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nego bispo
A secretária geral do CNJ, Adriana Cruz, fez uma homenagem a Nego Bispo durante a palestra “A Proteção do Poder Judiciário para indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais” nesta terça-feira (5). Nego Bispo estava prestes a completar 64 anos quando faleceu, no domingo (3), deixando sua influência na luta quilombola e anticolonialistas, além de livros que escreveu sobre os temas.
Adriana substituiu o conselheiro João Paulo Schoucair, que teve um imprevisto familiar, e ministrou a palestra. “Os conflitos chegam nas nossas mesas eles são atravessados por todos esses marcadores de desigualdade social de gênero de orientação sexual”, destacou.
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“Nós, infelizmente, ou muito de nós, achamos que podemos fazer o luxo de interferir nesses conflitos, arbitrar esses conflitos e não compreender como eles se estruturam, como eles se estabelecem, como eles nascem, como eles se estabilizam. Então, fazendo coro aqui ao conselho, a minha fala é uma fala de conclamação para que nós nos enfajemos nesse esforço é que é um imperativo constitucional de atender todas as pessoas sem qualquer forma de discriminação na sua forma mais profunda”, pediu.
Ela ainda terminou sua fala com a leitura do poema “Não fomos colonizados”, de Nego Bispo. “Eu até tinha pensado em pedir um minuto de silêncio por ele, mas eu acho que eu vou utilizar as suas palavras”, refeltiu.
CONFIRA O POEMA
“Quando nós falamos tagarelando
E escrevemos mal ortografado
Quando nós cantamos desafinando
E dançamos descompassado
Quando nós pintamos borrando
E desenhamos enviesado
Não é por que estamos errando
É porque não fomos colonizados”.
- Nego Bispo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.