninas negras em vulnerabilidade econômica."

 

Para denunciar algum tipo de violência contra crianças e adolescentes, ligue para o 190 ou Disque 100. A denúncia pode ser feita também à Justiça ou ao Conselho Tutelar. 

OMS alerta para aumento de falsificações da Ozempic
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para a escassez de medicamentos como um problema global, principalmente em países de baixa e média renda. De acordo com a organização, desde setembro de 2021 o número de insumos em falta em dois ou mais países aumentou em 101%. 

 

O aviso emitido pela organização chama atenção sobretudo para a escassez global, obtida no ano passado de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados também para a perda de peso, como o semaglutida. O medicamento é o princípio ativo do Ozempic, caneta de aplicação na pele para controle do apetite.

 

“Essa escassez de medicamentos é uma força motriz reconhecida para remédios falsificados ou de qualidade inferior e acarreta o risco de muitos procurarem obter medicamentos através de meios não oficiais, como a internet”, destacou a OMS, em nota.

 

Segundo a Agência Brasil, o comunicado informou ainda que por causa da escassez, existe um crescimento em versões falsificadas das substâncias. 

 

“A escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria um vazio que é muitas vezes preenchido por versões falsificadas”, disse a OMS, ao aconselhar pacientes a comprarem medicamentos através de fornecedores autorizados e regulamentados e a serem diligentes ao comprarem de fontes secundárias.

 

“Os perigos associados ao fornecimento de produtos médicos através de canais de fornecimento não autorizados ou informais podem ser considerados um comportamento de risco com consequências graves”, completou.

 

O aviso chega após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificar um lote irregular do Ozempic no Brasil. A empresa detentora do registro - Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda - identificou unidades com características divergentes do medicamento original e comunicou à agência. O lote em questão é o MP5A064.

 

“Sabe-se que os produtos médicos falsificados não têm eficácia e/ou causam reações tóxicas. Não são aprovados, nem controlados pelas autoridades competentes, e podem ter sido produzidos em condições pouco higiênicas por pessoal não qualificado, conter impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, finalizou a OMS.

OMS alerta para aumento de casos de sarampo e reforça vacinação
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo e reforçou a importância da vacinação para prevenir a disseminação da doença.

 

“Os casos de sarampo estão aumentando. É uma das doenças mais transmissíveis. Se uma pessoa se contamina, quase todos ao seu redor vão pegar o vírus, se não estiverem vacinados. Para proteger sua criança, garanta que as vacinas estejam em dia.”

 

Nas últimas semanas, países como México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas após a confirmação de casos, com o óbito de uma criança de 19 meses na província de Salta, na Argentina.

 

No Brasil, o Centro de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta após confirmar um caso importado de sarampo no estado. O paciente é um menino de 3 anos que chegou ao município de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquistão, país com circulação endêmica da doença.

 

Diante da confirmação, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforçou, em nota, a recomendação de aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano e até os 59 anos, conforme calendário nacional de vacinação.

 

“Com a suspeita, foi realizado bloqueio vacinal seletivo nos familiares, vizinhos e profissionais da saúde. A criança está bem e seus familiares não apresentaram sintomas. O município segue monitorando atendimentos por febre, exantema e tosse ou coriza ou conjuntivite, sem identificação de caso suspeito.”

 

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a imunização seletiva é recomendada para todos com idade acima de 6 meses.

 

À Agência Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, lembrou que o sarampo era uma doença controlada no Brasil até 2016, quando o país recebeu a certificação de eliminação do vírus em território nacional. Após um grande surto da doença em 2017 e em 2018, com mais de 40 mil casos registrados, o Brasil perdeu a certificação e voltou a ser um país endêmico, onde o sarampo circula livremente.

 

“Estamos sem registro de casos desde junho de 2022, em busca da recertificação dessa eliminação. Ainda falta melhorar nossas coberturas vacinais, alguns indicadores de vigilância. Já recebemos um status não de país endêmico, mas de país com pendência de recertificação pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em novembro de 2023.”

 

Segundo Kfouri, o que causa preocupação é o aumento recente no número de casos da doença em diversos países. Ao comentar o caso da criança proveniente do Paquistão, o especialista avaliou que o alerta do governo gaúcho é válido.  

 

“É um caso importado, obviamente, não adquirido aqui no nosso território, mas que nos traz esse alerta. Primeiro, da importância da vigilância, de estarmos atentos a qualquer caso suspeito, importado, para que a entrada de um caso aqui não se multiplique e não se torne outros casos secundários, uma cadeia de transmissão e um novo surto.” 

OMS projeta redução de 35% no consumo de tabaco no Brasil até 2025
Foto: Divulgação / OMS

 

Em todo o mundo, há 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco, de acordo com as últimas estimativas do relatório de tendências de tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira (16). O relatório mostra que 150 países estão reduzindo com êxito o consumo de tabaco. 

 

Aqui no Brasil, a redução relativa já superou a marca dos 30%, que é a meta estabelecida pela OMS, entre 2010-2022. De acordo com a entidade, a projeção é que o país alcance 35% de redução no consumo de tabaco até 2025. As tendências em 2022 mostram um declínio contínuo nas taxas de consumo de tabaco no mundo. Cerca de 1 em cada 5 adultos em todo o mundo consome tabaco, em comparação com 1 em cada 3 em 2000.

 

"Houve um bom progresso no controle do tabaco nos últimos anos, mas não há tempo para complacência. Estou surpreso com o quão longe a indústria do tabaco vai para buscar lucros às custas de inúmeras vidas. Vemos que, quando um governo pensa que venceu a luta contra o tabaco, a indústria do tabaco aproveita a oportunidade para manipular as políticas de saúde e vender seus produtos mortais", disse Ruediger Krech, diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS.

 

A entidade afirmou que segue incentivando os países a continuarem implementando políticas de controle do tabaco e a continuarem lutando contra a interferência da indústria do tabaco. Atualmente, a Região do Sudeste Asiático da OMS tem a maior porcentagem de população que faz uso do tabaco, com 26,5%, e a Região Europeia não fica muito atrás, com 25,3%.

 

O relatório mostra que, até 2030, a Região Europeia da OMS deverá ter as taxas mais altas do mundo, com uma prevalência de pouco mais de 23%. As taxas de consumo de tabaco entre as mulheres na região europeia da OMS são mais do que o dobro da média global e estão diminuindo muito mais lentamente do que em todas as outras regiões. Embora os números tenham diminuído constantemente ao longo dos anos, o mundo chegará a uma redução relativa de 25% no consumo de tabaco até 2025, não alcançando a meta global voluntária de 30% de redução proposta em 2010.

 

PAÍSES

Apenas 56 países em todo o mundo atingirão a meta dos 30%, quatro países a menos em comparação ao relatório de 2021. A prevalência do uso do tabaco mudou pouco desde 2010 em alguns países, enquanto seis países ainda estão vendo o aumento do uso do tabaco: Congo, Egito, Indonésia, Jordânia, Omã e República da Moldávia.

 

Pesquisas em diversos países consistentemente demonstram que crianças com idades entre 13 e 15 anos estão utilizando produtos de tabaco e nicotina. Para proteger as futuras gerações e garantir que o uso de tabaco continue a diminuir, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicará o Dia Mundial Sem Tabaco deste ano à proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco.

 

REUNIÃO

No próximo mês, os países se reunirão no Panamá para a 10ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da OMS, na qual o setor do tabaco tentará influenciar as políticas globais de saúde oferecendo incentivos financeiros e em espécie, interferindo nos direitos dos países de proteger a saúde de suas populações. Reforçar a CQCT é uma prioridade global de saúde delineada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Seis a cada dez pessoas com dengue no mundo são brasileiras, indica OMS
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde divulgou na última quinta-feira (21), um relatório com dados da dengue em 2023 no mundo. Segundo o relatório, a cada 10 pessoas que tiveram dengue no mundo, seis são brasileiras. 

 

De acordo com publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o levantamento indicou que neste ano foram registrados 5 milhões de casos da enfermidade no mundo e, desse total, 2,9 milhões ocorreram no país. O relatório mostrou que, globalmente, 5 mil pessoas morreram por causa da dengue em 2023. Até agosto deste ano, o Ministério da Saúde registrou 920 mortes por conta da dengue no Brasil. 

 

O relatório traz o alerta de que a dengue está se tornando mais crítica onde já era endêmica, como é o caso do Brasil. Além disso, a doença ainda está se espalhando para países onde historicamente não circulava, a exemplo da França, Itália e Espanha - países que não conheciam a enfermidade, mas agora já registram infecções locais. 

 

Entre os motivos para o crescimento de casos, está o aquecimento global, que permite que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, sobreviva em novos ambientes. 

 

Os registros da dengue no Brasil mostraram que do total de casos no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total, foram de dengue grave, conhecida como dengue hemorrágica. O país é o segundo da América do Sul com o maior registro de casos.

 

Nesta quinta-feira (21/12), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Batizada como Odenga, o imunizante será destinado a públicos e regiões prioritárias, que devem ser estabelecidas pela área técnica do órgão.

Hospital Materno-Infantil realiza ações e palestras em prol do Setembro Laranja
Foto: Divulgação

O Programa Nacional de Segurança do Paciente está sendo comemorado no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, com palestras e atividades lúdicas, durante este mês de setembro. A ação envolve colaboradores e pacientes internados na unidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elegeu para 2023 o tema “Engajando o paciente para a segurança do paciente”, com o slogan “Amplifique a voz dos pacientes”.

 

As comemorações da 2ª Semana de Segurança do Paciente do HMIJS unem os dois temas de forma humanizada, fortalecendo a implantação dos protocolos e a consciência de todos em relação a redução de danos desnecessários aos pacientes. As atividades foram iniciadas com palestra da enfermeira Gabriella Barros dos Santos, com o tema “Incidentes e eventos adversos em Pediatria. O saber fazer da enfermagem!”. Graduada em Enfermagem pela UESC, Gabriella é mestranda (PPGENF-UESC) e possui especialização em Urgência, Emergência e UTI Neonatal e Pediátrica pela FAVENI.

 

GINCANA E JOGOS 

 

Uma gincana com duração de uma semana conta com equipes de todos os setores do hospital, realizando tarefas e proporcionando uma integração dos colaboradores de forma lúdica, com o fortalecimento da cultura de segurança do paciente. As equipes têm no máximo seis componentes. Ao final, serão premiados os três primeiros lugares. São “Jogo dos 7 erros”, “Quiz da Segurança”, com perguntas e respostas relacionadas aos protocolos já implantados na unidade; o projeto “Mão limpas salvam vidas” e o “Tiktok das metas”, com gravação de paródia utilizando uma ou mais metas da segurança do paciente.

 

Como ação social, as equipes terão que arrecadar kits de higiene e vestuário para distribuir entre os recém-nascidos em vulnerabilidade social. Durante a semana também serão realizadas atividades paras pacientes e familiares, com orientação sobre a correta higienização das mãos, através de uma caixa reveladora. O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio é a primeira maternidade 100 por cento SUS da região sul do Estado. Foi inaugurado pelo Governo da Bahia em dezembro de 2021, tem 105 leitos, é administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS) e já ultrapassou a marca dos 5 mil partos realizados.

INTS arrecada mais de 60 mil itens de material escolar em 3º Torneio Assistencial de Segurança do Paciente
Foto: Divulgação / INTS

O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) promove a 3ª edição do Torneio Assistencial de Segurança do Paciente, com objetivo de fortalecer a cultura de segurança do paciente nas unidades em que realiza gestão.

 

A ação é realizada em celebração ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, comemorado no dia 17 de setembro, e visa aprimorar as iniciativas realizadas nas unidades ao longo do ano sobre o tema em questão.

 

No início de agosto, os diretores e gestores das unidades do INTS, em todo país, foram convidados a participar do torneio, quando tiveram acesso ao edital da competição com as orientações e o recebimento de troféu de agradecimento pelas ações já realizadas. As inscrições das equipes foram realizadas entre os dias 7 e 16 de agosto.

 

"O torneio é dividido em etapas, sendo a primeira foi uma disputa entre cada contrato nosso. Então, cada hospital, cada UPA ou cada região disputaram internamente, elaborando vídeos que envolvam temas segurança do paciente, que foram avaliados por uma banca, com representantes do time da diretoria médica, o diretor do jurídico, um profissional da equipe de TI, e do compliance, para analisar criatividade, inovação e tiveram alguns critérios que são eliminatórios", explica a gerente de Qualidade Assistencial do INTS, Júlia Moscovits.

 

Ao todo foram inscritos 141 times, com mais de 700 colaboradores, da Bahia, de Sergipe e de São Paulo, que juntos conseguiram a arrecadação de mais de 61 mil itens de material escolar para doação a diferentes instituições dos três estados. As entidades serão escolhidas pelo Instituto de Responsabilidade Social do INTS (IRSI), que realiza diversas ações sociais e assistenciais ao longo do ano.


FINAL
A grande final está marcada para o dia 29 de setembro, presencialmente em Salvador, na sede do INTS, com a participação dos representantes das 12 unidades classificadas, que são elas:

 

- HDSAssegura - Região Saca (HDSA) - SP

- Replicadores das Metas Internacionais - Hospital Municipal de Bertioga -SP

- Fala que eu te escuto - UPA Oropó - SP

- Invisíveis de Londres -  Hospital Municipal Guarapiranga - SP

- Identificação - UPA Feira de Santana - BA

- Barbie em a segurança do paciente - Região Itaquaquecetuba - SP

- As meninas superpoderosas - UPA Suzano - SP

- Os highlanders da neonatologia - Maternidade Lourdes Nogueira - SE

- Orange - Hospital Manoel Victorino - BA

- Os inovadores - Hospital Metropolitano - BA

- Equipe desafio - Região Suzano - SP

- Time Out - UPA Brotas - BA

 

Além das escolhidas pelos critérios de avaliação, uma 13ª equipe, a Meta Magens, da UPA Oropó (SP), que conseguiu o maior número de arrecadação dos itens, também terá o direito de competir na final, assim como aconteceu nos anos anteriores, que teve o recolhimento de hemocomponentes e produtos de higiene respectivamente nas duas primeiras edições do evento.

 

"No primeiro ano foram hemocomponentes, e a gente teve 400 doações, que beneficiou quase 900 pessoas. No ano passado foram itens de higiene pessoal, que a gente teve 31 mil itens arrecadados, e a gente ficou muito feliz. Esse ano foi material escolar e nós tivemos aí 61 mil itens arrecadados, onde temos o objetivo de apoiar as crianças que estão em fase escolar", completa Júlia Moscovits.

 

O Torneio Assistencial de Segurança do Paciente visa melhoria assistencial, fortalecimento da cultura de segurança, com envolvimento dos colabores e promove qualificação profissional acerca do tema, que busca a redução dos riscos aos assistenciados das unidades do INTS, com base nos princípios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), coordenados pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde confirma primeiro caso da nova variante da Covid-19 no Brasil
Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde confirmou na manhã desta quinta-feira (17), a notificação do primeiro caso de contaminação da variante EG.5 no Brasil.  O caso aconteceu no Estado de São Paulo. A doença foi detectada em uma mulher, com 71 anos de idade. Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a paciente já está curada. 

 

Ela foi diagnosticada com a doença após apresentar sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça no último dia 30 de julho e realizar a coleta para exame laboratorial no último dia 8 de agosto. O Ministério da Saúde apontou que a mulher estava com o esquema vacinal completo.

 

A Éris como é conhecida popularmente é uma subvariante da Ômicron. A cepa já tinha sido detectada em outros 51 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) informou ao Ministério que a confirmação da variante aconteceu por meio de sequenciamento genético. 

 

O Ministério Público monitora e avalia o cenário epidemiológico da covid-19. A Pasta está atenta às informações sobre novas subvariantes e mantém contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o cenário internacional.

OMS vai listar adoçante aspartame como possivelmente cancerígeno
Foto: Reprodução / Agência Brasil

O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns para a substituição do açúcar. Ele é encontrado em gomas de mascar, biscoitos, sucos de caixinha e refrigerantes. A substância, porém, está prestes a ser classificada como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Um produto entra na lista de possivelmente cancerígeno para humanos quando as pesquisas da Iarc mostram que há alguma evidência de ligação entre a substância e a doença. A decisão da agência não leva em conta quanto de um produto é possível consumir com segurança.

 

A determinação de uma quantidade segura é responsabilidade de um comitê de especialistas da OMS sobre aditivos alimentares, conhecido como Jecfa (o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação), juntamente às determinações dos reguladores nacionais.

A classificação do aspartame como produto cancerígeno, que deve se tornar oficial em 14 de julho, tende a provocar manifestações contrárias por parte da indústria de alimentos, que usa frequentemente o adoçante.

 

Por outro lado, o Jecfa afirmou, em 1981, que o aspartame é seguro para ser consumido dentro dos limites diários aceitos. Por exemplo: um adulto de 60 kg teria que beber entre 12 e 36 latas de refrigerante diet para correr algum risco.

 

O comitê de aditivos também está revisando o uso do produto e deve anunciar suas conclusões sobre quantidades no mesmo dia que a Iarc.

 

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não reconhece nenhuma ligação do aspartame com o câncer. “Existe um consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro, quando consumido dentro da ingestão diária aceitável”, aponta comunicado da Anvisa de 2020.

 

Decisões anteriores da Iarc sobre diferentes substâncias levantaram preocupações entre os consumidores em relação ao seu uso, resultando em ações judiciais e pressionando os fabricantes a reformularem suas receitas e buscarem alternativas. Essas situações têm sido alvo de críticas, que julgam as avaliações da Iarc como confusas para o público em geral.

 

Anteriormente, a Iarc colocou o trabalho noturno e o consumo exagerado de carne vermelha na lista de hábitos e produtos que provavelmente causam câncer, bem como o uso de celulares.

 

Segundo um porta-voz da Iarc, as conclusões dos dois comitês eram confidenciais até julho, mas ressaltou que eles são complementares. A conclusão da Iarc representaria “o primeiro passo fundamental para compreender a carcinogenicidade”.

 

O comitê de aditivos realiza uma avaliação de risco, que determina a probabilidade de ocorrência de um tipo específico de dano, como câncer, em determinadas condições e níveis de exposição.

 

No entanto, tanto a indústria quanto os órgãos reguladores estão preocupados que a condução simultânea dos dois processos possa gerar confusão, segundo cartas enviadas por reguladores dos Estados Unidos e do Japão divulgadas pela Reuters.

 

“Pedimos gentilmente a ambos os órgãos que coordenem seus esforços na revisão do aspartame, a fim de evitar qualquer confusão ou preocupação entre o público”, escreveu a autoridade do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, Nozomi Tomita, em uma carta dirigida à vice-diretora da OMS, Zsuzsanna Jakab.

 

A carta também solicitava que as conclusões de ambos os órgãos fossem divulgadas no mesmo dia, como está ocorrendo atualmente. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

Com auxílio da OMS, Butantan começa a desenvolver vacina contra gripe aviária
Foto: Reprodução / Butantan

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

 

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota.

 

O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa.

 

Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população.

 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

 

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

 

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença. As informações são da Agência Brasil.

OMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid
Foto: Reprodução / OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

 

A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª reunião Comitê de Emergência para Covid-19, conforme informou o Metrópoles. O painel de especialistas da OMS vem se encontrando periodicamente desde janeiro de 2020 para analisar os dados da pandemia e considerar quando seria o momento certo para baixar o nível de preocupação sobre o coronavírus.

 

“Eu aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim do Covid-19 como uma emergência de saúde global”, afirma.

OMS se reúne para discutir possível fim da pandemia da Covid-19
Foto: Divulgação / OMS

Membros da OMS (Organização Mundial da Saúde) se reúnem nesta quinta-feira (4) em Genebra para decidir se a Covid-19 ainda é uma pandemia. A OMS já deixou claro que não há ainda uma previsão sobre quando o anúncio da decisão do comitê seria feito. Tradicionalmente, a agência revela o conteúdo das deliberações dois ou três dias após a conclusão das discussões. As informações são do Uol.

 

Seja qual for a decisão, especialistas e mesmo membros da entidade alertam que o vírus não irá desaparecer e que governos e sociedades terão de conviver com a nova doença. O encontro dos especialistas foi o mesmo que, no final de janeiro de 2020, decretou a emergência global.

 

No começo do ano, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que esperava que o fim da emergência pudesse ser anunciado em 2023. A declaração significaria que a covid-19 não seria mais uma ameaça internacional. Um dos critérios avaliados nesta quinta-feira deverá ser a capacidade de controlar o número de mortes. Ainda que muitas medidas de proteção tenham sido abandonadas por dezenas de governos, a OMS insiste que milhares de pessoas ainda morrem todas as semanas no mundo por conta da covid-19. No auge da crise, mais de 50 mil pessoas perdiam a vida a cada sete dias.

Compartilhamento de informação sobre origem da Covid-19 é cobrado pela OMS aos EUA
Foto: Reprodução/Youtube

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva, na sexta-feira (3), solicitou que os Estados Unidos e outros países compartilhem informações sobre a origem da Covid-19.

 

“Se um país dispõe de informações sobre as origens da pandemia, é essencial que essas informações sejam compartilhadas com a OMS e com a comunidade científica internacional”, afirmou o diretor-geral da OMS.

 

Ele ainda disse que não se trata de "apontar culpados", mas de permitir "avançar nossa compreensão sobre como a pandemia começou para poder prevenir futuras epidemias e pandemias, para nos prepararmos e responder".

 

Antes dos questionamentos ao diretor-geral da OMS, o chefe da Polícia Federal americana (FBI), Christopher Wray, tinha dito em entrevista ao canal Fox News, que a origem da Covid-19 se deveu, provavelmente, a um "incidente em um laboratório em Wuhan", sendo que dois dias antes o Departamento de Energia anunciou  uma tese similar.

Epidemiologista brasileiro Jarbas Barbosa da Silva Jr. assume como diretor da OPAS
Foto: OPAS

O médico epidemiologista brasileiro Jarbas Barbosa da Silva Jr. foi nomeado pelo Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) como diretor regional para as Américas a partir do dia 1° de fevereiro. O anúncio ocorreu durante o 152º encontro do Conselho Executivo da instituição, em Genebra, na Suíça, nesta segunda-feira (31).

 

O epidemiologista sucede Carissa F. Etienne, da República Dominicana, que lidera a organização desde 2012. Jarbas foi eleito diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em setembro de 2022, durante a 30° Conferência Sanitária Pan-Americana em Washington, nos Estados Unidos.

 

Jarbas Barbosa da Silva Jr. é formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco e é especialista em Saúde Pública e Epidemiologia pela Fiocruz. Ele também é mestre em Ciências Médicas e doutor em Saúde Pública pela Unicamp.

 

Antes de se tornar diretor assistente da OPAS, Jarbas Barbosa foi diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, de 2015 a 2018.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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