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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizou uma ação civil pública contra o Nubank, acusando a instituição financeira de adotar condutas abusivas que contribuem para o superendividamento de consumidores. A ação, conduzida pela promotora de Justiça Joseane Suzart, alega que o banco digital "não vem cumprindo o dever de informar e alertar aos consumidores sobre os riscos relacionados à concessão de crédito".
De acordo com a denúncia do MP-BA, as irregularidades incluem a oferta de produtos e serviços sem a prévia autorização do cliente ou sem a apresentação adequada de informações sobre os riscos, aplicação de taxas e juros abusivos. A promotoria também verificou a disponibilização de empréstimos de maneira não autorizada. "Alguns clientes foram submetidos ao pagamento de dívidas sem sequer terem solicitado ou autorizado o referido numerário, muito menos ter acesso ao montante supostamente disposto pela instituição financeira", apontou Joseane Suzart no documento.
A ação cita ainda reclamações de consumidores sobre cobranças indevidas por compras contestadas, parcelamentos realizados sem anuência, imposição de serviços não contratados e exigência de pagamento de prestações já quitadas. A apuração do MP-BA constatou que o Nubank também não disponibiliza opções de amortização de dívidas e quitação antecipada, conforme exigido por lei. A promotora ressaltou que "a concessão irresponsável de crédito promovida pela instituição financeira tem causado o superendividamento de pessoas físicas de boa-fé".
O MP-BA informou que propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ao Nubank, mas a empresa não demonstrou interesse em firmar o acordo. Na ação, o Ministério Público solicita à Justiça uma liminar que obrigue o Nubank a cumprir com o dever de informação, avaliar de forma responsável as condições de crédito dos consumidores com base em dados de proteção ao crédito, e atuar para garantir práticas que preservem o mínimo existencial e previnam o superendividamento.
Entre as obrigações pleiteadas, está a determinação para que a instituição disponibilize opções de amortização e quitação antecipada da dívida, "total ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos juros e demais acréscimos", sem cobrança de tarifas. A ação também pede que o banco apresente condições de renegociação que evitem parcelamentos e juros exorbitantes, não pratique elevação injustificada de preços e aperfeiçoe seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Em nota enviada ao Bahia Notícias, o Nubank contestou as alegações do Ministério Público e reafirmou "o cumprimento rigoroso da legislação, regulamentos e código de defesa do consumidor". "O Nubank atua com ampla transparência e didatismo, oferece taxas de juros competitivas e programas robustos de quitação e renegociação de dívidas —e a instituição tem o melhor atendimento ao cliente no país, de acordo com o ranking de reclamações do Banco Central. Confiamos que todos os pontos serão devidamente esclarecidos para encerramento da ação ajuizada", diz o texto.
A empresa ainda reforçou pontos sobre as operações de crédito: "Prezamos pela transparência e utilizamos linguagem simples e direta para informar aos consumidores sobre regras e taxas de juros de operações de crédito antes da contratação; Os valores são disponibilizados somente após a contratação, que só pode ser feita através do aplicativo do Nu; O Nubank possui taxas de juros competitivas em diversas linhas de crédito e uma política rigorosa de concessão. Com o NuScore, apresentamos a nota de crédito dos clientes e damos transparência sobre os fatores que influenciam na construção ou melhora do perfil de crédito junto à instituição; Disponibilizamos a todos os clientes a possibilidade de antecipar parcelas e quitar dívidas antecipadamente, pelo aplicativo; e Fazemos ações frequentes de renegociação de dívida. A mais recente, e maior delas, ocorreu em abril e ofereceu descontos de até 99% a mais de 6 milhões de clientes", aponta. "O Nubank ocupa a melhor posição no ranking de reclamações do Banco Central há quatro trimestres consecutivos, é campeão há oito anos consecutivos na categoria Bancos e Cartões Digitais – Megaoperações do Prêmio Reclame Aqui, principal plataforma de avaliação de serviço ao consumidor no Brasil e detém do selo RA 1000, conferido às empresas que se destacam pela qualidade excepcional no atendimento", conclui a companhia. (Atualizado às 16h30, para incluir o posicionamento do Nubank)
Fundada em Salvador, em 2018, a startup baiana Solos vem ganhando destaque no cenário nacional ao oferecer soluções de economia circular com foco em sustentabilidade, gestão de resíduos e impacto social. Em 2024, a empresa foi reconhecida como uma das 100 Startups to Watch, na categoria de impacto, em uma iniciativa promovida pelas revistas Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Valor Econômico e Época Negócios, em parceria com a Elogroup e a Innovc. A seleção, divulgada anualmente, destaca as startups mais promissoras do país.
Fundada por Saville Alves, de 33 anos, a Solos conquistou a confiança de gigantes como Braskem, Heineken, iFood e Nubank, além de atuar em parceria com as prefeituras de cidades como Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
“O segmento onde atuamos exige credibilidade. O mais importante não é o melhor preço nem a entrega mais rápida, mas ser autoridade no assunto. Quem nos contrata busca alguém em quem confiar para se associar. Premiações como estar entre as 100 Startups to Watch são fundamentais para calcificar essa autoridade”, afirmou Saville à revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Uma das mais relevantes foi (e continua sendo) a ideia de que “lixo não é de ninguém”. Segundo Alves, todo mundo produz, mas ninguém quer saber dele. “Somos todos corresponsáveis por gerar e dar destino correto aos resíduos”, destacou.
De acordo com o relatório “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2024”, produzido pela Abrema (Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente), apenas 8% dos resíduos sólidos são reciclados no Brasil. “Isso está muito aquém do necessário”, disse Alves.
A startup de Saville Alves vem atuando para contribuir com a melhora desse número. Para isso, atua em três principais frentes. A primeira tem a ver com educação por meio de experiências e conteúdos sustentáveis. “Oferecemos palestras e oficinas, tanto para alunos quanto para o corpo docente. Em geral, os programas duram cerca de quatro meses, metade do ano letivo, e intercalamos conteúdo teórico e prático”, explicou a empreendedora.
A segunda frente é o desenvolvimento de projetos de sistemas de coleta inteligente, que incluem modelos que facilitam o descarte de embalagens, coleta porta a porta, transporte até os pontos de entrega, impulsionamento de cooperativas e gestão de dados de logística reversa.
A terceira frente de atuação é a gestão dos resíduos de grandes eventos, do planejamento à execução. A Solos faz isso no Carnaval de rua de cidades como Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, onde uma infraestrutura é montada com coletores para receber os resíduos, com profissionais autônomos e conscientizados munidos de equipamentos de proteção individual (EPIs).
O trabalho da Solos já gerou R$ 6,6 milhões de renda para cooperativas e catadores e direcionou 1,7 mil toneladas de resíduos para reciclagem. “São 2,5 milhões de pessoas engajadas a partir de nossas ações de conscientização”, comemorou Saville Alves.
Atualmente, a Solos opera com cerca de 30 colaboradores: 90% são mulheres, que ocupam 100% dos cargos de liderança. “Também temos 40% de pessoas pretas ou pardas, 35% LGBTQIA+, eu incluída, e 27% de pessoas oriundas da periferia. Considero essencial que nosso negócio contemple diversidade, porque assim teremos diferentes identidades e interesses no dia a dia”, definiu.
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Mais um término para a conta de Anitta. Desta vez, no entanto, o fim do relacionamento não é romântico. A funkeira aproveitou a temática, recorrente na vida dela para anunciar a nova parceria com um banco digital.
Ex-conselheira do Nubank, a cantora confirmou o rompimento com o banco digital e anunciou a nova parceria com o Mercado Pago.
"Meu relacionamento com banco digital não estava rendendo. E quando não está rendendo, melhor mudar né? Vai ficar roxo de vontade?", disse no vídeo de divulgação.
???? Anitta em comercial para "Mercado Pago". pic.twitter.com/qOb5pdzseV
— ANITTA PATROA (@AnittaPatroa) April 22, 2025
Na época que foi anunciada como integrante do conselho administrativo do Nubank, a artista teve entre as funções atribuídas a ela a participação em reuniões trimestrais para discutir as estratégias do banco digital.
O rompimento da cantora com o banco foi anunciado em 2022, após 14 meses de parceria. Na época, a empresa afirmou que a artista deixava o conselho devido ao crescimento da agenda como cantora, que passou a ser apenas embaixadora da marca. Depois, a imagem dela foi desvinculada da empresa.
A função de Anitta com o Mercado Pago não foi divulgada pelo banco digital. Até o momento, a cantora é tratada como embaixadora. No evento realizado na última terça-feira (22) em São Paulo, a artista falou sobre a relação dela com dinheiro.
"Há 14 anos não tinha essa facilidade online de lidar com o dinheiro ou com o banco facilmente. Não tinha tanta expertise financeira e juntava meu dinheiro em um cofrinho dos 101 Dálmatas. Os meus shows eram de R$ 100, R$ 150 de cachê e juntava R$ 20, R$ 50, naquele cofrinho. Tinha 17 anos e não tinha noção de banco, de ter minha conta, e foi assim que juntei dinheiro e comprei um carro. Depois paguei um clipe de R$ 12 mil com o dinheiro do cofrinho."
De acordo com a Forbes, a fortuna da brasileira é estimada em cerca de meio bilhão de reais. Em 2021, a Forbes México divulgou que o patrimônio da cantora era de US$ 100 milhões, o equivalente a R$ 500 milhões na época.
Salvador se prepara para receber o Open Air Brasil, um evento cultural que trará para a capital baiana a maior tela de cinema a céu aberto do mundo. A edição, que acontecerá em outubro, exibirá filmes durante 12 dias seguidos em uma tela de 325m². A cidade será o primeiro destino da nova turnê do evento, que também passará por outras localidades da região metropolitana até o final do ano.
Além da tela gigante, o Open Air Brasil trará uma novidade para este ano: mais 50 edições do Cinema Inflável, que levará exibições gratuitas a localidades que não possuem salas de cinema. Com uma tela inflável de 10m x 6m, as sessões serão 100% gratuitas.
Idealizado pela agência carioca D+3 Produções, o evento comemora 20 anos de sucesso e, nesta edição, conta com o patrocínio do Nubank.
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O Nubank ultrapassou o Banco do Brasil em número de clientes no segundo trimestre de 2023 e agora é a quarta maior instituição financeira do país.
O banco digital tem 77,6 milhões de clientes, já o BB tem 74,5 milhões, conforme indicam os dados no Ranking de Reclamações do Banco Central (BC).
A Caixa Econômica Federal continua sendo a líder da lista, com mais de 150 milhões de clientes. Veja abaixo a lista completa dos 10 maiores.
Confira a lista:
Caixa Econômica Federal: 150.374.233 clientes
Bradesco: 104.486.688 clientes
Itaú Unibanco: 99.936.353 clientes
Nubank: 77.665.209 clientes
Banco do Brasil: 74.579.521 clientes
Santander: 64.360.563 clientes
Original: 50.266.862 clientes
Mercado Crédito: 47.390.877 clientes
AME Digital: 32.678.718 clientes
Pagbank-Pagseguro: 29.451.137 clientes
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.