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A prefeitura de Nazaré, no Recôncavo, entrou com uma ação civil pública por improbidade administrativa [ato ilegal cometido por agente público] contra a ex-prefeita Eunice Barreto (União). A atual gestão, sob comando do prefeito Benon (PSD), acusa a ex-gestora de falsificar informações financeiras sobre recursos do Fundeb e do Salário-Educação.
Conforme o Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, a ação afirma que Eunice Barreto declarou que havia R$ 4,2 milhões nas contas do Fundeb em 31 de dezembro de 2024, mas os extratos bancários indicavam saldo de apenas R$ 534,06. A petição também aponta divergências nos dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope). A ex-gestora teria informado R$ 1,8 milhão disponíveis do Salário-Educação, quando o valor real seria de R$ 4,1 mil.
De acordo com a atual administração, as supostas irregularidades geraram restrições em sistemas federais, o que impossibilitaria o município de firmar convênios, receber transferências voluntárias e realizar operações de crédito. A prefeitura afirma ainda que o erro comprometeu investimentos obrigatórios em educação e colocou Nazaré no Cauc, o cadastro de inadimplência do Tesouro Nacional.
A medida pede também multa de até o dobro do valor do dano; suspensão dos direitos políticos por cinco anos; proibição de contratar com o poder público por três anos; e ressarcimento dos prejuízos e pagamento de custas processuais.
Vereador eleito pelo município de Nazaré, Ailton Figueiredo Souza Júnior, conhecido como Júnior Figueiredo (PSDB), esteve presente na cerimônia de posse, realizada na noite desta quarta-feira (1º). Durante a realização do ato, quando teve seu nome citado, Júnior foi bastante vaiado e pediu a palavra para rebater os protestos dos presentes.
Durante a fala, o vereador disse não entender o motivo dos protestos contra ele e afirmou que vai continuar com o trabalho na cidade. Vale lembrar que Júnior Figueiredo foi um dos últimos investigados presos na primeira fase da Overclean, que apura desvios de recursos por emendas parlamentares através de licitações. Durante as investigações, o suspeito foi identificado como operador do esquema no âmbito da prefeitura de Lauro de Freitas.
"Podem vaiar, porque a vaia é dos fracos, covardes! Um momento lindo desse de festa... Não estou entendendo isso. Estou tranquilo, sabe por que? Porque o povo me elegeu vereador e eu estou aqui de cabeça erguida para continuar o meu trabalho na minha querida Nazaré", iniciou Júnior Figueiredo.
"Vaiem... Vaiem mesmo, eu gosto de ficar famoso. Graças a Deus, sempre trabalhei pela minha terra, e vou continuar trabalhando. Inveja mata, cuidado. Eu incomodo, mas quanto mais vaias, mais força eu terei para trabalhar", finalizou.
Ao sair da Prefeitura de Nazaré, Júnior Figueiredo foi bastante vaiado e precisou ser escoltado pela Guarda Municipal da cidade. Veja o momento abaixo, registrado pelo Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias.
OPERAÇÃO OVERCLEAN
Deflagrada no início de dezembro, a Operação Overclean visa desarticular o esquema que envolve fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro. Além da PF atuam nas ações agentes do Ministério Público Federal (MPF), da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo a Polícia Federal (PF), durante o período investigado, a organização criminosa teria movimentado em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.
Mesmo preso desde a primeira fase da Operação Overclean, o vereador eleito em Nazaré, no Recôncavo, Júnior Figueiredo (PSDB), não dispensou recados à população. Uma imagem de um outdoor em Nazaré feita por um leitor do Bahia Notícias nesta segunda-feira (23) mostra uma mensagem do legislador eleito, desejando um fim de ano de felicidades para os moradores.
Júnior Figueiredo foi um dos últimos investigados presos na primeira fase da Overclean, que apura desvios de recursos por emendas parlamentares através de licitações. Durante as investigações, o suspeito foi identificado como operador do esquema no âmbito da prefeitura de Lauro de Freitas.
Júnior Figueiredo cujo nome de batismo é Ailton Figueiredo Souza Júnior teria amplo e irrestrito acesso aos mais diversos setores da prefeitura de Lauro de Freitas, mantendo relação próxima com os gestores. Em conversas analisadas em dezembro do ano passado, os policiais apuraram que ele tinha influência “ao ponto de dar ordem para pagamento” relacionado ao contrato firmado entre o Fundo Municipal de Saúde (FMS) e a empresa PAP Saúde Ambiental, do pivô da organização, Alex Parente.
Nesta segunda-feira (23), durante segunda fase da Overclean, foi preso o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro, responsável pelo FMS no município. Na última quinta-feira (19), o juiz federal Fábio Moreira Ramiro negou um pedido de liberdade, o que incluía prisão domiciliar, contra Júnior Figueiredo, decisão diferente de outros alvos da operação que tiveram a prisão convertida em domiciliar.
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