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Partido de ultradireita alemão anuncia candidata lésbica e neta de nazista para eleições antecipadas
O partido alemão de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD), anunciou Alice Weidel como a sua candidata para as eleições antecipadas de fevereiro de 2025. Assumidamente lésbica, neta de um juiz nazista e casada com uma imigrante, Weidel já surge como segunda colocada em intenções de votos no país.
A deputada de 45 anos é colíder da bancada no partido no parlamento, do qual faz parte desde 2013. Weidel será a primeira mulher a concorrer ao cargo de chanceler pela legenda.
A Alemanha terá eleições antecipadas em fevereiro do próximo ano após o parlamento ter rejeitado um voto de confiança ao chanceler Olaf Scholz nesta segunda-feira (16), o que resultou na dissolução do governo e convocação de novas eleições.
QUEM É ALICE WEIDEL
Eleita em 2017 para o parlamento, Weidel possui um plano de fundo que a faz ter popularidade entre outros públicos além do que já alcança o AfD.
Ela é casada com uma imigrante do Sri Lanka, com quem tem dois filhos. No ano em que foi eleita, quando o país aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ela afirmou que o assunto era trivial quando comparado a problemas como imigração.
Formada em administração e economia, já trabalhou no Goldman Sachs. Além disso, possui doutorado na China sobre o sistema previdenciário chinês, onde também trabalhou como consultora empresarial.
Entre as suas propostas estão a de ampla reforma na União Europeia e possível referendo para deixar o bloco caso não haja mudanças. Além disso, prega a redução de impostos, o fim do salário mínimo e a diminuição da máquina pública.
Cética em relação a políticas ambientais, a deputada propõe acabar com a transição para a economia neutra em carbono e a reativação de usinas nucleares e de carvão.
Além disso, ela prega um combate forte contra a imigração, afirmando que a Alemanha vive “violência excessiva de imigrantes”. Além disso, ela prometeu fechar as fronteiras do país.
PARTIDO SEM CHANCES CLARAS, MAS CRESCENDO
Nas últimas pesquisas divulgadas para a eleição, no dia 13 de dezembro, o Aliança para a Alemanha tinha 19% das intenções de votos, contra 32% da Aliança Conservadora, favorita para o pleito e 17% do Partido Social-Democrata, ao qual pertence o atual chanceler Olaf Scholz.
Atualmente o partido possui somente a quinta maior bancada do parlamento, com 92 deputados, mas as pesquisas indicam um crescimento considerável do AfD para as próximas eleições no país, com possibilidades de dobrar a sua expressão na Casa Legislativa do país.
O chanceler alemão Olaf Scholz pediu ao parlamento do país que declarasse não ter mais confiança nele. A manobra tem o objetivo de forçar eleições antecipadas na Alemanha, atualmente previstas para janeiro de 2025, dando maior força ao Partido Social Democrata, do qual o chanceler faz parte.
A decisão ocorre após o colapso, no mês de novembro, da coalizão governamental armada por Scholz, desencadeado por um desentendimento entre Scholz e o seu ministro das finança, Robert Habeck, do Partido Verde, sobre o orçamento do país para o próximo ano. O rompimento deixou Scholz, que assumiu o poder em 2021, após a renúncia de Angela Merkel, em minoria no parlamento, tornando a sua posição insustentável.
A Alemanha vive uma grave crise econômica, que tem agravado as tensões políticas. A situação reflete o padrão de instabilidade que tem afetado outros países da União Europeia, como a França, que, apenas em 2024, passou por quatro primeiros-ministros diferentes.
A coalizão original de Scholz incluía o seu partido, de centro-esquerda e os partidos Verde e Democrata Livre, que são pró-mercado. O conflito sobre políticas fiscais expôs as divergências ideológicas entre Scholz, que já foi ministro das Finanças e os parceiros que fez durante o seu mandato.
A análise do chanceler e de seus aliados, ao pedir a própria derrota, é de que o partido tenha melhores resultados nas próximas eleições, possibilitando também o surgimento de novas alianças. A manobra, no entanto, é considerada arriscada já que pode abrir espaço para partidos da extrema-direita, como o “Alternativa para a Alemanha” (AfD), que possui origens no movimento neonazista e pode alcançar um resultado recorde no próximo pleito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Kiki Bispo
"A prefeitura encaminhou alguns projetos de financiamento de ônibus regular, dos alternativos que são os amarelinhos. De repente a gente poderia dar uma ordenada nessa categoria importante que são os aplicativos".
Disse o vereador Kiki Bispo (União) ao defender nesta quarta-feira (15), a ordenação de motoristas por aplicativo que atuam em Salvador. Em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, o edil defendeu que a prefeitura faça outros investimentos para ordenar e auxiliar a regulamentação desses profissionais.