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nucleo socioambiental
O Núcleo Socioambiental (NSA) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) inaugurou a quinta horta do judiciário baiano, desta vez no estacionamento do edifício-sede da Corte, em Salvador. No espaço de 3.000 m² serão cultivadas mais de dez hortaliças, que serão doadas a instituições filantrópicas.
“Isso engrandece e vai além das portas do Tribunal”, disse a coordenadora do NSA, desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho, na cerimônia de inauguração realizada na terça-feira (17).
“Fico muito feliz em ver a beleza desta horta. Desejo que a senhora tenha ainda mais saúde para continuar com esse trabalho lindo”, disse a presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende.
Entre os itens plantados estão coentro, couve, alface, quiabo, jiló, mandioca, abóbora e banana. Desde o início do projeto de doações no ano de 2021, mais de duas toneladas de alimentos já foram colhidas e entregues ao Lar da Valorização Individual do Deficiente Anônimo (Lar Vida), ao Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil (NACCI) e à Organização de Auxílio Fraterno (OAF), todas na capital baiana.
Das cinco hortas do tribunal, duas estão no edifício-sede, uma no Fórum Regional do Imbuí; outra no Almoxarifado-Geral, em Mussurunga; e mais uma localizada nas dependências da Casa e Colégio de Órfãos de São Joaquim, no bairro do Comércio. Nessa última, primeira horta fora da Corte, as hortaliças e os legumes cultivados e colhidos no local garantem as refeições das 195 crianças que estudam em caráter integral na instituição.
A implantação do projeto de geração de energia fotovoltaica nas unidades judiciais localizadas no interior da Bahia resultou na economia de R$ 210 mil no último ano. A cifra foi confirmada pelo Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça (TJ-BA), que indica que esta quantia poderá ser destinada para outras áreas importantes da instituição.
Conforme o TJ-BA, a iniciativa alinha-se com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), Resolução CNJ nº 400/2021 e o Plano de Logística Sustentável do do próprio tribunal.
O projeto teve início em 2017 e envolveu um rigoroso monitoramento do consumo e gastos com energia elétrica, em parceria com a Secretaria de Administração (Sead). Houve a substituição de lâmpadas fluorescentes e convencionais por LED; a instalação de células fotovoltaicas para geração de energia solar nas diversas comarcas do interior da Bahia; e campanhas educativas para o desligamento das luzes, elaboradas com apoio da assessoria de comunicação (Ascom).
Além da economia nos gastos, a Core aponta para benefícios ambientais inerentes à redução das emissões de carbono. O projeto acumulou uma produção energética de 306 mil kilowatts/hora (kWh) nos últimos 12 meses, através de oito usinas situadas na capital e interior do estado.
“Estamos orgulhosos com o esforço para tornar nosso Judiciário mais sustentável e eficiente com o apoio diuturno do eminente presidente desta Casa, desembargador Nilson Soares Castelo Branco, secretários, diretores, coordenadores, assessores e servidores. Este é um passo importante em direção à construção de um futuro mais verde e ao cumprimento das metas da Agenda 2030 da ONU. Além disso, os resultados financeiros positivos são uma prova adicional de que a sustentabilidade pode ser economicamente vantajosa”, afirmou a coordenadora do Núcleo Socioambiental, desembargadora Maria de Fátima Silva Carvalho.
O TJ-BA planeja expandir o projeto de geração de energia fotovoltaica com inaugurações de nove novas usinas até o final da gestão, totalizando 17 usinas solares em operação, com a economia projetada de R$ 380 mil, equivalente a 550 mil kilowatts/hora (kWh) de energia elétrica.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.