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neuritania pacheco
Policiais apreenderam um segundo adolescente acusado de envolvimento na morte de uma mulher trans em Sobradinho, no Sertão do São Francisco. Neuritânia Pacheco, de 48 anos, foi morta por apedrejamento. Ela foi encontrada sem vida em um campo de futebol da cidade, no dia 14 de dezembro passado.
Segundo a Polícia Civil, a apreensão ocorreu na última terça-feira (28). No dia 9 de janeiro, um primeiro suspeito, de 17 anos, foi apreendido por envolvimento no crime. O jovem – que estava escondido na casa de uma tia na zona rural de Juazeiro, na mesma região – foi autuado por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.
Conforme a delegada Lígia Nunes de Sá, que apura o caso, informou que a ação foi motivada por vingança. No entanto, o motivo da desavença e as circunstâncias do assassinato não foram detalhados. Ainda segundo informações, Neuritânia era servidora da prefeitura de Sobradinho e trabalhava como auxiliar de serviços gerais na Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes.
À polícia, familiares da vítima disseram que no dia do crime, Neuritânia havia saído para um encontro amoroso, mas a polícia não detalhou se há relação entre o suposto encontro e o homicídio.
O último relatório da Associação Nacional de Travestis apontou o Brasil como o país que mais mata pessoas trans, registrando 122 mortes violentas no ano passado.
No mesmo relatório, a Bahia aparece com oito casos, o que colocou o estado como o quinto que mais violento para pessoas trans. São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro registraram mais crimes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).