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ocupacao carlos marighella
O deputado estadual Tiago Correia (PSDB) protocolou ofícios para o governador Jerônimo Rodrigues e o prefeito de Salvador, Bruno Reis, solicitando com “urgência”, a vistoria por parte do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil (Codesal) no imóvel que abrigava o Centro Educacional Magalhães Neto, localizado na Avenida Sete de Setembro, no Centro da capital baiana. Correia também solicitou ao chefe do Ministério Público da Bahia, Pedro Maia, uma intervenção e acompanhamento do caso.
Desde junho de 2021 o imóvel abriga mais de 200 famílias ligadas ao Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). A ocupação foi batizada como Carlos Marighella, uma homenagem ao deputado federal e guerrilheiro baiano morto pela ditadura militar em 1969. O MLB alega que o imóvel, que hoje pertence a Embasa, ficou abandonado por mais de uma década. Nas redes sociais, o Movimento afirma que as famílias aguardam uma posição do Governo, que nos últimos anos tem anunciado o projeto de moradia no Centro da cidade com os programas Minha Casa, Minha Vida FAR e Minha Casa, Minha Vida Entidades.
Para justificar o pedido, o parlamentar usou a tragédia que ocorreu em uma pousada que abrigava pessoas em vulnerabilidade social em Porto Alegre (RS) na semana passada, onde um incêndio deixou 10 pessoas mortas. Segundo o tucano, é necessário que o poder público tome alguma ação para evitar que uma situação parecida aconteça em Salvador.
“Tal imóvel encontra-se em condições precárias, com indicativo de existência de ligações elétricas e água clandestinas, não apresentando as mínimas condições de segurança elétrica, hidráulica e estrutural, e desta forma colocando em risco a vida de centenas de pessoas”, diz o documento.
A expectativa é de que Tiago Correia dê entrada nos ofícios já nesta sexta-feira (3).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.