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Após o impeachment de Augusto Melo, aprovado na noite de segunda-feira (26) pelo Conselho Deliberativo, Osmar Stábile se apresentou oficialmente como presidente interino do Corinthians nesta terça-feira (27). Logo em sua primeira coletiva, ele revelou um cenário crítico nas finanças do clube.
"Primeiro a gente começa pela questão financeira, o jurídico e a administração. Terra arrasada é porque temos que pagar alguma coisa e não tem dinheiro. Onde está o dinheiro? Não tem. Temos que correr atrás para conseguir", declarou.
Stábile evitou comentários sobre a queda de Augusto Melo e reforçou que o foco agora precisa ser no futuro do Corinthians.
"Corinthians é mais importante de ser pensado daqui para a frente. O que aconteceu no Conselho Deliberativo, todos tomaram conhecimento. Nós estamos aqui para dar sequência ao trabalho, alguns bem e outros não. Vamos trabalhar para pensar sempre no Corinthians. Quero deixar claro que se a gente não se empenhar de resolver os problemas do Corinthians olhando para frente, ficaremos refém do passado. O passado é importante para entender o presente. É importante dar sequência no trabalho. Vamos realizar com a gestão transparente, que vai trazer benefícios para o Corinthians", garantiu.
Diante do momento turbulento, o presidente interino pediu união às diferentes correntes políticas do clube. "Gostaria de pedir uma trégua política para as linhas do clube, que entendam que o momento é de ajuda. Não é momento de buscar críticas, querendo mudar a situação. É, enfim, momento de uma trégua", afirmou.
Sobre a situação financeira, Stábile reforçou que pretende implementar um modelo de gestão baseado em planejamento e total visibilidade dos contratos e compromissos do clube.
"Temos que verificar vários contratos. Vamos fazer uma gestão à vista, para não esquecer o que tem que fazer. Alguma ação passa batida, por exemplo. Corinthians não aguenta mais isso. Falei com algumas pessoas: gestão com planejamento, cronograma em tudo. Precisamos, afinal, organizar o Corinthians. Vários presidentes trouxeram ao centenário, cabe a nós preparar o Corinthians para o bicentenário. Precisamos transformar isso aí. Peço a ajuda dos conselheiros e associados", destacou.
O interino também assegurou a permanência de Fabinho Soldado, executivo de futebol, e revelou que as decisões em relação ao elenco e futuras contratações serão tomadas em conjunto com ele e com o técnico Dorival Júnior após seus retornos.
"Em respeito ao Dorival Jr e ao Fabinho Soldado, vamos aguardar o retorno deles e juntamente vamos conversar. Vamos ver as dificuldades que estão encontrando e falar do planejamento de curtíssimo prazo, curto, médio e longo prazo. Vamos ver esses planejamentos para fazer para o futuro. Quero, assim, deixar claro que todo departamento técnico e diretoria de futebol continua da mesma forma que está, e temos que conversar. Próximas janelas, recursos, onde estão, vamos buscar isso", explicou.
Por fim, Osmar Stábile foi questionado sobre o possível rompimento do contrato com a Nike e um suposto acerto com a Adidas, informações que vieram à tona na imprensa nos últimos dias.
"Não tomamos conhecimento ainda. Os números colocados na imprensa, tenho que falar da empresa que é parceira do Corinthians, a Nike. É parceira há muitos anos e temos que respeitar. Temos que respeitar quem está conosco hoje. Qualquer situação diferente disso vamos tratar posteriormente. O importante é tomar conhecimento de tudo o que está acontecendo, ninguém trouxe para nós. Soube pela imprensa. Diretamente para nós, ainda não tomamos conhecimento", esclareceu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).