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neil gaiman
O escritor e roteirista Neil Gaiman, conhecido por obras como Coraline e Sandman, falou pela primeira vez sobre as denúncias de abuso sexual feitas desde 2024, que no início desta semana ganhou relatos de novas vítimas em uma reportagem da revista Vulture.
Em uma publicação do próprio site, Gaiman afirmou que nenhuma atividade sexual aconteceu de forma não consensual e que algumas das histórias contadas não procedem.
"Nos últimos meses, tenho assistido às histórias que circulam na internet sobre mim com horror e consternação. Fiquei quieto até agora, tanto por respeito às pessoas que estavam compartilhando suas histórias quanto por um desejo de não chamar ainda mais atenção para muita desinformação... agora cheguei ao ponto em que sinto que devo dizer algo. Estou longe de ser uma pessoa perfeita, mas nunca me envolvi em atividade sexual não consensual com ninguém. Nunca", disse.
As primeiras denúncias apareceram no podcast Master, em julho de 2024. Do total de vítimas, duas teriam trabalhado para Gaiman e as outras tiveram contato com ele por serem fãs do trabalho. Os abusos teriam ocorrido entre 1986 e 2022.
"Voltei a ler as mensagens que troquei com as mulheres ao redor e depois das ocasiões que foram posteriormente relatadas como sendo abusivas. Essas mensagens são lidas agora como eram quando as recebi – de duas pessoas desfrutando de relacionamentos sexuais totalmente consensuais e querendo se ver novamente. Na época em que eu estava nesses relacionamentos, eles pareciam positivos e felizes de ambos os lados."
Nos relatos, as vítimas afirmam que o escritor forçava elas a chamarem ele de "mestre", além de praticar chantagem emocional e profissional. As acusações são de sexo violento, com imposição de dor e sem consentimento das vítimas.
"Algumas das histórias horríveis que estão sendo contadas agora simplesmente nunca aconteceram, enquanto outras foram tão distorcidas do que realmente aconteceu que não têm relação com a realidade. Estou preparado para assumir a responsabilidade por quaisquer erros que cometi. Não estou disposto a virar as costas para a verdade, e não posso aceitar ser descrito como alguém que não sou, e não posso e não vou admitir ter feito coisas que não fiz."
Cerca de oito mulheres acusam o autor britânico Neil Gaiman, de Coraline e Good Omens, de abuso sexual entre 1998 e 2022. Os relatos foram divulgados pela revista norte-americana Vulture.
Segundo a revista, uma das vítimas foi babá do filho caçula do autor, uma outra teria prestado serviço ao escritor, enquanto o restante seriam fãs. A mulheres relataram que Gaiman as submetiam a relações sexuais violentas, dolorosas e sem consentimento.
Além das agressões sexuais, a revista afirma que o escritor utilizava de seu poder e influência para chantagear as mulheres emocional e profissionalmente. O escritor também teria forçado beijos e toques indesejados sem permissão.
As primeiras acusações de abuso sexual contra o escritor foram divulgadas no podcast Master, da Tortoise Media, em junho de 2024. Desde então, o autor tem negado todas as acusações. À Vulture, a defesa de Gaiman afirmou que as relações do escritor com as mulheres foram “consensuais”.
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