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O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. O resultado foi divulgado, nesta sexta-feira (7), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo.
Seguindo os índices divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 3,4% em 2024. Na lista da OCDE, a Índia, que é o país mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, lidera o ranking de crescimento com taxa anual de 6,7%.
Em seguida aparecem China e Indonésia, ambos com expansão de 5%. Segundo informações da Agência Brasil, O primeiro país das Américas a figurar no ranking é a Costa Rica, que cresceu 4,3% em 2024. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, têm a 11ª maior alta (2,8%).
Já entre os primeiros países a formarem o Brics (grupo de nações emergentes: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), o Brasil fica na frente apenas da África do Sul. O salto do PIB do Brasil foi superior à média dos países da OCDE, da União Europeia e do Grupo dos 7 (G7, países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido).
A OCDE tem 38 países, e o Brasil não está entre os membros efetivos, mas iniciou processo de adesão. A organização lista informações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 39 países, entre eles os não membros Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. A Agência Brasil acrescentou o dado da Rússia, que cresceu 4,1% em 2024.
Chile, Grécia, Luxemburgo e Nova Zelândia fazem parte da OCDE, mas não foram listados, pois ainda não terem divulgado dados relativos a 2024.
Confira o ranking:
1) Índia: 6,7%
2) Indonésia: 5%
3) China: 5%
4) Costa Rica: 4,3%
5) Rússia: 4,1%
6) Dinamarca: 3,6%
7) Brasil: 3,4%
8) Espanha: 3,2%
9) Turquia: 3,2%
10) Polônia: 2,9%
11) Estados Unidos: 2,8%
12) Lituânia: 2,7%
13) Noruega: 2,1%
14) Eslováquia: 2%
15) Coreia: 2%
16) Portugal: 1,9%
17) Colômbia: 1,7%
18) Eslovênia: 1,6%
19) Canadá: 1,5%
20) México: 1,5%
A lista inclui ainda países como Suíça, França, Alemanha e Japão, que terminaram o ano de 2024 com um crescimento menor que 1,3%, alguns até mesmo contabilizaram um déficit. Em comparação com os grupos de países, o Brasil despontou a frente do G7, OCDE e União Europeia. Confira:
Brasil: 3,4%
G7: 1,7%
OCDE: 1,7%
União Europeia (27 países): 1%
Zona do Euro (20 países): 0,9%
As informações são da Agência Brasil.
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) enviou uma carta ao governo brasleiro criticando as regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que foi alvo recente de críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Na carta, a OCDE sugeriu a recriação do do voto de qualidade, que dá a um representante do governo o poder de desempate em decisões do conselho.
De acordo com informações da Folha de São Paulo, a OCDE afirmou que o modelo do Carf não tem paralelo no mundo pelo grau de participação dos entes privados nas decisões. A organização disse que uma forma de mitigar problemas, como o potencial conflito de interesses nos julgamento seria recriar o chamado voto de qualidade.
A carta fortalece a posição do ministro Fernando Haddad, que enviou ao Congresso em janeiro uma MP recriando o voto de qualidade que havia sido extinto em 2020. Segundo a Folha, a articulação de Haddad pode ser revertida ou perder força por causa da resistência de membros do Congresso Nacional.
Apesar de o texto respaldar o posicionamento da Fazenda pela volta das regras vigentes antes de 2020, Haddad diz que vai manter o acordo com representantes de empresários para criar um meio-termo entre o que defendia originalmente o governo Lula e o que queriam os contribuintes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.