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Após Bolsonaro indicar um possível voto em Marçal num potencial segundo turno nas Eleições Municipais de São Paulo, o atual prefeito e candidato a re-eleição, Ricardo Nunes disse que "Bolsonaro precisa ter essa clareza" de que o apoio deve ser para ele e não para Marçal, seu adversário na direita nesta eleição.
Minutos antes, Jair Bolsonaro (PL) havia dito, após votar no Rio de Janeiro, que Marçal é uma opção de voto caso Nunes, seu candidato oficial pelas bandas paulistanas, não consiga avançar no pleito. "Contra Boulos, estou com qualquer um."
"A posição dele [Bolsonaro] tem que ser sempre respeitada, como a de qualquer pessoa que toma uma decisão de apoio", disse o emedebista, para em seguida descartar um cenário em que ele fique para trás na eleição.
"Ele vai continuar me apoiando, porque serei eu no segundo turno. Bolsonaro precisa ter essa clareza", continuou.
Nunes deu a declaração após acompanhar Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) numa escola particular no Morumbi, onde o governador votou. Tarcísio não respondeu se Nunes deve buscar endosso de Marçal caso ele vá ao segundo turno contra o psolista.
Essa é "uma discussão para amanhã", disse. "Entendo que todos os eleitores num cenário de segundo turno são importantes", finalizou.
Um Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (19), mostrou que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), está tecnicamente empatado com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), na simulação de primeiro turno da eleição da Prefeitura de São Paulo.
Segundo o levantamento, Nunes aparece na frente com 32% das intenções de voto, seguido de Boulos com 30,1%. Neste primeiro cenário, os dois estão tecnicamente empatados e a margem de erro é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos, porém sem posição invertida em relação à pesquisa feita em fevereiro.

Mais atrás, estão Tabata Amaral (PSB) com 9,6%, Marina Helena (Novo) 5,9% e Kim Kataguiri 5,7% (União Brasil). Foi também estimado um cenário sem o candidato Kim Kataguiri, que pode ter sua candidatura tirada pelo União Brasil. Neste caso, Nunes oscila para 34,3%, enquanto Boulos marca 30,6%.
Em um possível segundo turno entre Nunes e Boulos, o prefeito aparece com 46% das intenções de voto, contra 39,1% de Boulos. É a primeira vez que o prefeito aparece à frente do parlamentar do PSol fora da margem de erro nessa simulação. No levantamento efetuado no mês passado, o emedebista tinha 43,3%, contra 39,6% do psolista.

Já entre aqueles que disseram que votariam com certeza, 21% escolheram Nunes; Boulos (18,4%); Tabata (4,9%). A parlamentar do PSB é a que mostrou o maior índice de “poderia votar”, com 57,9%, seguida pelo atual prefeito (47%) e pelo psolista (42,5%). No geral, 16,1% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou nulo, que não iriam votar, não souberam dizer em quem votariam ou não responderam.
O instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.350 eleitores paulistanos entre os dias 13 e 18 de março. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-05177/2024.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.