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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, realizou um discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidades (ONU) nesta sexta-feira e afirmou que o seu país “está vencendo”.
Quando subiu ao palco do plenário das Nações Unidas, um grande número de delegações foi visto saindo do salão, bem como vaias puderam ser escutadas quando o chefe de governo israelense se aproximou do púlpito. A desordem foi tão fora dos padrões da assembleia que o presidente da sessão precisou pedir silêncio às delegações.
Durante a abertura de seu discurso, Netanyahu afirmou que estava indo ali para “esclarecer as coisas” e afirmou que gostaria de se defender das “mentiras e calúnias” que escutou. “Meu país está em guerra, lutando por sua vida. Devemos nos defender desses assassinos selvagens. Nossos inimigos buscam não apenas nos destruir, eles buscam destruir nossa civilização comum e nos devolver a uma era sombria de tirania e terror”, afirmou.
Conforme a CNN Brasil, o primeiro-ministro discursou enquanto o seu país continuava a atacar alvos do Hezbollah, grupo fundamentalista islâmico, no sul do Líbano, em meio a temores de que os ataques pudessem se transformar em uma guerra regional de grandes proporções.
ATAQUES AO IRÃ
Em seu discurso, Netanyahu ainda tentou jogar a culpa pelo conflito no maior inimigo de Israel na região, o Irã. Segundo ele, Israel estava se defendendo contra os iranianos em sete frentes diferentes.
“Não há lugar no Irã que o longo braço de Israel não possa alcançar. E isso é verdade para todo o Oriente Médio. Longe de serem cordeiros levados ao matadouro, os soldados israelenses lutam com uma coragem incrível”, afirmou Netanyahu.
O chefe de governo israelense terminou a sua participação na Assembleia-Geral das Nações Unidas afirmando: “Tenho outra mensagem para esta assembleia e para o mundo fora deste salão: estamos vencendo”.
A procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu a prisão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, bem como do líder do Hamas Yahya Sinwar. Os juízes do TPI devem agora avaliar os pedidos de prisão relacionados a crimes de guerra.
Além do primeiro-ministro israelense e do líder do Hamas, o ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant e duas outras lideranças do Hamas tiveram sua prisão requisitada pela procuradoria. De acordo com Karim Khan, promotor-chefe do tribunal, em entrevista para a CNN, os líderes do Hamas são acusados de “extermínio, assassinato, tomada de reféns, estupro e agressão sexual durante a detenção”, enquanto que os líderes israelenses devem responder por “causar extermínio e usar da fome como método de guerra”.
Os pedidos contra os políticos israelenses marcam a primeira vez que o Tribunal tem como alvo o principal líder de um aliado próximo dos EUA. No mês passado, em face de relatos de que o promotor-chefe do TPI estava considerando esta linha de ação, Netanyahu afirmou que qualquer mandado de prisão do TPI contra altos funcionários do governo e militares israelenses seria “um ultraje de proporções históricas”.
Em resposta aos comentários do primeiro-ministro, Khan afirmou que “ninguém está acima da lei”. Israel não é membro do TPI. No entanto, o tribunal afirma ter jurisdição sobre áreas afetadas pela guerra, uma vez que os líderes palestinos concordaram formalmente a formar vínculos com o tribunal em 2015.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.