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A Natura Musical lançará nas plataformas digitais em 14 de novembro o álbum “Onde eu cheguei, está chegado”, o disco póstumo de Clementino Rodrigues, conhecido como Riachão. O mestre do samba festejava a produção do álbum quando faleceu aos 98 anos, em 30 de março de 2020, quatro meses após o anúncio da seleção do edital.
“Se Deus Quiser Eu Vou Chegar aos 100” teria sido o título do disco que Riachão gravaria com músicas inéditas de sua autoria. A obra então se tornou uma justa homenagem ao autor de clássicos como “Cada Macaco no Seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”. A Giro Planejamento Cultural, realizadora do projeto, reformulou a proposta e coloca no mundo o álbum póstumo que conta com nomes como Roberto Mendes, Juliana Ribeiro, Enio Bernardes, Pedro Miranda e Nega Duda.
Com produção musical de Paulo Timor e Caê Rolfsen, as 10 faixas do projeto original surgem com vozes gravadas por Riachão, nunca antes utilizadas, inclusive em feats com artistas da música brasileira – e também com seu neto, Taian –, e interpretações de convidados para as letras deixadas por ele. Ainda no dia 14 de novembro, uma roda de samba vai celebrar o lançamento na Cantina da Lua, no Pelourinho, lugar frequentado e cantado por Riachão, pertencente a seu parceiro Clarindo Silva.
Junto com o disco, entra no ar um site que abrigará um amplo acervo de fotografias, reportagens, discos, fonogramas e documentos audiovisuais que apresentam a vida e a obra do sambista ao longo de mais de seis décadas. Para completar, serão disponibilizados três mini documentários, dirigidos por Claudia Chávez, da Apus Produtora de Conteúdo, sobre o processo de realização deste projeto peculiar.
 
Riachão foi pioneiro e o mais longevo sambista da Bahia. Ainda criança, segundo ele próprio, cantava samba chula e samba de roda como os seus antepassados escravizados cantavam na senzala. São mais de 500 composições, muitas delas nunca gravadas, de samba autêntico e de tradição oral, algumas interpretadas por artistas como Jackson do Pandeiro, Jamelão, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Cássia Eller, Zélia Duncan e muitos outros. Dizia ele: “Não me dá ideia de escrever nada, o samba está dentro da minha cabeça, de acordo com o que acontece ao meu redor”. Patrimônio baiano e brasileiro, de alegria e sorriso sempre estampados, foi parceiro de irmãos de samba como Batatinha, Edil Pacheco, Walmir Lima, Panela e tantos outros que fizeram da boa música baiana profissão de fé.
 
“Este projeto resulta de um senso de compromisso cultural com a Bahia e o Brasil no que diz respeito ao fortalecimento e prolongamento das criações musicais deste grande cantor e compositor”, diz Joana Giron, da Giro Planejamento Cultural, que contextualiza como ele havia voltado a compor após anos sem atividade: “Quando ele morreu, estava extremamente animado com o projeto e o disco estava em processo de escolha de repertório. A readequação de tudo não foi simples, mas, quatro anos depois, cremos que estamos prestando a homenagem mais à altura de Riachão possível”, completa.
 
O produtor musical Paulo Timor, em quem Riachão tanto confiava, comemora: “Ele estará presente no disco, mesmo após a sua partida, com quatro vozes dele gravadas anteriormente. A gente queria o Malandro cantando, e felizmente conseguimos: a voz imortal de Riachão, que é sempre o seu melhor intérprete”.
 
O álbum “Onde eu cheguei, está chegado” tem patrocínio de Natura Musical e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Riachão foi selecionado pelo edital Natura Musical ao lado de Alto da Maravilha, Cabojaki, Coletivo Afrobapho, Feira Noise Festival, Jadsa, Mateus Aleluia e Tá Batenu - Culto Afrofuturista. No estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.
 
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem-estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.
Após ser contemplada pelo edital Natura Musical, a cantora, dançarina e pesquisadora baiana Nara Couto se prepara para lançar seu disco de estreia “Retinta”, previsto para sair no final deste mês nas plataformas digitais. Antes disto, a artista liberou, nesta sexta-feira (5), a faixa-título - uma parceria com Ellen Oléria -, que também ganhou clipe dirigido por Edvaldo Raw e Preta Ferreira.
A canção chegaria ao público na semana anterior, entretanto, em virtude da morte de Letieres Leite - grande referência e produtor de um projeto anterior da artista -, a data acabou adiada. Mas, antes mesmo deste triste imprevisto, o álbum “Retinta” já havia subvertido um pouco os planejamentos de Nara. Isto porque o disco “Contipurânia” (saiba mais), que seria o primeiro da carreira da cantora, estava quase concluído quando ela decidiu alterar a rota.
“Eu vou lançar ele porque é um projeto muito bonito mesmo! Eu acredito muito nesse projeto, só guardei porque esse momento da pandemia me mostrou novos pensamentos e novas reflexões, e eu precisava pegar tudo que estou sentindo e compartilhar. Eu acho que a melhor forma de compartilhar o que eu estou pensando e sentindo é através do meu trabalho. Então eu arquivei, guardei em uma caixinha bem bonita, pra colocar pra fora em outro momento”, conta a artista, destacando a urgência de expressar sentimentos intensos e mensagens inadiáveis como justificativa para criar o “Retinta”.
“Esse álbum que está vindo agora quer falar um pouquinho sobre como eu me sinto e o que eu quero transmitir agora, neste momento. Então é uma fala sobre afetividade de diversas formas, diversos caminhos, e aí vem [o single] ‘Retinta’ encabeçando nosso amor, enaltecendo minha própria existência e a de mulheres como eu”, detalha a baiana. A partir de muita pesquisa, consulta a obras de escritoras como Maya Angelou e Bell Hooks, além de conversas com homens e mulheres, Nara imprimiu no projeto seu olhar sobre a afetividade, “trazendo o amor como uma ação, como valor ético e social”, mas sem excluir o amor romântico, que também faz parte da construção social.
Com nove faixas, o disco “Retinta” traz outras versões da artista. Dito isto, ela pede aos seus seguidores que estejam “bem abertos” para a novidade. "É um momento muito novo também pra mim, então os arranjos são bem diferentes. Eu mantenho a minha essência, que são as percussões de origem afro-baiana, e eu estou trazendo também um pouco da música eletrônica”, alerta a cantora, que assina a produção, junto com Faustino Beats.
O ineditismo pauta ainda o envolvimento da artista na construção do disco, visto que ela afirma estar inserida no processo “do início ao fim”, como nunca esteve em outro projeto pessoal. “Acho que cada vez mais eu tenho me aprofundado, desde a composição, do que eu queria falar do álbum, até esse último minuto, que é a finalização pra que vocês ouçam”, avalia.
No campo das composições - todas encomendadas com as referências solicitada por ela - , além da faixa-título de Nara e Ellen Oléria, o disco traz uma parceria dela com a cantora, compositora e multiinstrumentista Marissol Mwaba, além do toque de autores do novo cenário baiano, a exemplo de Hiran e Donna Liu em outras canções. “Eu trago esse novo respiro também. Me senti provocada mais uma vez, eu acho que é uma característica do meu trabalho estar sempre trabalhando em conjunto, em comunidade. As pessoas que eu tenho parceria, que eu escrevi, eu sempre chamei pra também estar junto, porque eu acredito que quando a gente faz um álbum que fala de afetividade, não pode ser apenas sobre o meu olhar, mas é uma história que precisa ser contada por outras pessoas também”, pontua.
Um dos destaques do projeto, a faixa “Saudade”, retrata bastante o estado emocional da cantora ao decidir se dedicar ao novo projeto. “Como muitos brasileiros, eu tive uma perda significativa na minha família e eu quis escrever sobre isso, sobre a falta da existência dessa pessoa. Porque ter saudade de alguém que se foi é por conta do excesso do amor que a gente tem. Quando a gente sente amor, a gente sente falta. Eu queria também retratar esse caminho da afetividade”, explica.

Segundo Nara Couto, o primeiro single é um é "um grito, clamor da mulher preta retinta invizibilizada na sociedade e é a mais pura militância para que a gente construa um futuro diferente" | Foto: Thi Santos / Divulgação
‘RETINTA’
Segundo Nara, o primeiro single, “Retinta”, foi escrito por ela no início de julho de 2020 e logo em seguida a produção teve início. "Eu liguei pra Ellen [Oléria], eu estava em Salvador na época. Depois eu me mudei pra São Paulo, então foi tudo muito virtual, foi um processo muito minucioso. Foi pensado, pesquisado. Cada ritmo, cada instrumento que foi colocado”, lembra a baiana, explicando que a canção vem com a proposta de valorizar as mulheres retintas e convidar as pessoas a abandonar o “olhar comparativo”. “Por isso na faixa eu falo que convoco as mulheres do meu clã, que são as mulheres negras de todos os tons de pele. E quando a gente aprecia uma mulher retinta a gente consegue apreciar todas as mulheres de todas as paletas de cores”, assinala.
O lançamento da canção junto com um clipe não poderia ser diferente, visto que a linguagem visual é uma característica marcante da própria Nara como artista. “Quando eu penso em música eu penso em imagem. Eu sou bailarina, minha primeira formação artística é a dança, então, quando eu penso no som, imediatamente vem a imagem, ou a imagem vem antes do som. Eu sabia que queria fazer um clipe onde eu tivesse minhas referências e pessoas que fossem referência para todo mundo. E são as mesmas, as quatro mulheres que são referências pra mim e pra muitas pessoas”, pontua a cantora.
Assim como no disco, a baiana se envolveu ativamente no processo de criação do conceito para o videoclipe. “E eu queria que tivéssemos existindo. Eu sei que parece uma coisa tão simples, mas nós sabemos que existir é um exercício. É uma luta nossa, pra estar nas telas essas mulheres de tons mais escuros. Então, tem essas cinco mulheres retintas na mesma tela, juntas, conversando, rindo. Essa era a primeira imagem que eu queria que existisse”, conta Nara. “E depois eu fui passando algumas referências para os diretores, eles entenderam o que eu queria transmitir e foram bem fiéis a todo contexto que eu tinha levantado. Eu fiquei muito satisfeita”, lembra a artista, sobre o trabalho junto a Edvaldo Raw e Preta Ferreira.
Confira a faixa-título "Retinta":
Foram abertas, nesta terça-feira (8), as inscrições para os projetos artísticos e iniciativas de fomento ao setor interessados em participar do Edital Natura Musical 2021. Os proponentes podem se inscrever até as 17h do dia 28 de setembro, no site do projeto.
Podem participar do edital diversos formatos de projetos, a exemplo de álbum, show, turnê, clipes, podcasts, além de programações, mostras, festivais, programas de formação, iniciativas de empreendedorismo cultural, circuitos culturais, pesquisas, séries de vídeos ou podcasts, documentários, residências artísticas, intercâmbios, projetos de capacitação profissional e conferências.
Após avaliação da curadoria, formada por artistas, produtores, jornalistas e empreendedores do mercado musical, os projetos selecionados serão anunciados até dezembro deste ano.
Além das inscrições de projetos em âmbito nacional e o edital segue com as seleções regionais, inclusive na Bahia, em parceria com o FazCultura. Ao todo, o Natura Musical distribuirá R$ 5,5 milhões de reais, sendo R$ 1,5 milhão para a projetos de todos o Brasil e região Amazônica; R$ 1 milhão para Minas Gerais; R$ 1 milhão para a Bahia; R$ 1 milhão para o Pará ; R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul.
Em edições anteriores, o projeto já contemplou baianos como Luedji Luna, Josyara, Larissa Luz, Margareth Menezes, Jadsa, Rumpilezzinho, Mateus Aleluia e Ilê Ayê.
Nove projetos baianos foram contemplados no edital Natura Musical 2021. Dentre os selecionados no programa regional estão a cantora, compositora e pesquisadora das culturas afro-brasileiras, Nara Couto, que desenvolverá o álbum visual “ILÁ”, inspirado por ritmos puros oriundos da diáspora; o Rumpillezzinho, cujo laboratório musical promove processo educativo que possibilita formação de multiplicadores; e mais uma edição do Mercado Iaô, que desde 2014 realiza atividades voltadas para a música, economia criativa, artesanato e gastronomia em Salvador.
Foram contemplados ainda o Festival Mugunzá de Rap da Bahia, que realizará sua 2ª edição; a Escola Aguidavi do Jêje, orquestra afro-percussiva de atabaques voltada para educação e atuante na comunidade do Engenho Velho da Federação; a 
cordelista, escritora e cantora Tertuliana Lustosa, que planeja o lançamento do EP “Sertransejana”, com álbum visual e videoclipes; o produtor musical e artista Mahal Pita, que desenvolve a plataforma online interativa METADATAH, na qual o público deposita suas memórias sobre o samba reggae e servirá de inspiração para a composição de um disco homônimo; e o Mestre Aurino de Maracangalha, artista do Recôncavo, que lançará um álbum digital com outros 14 mestres.
Além deste oito projetos patrocinados no programa regional, a Bahia tem um representante da seleção nacional: o Circuito ARTI: Autonomia, Restituição, Transformação e Inter-Ação, iniciativa dos coletivos MARSHA! Entra na Sala e Afrobapho. A iniciativa reúne música e artes visuais em um mês de cursos formativos em São Paulo e em Salvador.
A Casa Natura Musical vai realizar, no próximo dia 23 (quinta-feira), às 19h, um encontro das baianas Larissa Luz e Margareth Menezes. Nomeado como "Bonecas Pretas", o bate-papo vai tratar sobre a construção da identidade da mulher negra e a importância dessas referências. O diálogo entre as artistas vai ser transmitido no perfil do Instagram da iniciativa cultural.
Em seu Instagram, Larissa Luz anunciou o encontro e comentou: Olha que lindeza! A Natura Musical convidou a gente pra bater um papo e vamos falar de construção de identidade negra feminina, a importância de se ter referências acessíveis para que possamos arquitetar os nossos destinos e muito mais sobre nossas narrativas! Vem participar!".
SERVIÇO
O QUÊ: Casa Natura Musical afetos - Margareth Menezes + Larissa Luz - Bonecas Pretas 
QUANDO: 23 de julho (quinta-feira), às 19h
ONDE: Perfil da Casa Natura Musical no Instagram
Importante iniciativa de fomento à cultura no Brasil que este ano completa 15 anos, o Edital Natura Musical 2020 foi confirmado para o segundo semestre. A previsão é que as inscrições sejam abertas entre julho e agosto, tanto no âmbito nacional, quanto para as seleções regionais, que incluem a Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pará.
Diante das mudanças no cenário cultural provocadas pela pandemia do novo coronavírus, o edital passa por uma revisão, com o objetivo de adequar formatos e processos de seleção para atender de forma mais efetiva as atuais demandas do mercado da música.
Ao longo de uma década e meia, o Natura Musical investiu R$ 159 milhões e apoiou 467 projetos, beneficiando diretamente 1,8 milhão de pessoas. Dentre os contemplados pelo edital estão baianos como Luedji Luna, Larissa Luz, Riachão, Russo Passapusso, Teago Oliveira, Àttooxxá, Josyara e Mateus Aleluia.
Após a morte de Riachão, no fim de março (clique aqui e saiba mais), o disco “Se Deus quiser eu vou chegar aos 100”, com faixas inéditas e autorais do sambista baiano, deve ter a participação de artistas convidados. A previsão é de que o álbum seja lançado ainda este ano.
“A estrutura do projeto seguirá sendo a gravação do disco, com obras inéditas de Riachão, e a criação de um site com um grande acervo sobre a vida e obra de Riachão, contendo gravações, vídeos, fotos, matérias de jornal, depoimentos de parceiros, registros de shows, etc. Iremos também convidar nomes da música brasileira para gravar a voz de algumas faixas do disco”, informou Joana Giron, produtora do projeto, que tem patrocínio do Natura Musical.
A Natura Musical anunciou, nesta segunda-feira (25), o projetos que serão patrocinados pela plataforma no ano de 2020.
Dentre as 41 propostas selecionadas em todo país, estão oito iniciativas baianas, com destaque para Mateus Aleluia, que terá apoio para um novo disco; Riachão, que contará com patrocínio para um álbum e um site com seu acervo musical; e o Attóxxá, que contará com o edital para promover o “Ta Batenu – Culto Futurista”, evento com shows, performances e feira de produtos de estética afrofuturista.
Conheça abaixo todos os baianos selecionados:
Alto da Maravilha -- Disco de Russo Passapusso, Antônio Carlos e Jocafi
Russo Passapusso, do Baiana System, une-se a Antônio Carlos e Jocafi, que já somam 50 anos de estrada, para lançar Alto da Maravilha. O álbum vem sendo composto há três anos. O projeto ainda prevê minidocumentários e fotografias.
Cabokaji - Natural Caboks
O projeto busca manter viva a cultura afro-ameríndia dos povos originários do Brasil. A partir da vivência com indígenas, o grupo produzirá um disco, clipes e um documentário, além de circular com apresentações.
Coletivo Afrobapho
O coletivo criado por jovens negros e LGTBQ+ utiliza a arte para mobilizar o público ao redor de temas como intersecção de raça, gêneros e sexualidades. O grupo fará um evento com rodas de conversa, aulas de dança, música e performance.
Feira Noise Festival -- Entroncamentos
O evento é um dos mais conceituados festivais independentes do País. Ele ocorrerá em Feira de Santana, a partir de um encontro entre artistas headlines e artistas locais. Juntos, eles farão oficinas, shows e conferências sobre o mercado musical.
Jadsa
Depois de lançar um EP, a cantora, compositora, guitarrista, produtora e diretora musical chega com “Olho de Vidro”, produzido em parceria com João Meirelles. O disco terá a participação de Luiza Lian, Josyara, Kiko Dinucci e Felipe Massumi, entre outros. 
Mateus Aleluia, o Afrocanto das Nações
O cantor e compositor viaja ao continente africano para registrar os cantos aos Orixás, Nkises e Vodunsem em suas terras de origem. O resultado virá em formato de disco, além de fotos, vídeos e textos sobre o processo de pesquisa.
Riachão
Aos 98 anos, Clementino Rodrigues, conhecido como Riachão, é uma das principais referências do samba. Ele lançará “Se Deus quiser eu vou chegar aos 100” com faixas inéditas e autorais, além de um site com o acervo de sua trajetória musical.
Ta Batenu - Culto Afrofuturista
O coletivo Àttooxxá ganhou destaque por mesclar inovação e ancestralidade. Agora, prepara mais uma celebração à música negra: Ta Batenu -- Culto Futurista. O evento trará shows, performances e uma feira de produtos com foco na estética afrofuturista. 
A cantora e compositora baiana Josyara divulgou, nesta terça-feira (8), um clipe conjunto das canções “Você Que Perguntou” e “Nanã”, faixas de seu segundo disco, “Mansa Fúria”, lançado em agosto de 2018 (clique aqui e saiba mais). Assim como o novo álbum e os shows de lançamento, o registro audiovisual estava previsto no edital Natura Musical, ao qual a artista foi contemplada.
 
Com direção de Débora McDowell, o clipe foi filmado em São Paulo e na Ilha de Cotijuba, em Belém do Pará. A ideia da junção das duas músicas em um só clipe surgiu a partir da própria ordem do disco ‘Mansa Fúria’, em que as faixas se completam. “‘Você Que Perguntou’ fala sobre o questionamento da solidão em uma cidade grande mesmo com tantos encontros. Além disso, mostra a mistura da dor e da saudade. Esses sentimentos são retratados por movimentos confusos de imagens”, diz a descrição do projeto. “Já ‘Nanã’ é o reencontro ancestral respondendo esses anseios em uma estética onírica. O conceito geral do produto audiovisual foi inspirado em um sonho da cantora baiana”, acrescenta. Esta segunda faixa é a única parceria do disco, composta com a paraense Luê.
Veja o clipe:
Com 2.617 inscrições em todo o Brasil, o programa Natura Musical 2019 selecionou 50 projetos, sendo oito deles da Bahia. As iniciativas contempladas no Estado foram a banda OQuadro, o cantor e compositor Teago Oliveira da banda Maglore, o grupo Afrocidade, As Ganhadeiras de Itapuã, o espaço Commons Studio Bar e o projeto "Ritmos - Novos Sons da Bahia".
A cantora Margareth Menezes e a festa Batekoo também foram selecionadas, mas a informação foi divulgada no início dessa semana (veja aqui).
Neste ano, o edital contemplou artistas e bandas que estão em fase de desenvolvimento ou de renovação de carreira e também abriu espaço para os coletivos culturais. Com investimento total de R$ 4,9 milhões, as atividades patrocinadas incluem gravação de discos, turnês nacionais, movimentação e documentação de cenas locais.
Na Bahia, os editais são realizados em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado (Secult) através do programa Fazcultura. Já no âmbito nacional, o apoio é da Lei Rouanet.
Com o fim da seleção do edital Natura Musical 2019, a cantora Margareth Menezes e o coletivo Batekoo estão entre os projetos contemplados. O resultado oficial deve ser anunciado pela marca de cosméticos na próxima quinta-feira (4).
A informação é da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que confirma ainda a aprovação dos cantores Mariana Aydar e Jaloo. De acordo com a publicação, o edital vai investir R$ 4,9 milhões na gravação de discos, turnês nacionais e eventos nas cidades do país.
O programa Natura Musical abriu as inscrições de edital voltado para novos projetos de patrocínio em 2019. Os interessados devem se inscrever pela internet (clique aqui) até 29 de junho. Serão contemplados na seleção projetos musicais de todo o território brasileiro por meio da lei Rouanet e, regionalmente, na Bahia, Minas Gerais, Pará, São Paulo e no Rio Grande do Sul, via leis estaduais de incentivo à cultura. Na Bahia, desde 2012 o Natura Musical se articula junto à Secretaria de Cultura do Estado para a realização do edital através do Fazcultura. “Buscamos selecionar propostas com potencial criativo para inovar e despertar o interesse das pessoas com um discurso conectado a temas contemporâneos. É importante que o projeto já tenha iniciado sua trajetória profissional de forma consistente e mantenha uma conexão direta com o mercado”, explica Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. Ao todo, a iniciativa conta com o investimento de R$ 4,5 milhões – com a combinação de recursos próprios da marca e das leis de incentivo - para o lançamento de novos trabalhos em qualquer formato, como, álbum, EP, vinil, shows, clipes e livro, que prevejam a disseminação desses conteúdos musicais em diferentes formatos e plataformas. Em edições anteriores o Natura Musical contemplou diversos projetos e artistas baianos, a exemplo de Larissa Luz, Luedji Luna, Giovani Cidreira, Josyara (clique aqui e saiba mais) e BaianaSystem.
Aos 26 anos de idade e com mais de uma década de estrada, a cantora e compositora baiana Josyara se prepara para gravar um disco de inéditas. O CD, que foi contemplado pelo edital Natura Musical, sairá no segundo semestre de 2018 e contará com shows de lançamento em Salvador e São Paulo. Nascida em Juazeiro, a jovem “malina” e “curiosa” teve o primeiro e intenso contato com a música aos dez anos, após encontrar o violão do avô em cima de um guarda-roupa. “Peguei o instrumento para ficar brincando, fingindo que estava tocando, e tal, aquela coisa. Mas, na verdade, eu destruí o violão, pintei todo de branco, foi um contato muito assim de impacto profundo”, lembra a artista, em entrevista ao Bahia Notícias. Do quarto para os barzinhos da cidade foi um pulo, sob tutela de uma amiga da mãe, que se propôs a ensiná-la a tocar, cantar e interpretar. Aos 14, ela sentiu a necessidade de se expressar de forma autoral. “Eu falava: ‘não, eu quero cantar o que eu estou querendo dizer, com minhas palavras’. E aí veio essa leva de músicas e eu fui escrevendo, anotando…”, conta a cantora, que em 2012, quando ainda usava o nome artístico Josy Lélis, lançou o álbum “Uni Versos”, vencedor do Prêmio Sesc de Música. Agora, em processo de pré-produção do próximo disco, ela pretende firmar uma nova fase, mais madura, na qual assume não só o nome de batismo, Josyara, como também as rédeas de sua própria carreira. “[o novo trabalho] Tem essa mão mais na massa, né, de atuar com a direção mais firme de escolhas e tudo. E, sem dúvida, também a execução de violão. Eu me sinto mais segura tocando, porque, querendo ou não, esse disco já é bem antigo, já vai fazer seis anos”, diz ela, comparando os dois projetos. Ao que parece, a virada já começou. Em março deste ano ela, que começou nos barzinhos, subiu a um dos mais importantes palcos do país - o da sala principal do Teatro Castro Alves -, ao lado de nomes como Larissa Luz e BaianaSystem, para homenagear Ederaldo Gentil. Apesar dos encantos com a proximidade do sucesso, Josyara demonstra ter os pés no chão e plena consciência de suas origens: as margens do São Francisco, entre Juazeiro e Petrolina. Mesmo assim, ela prefere não ser enquadrada. “Eu sei muito de onde eu venho. E como minha mãe fala, como eu falo em casa, como eu cresci. Então, isso está em mim, não tem como negar”, diz ela. “Eu não sou música regional, mas está em mim a música pelo sotaque, pelo jeito de conduzir a melodia. Mas, ao mesmo tempo, eu gosto desse frescor, eu gosto da coisa eletrônica, desse digital”, avalia Josyara, que, em resumo, diz que faz MPB experimental com frescor e vontade de conhecer coisas novas. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
A cantora e compositora Luedji Luna irá realizar uma noite de autógrafos e um pocket show na Livraria Cultura de Salvador nesta terça-feira (23), a partir das 18h, em comemoração ao lançamento de seu primeiro disco, Um Corpo no Mundo. Luedji é natural de Salvador e canta sobre negritude, ancestralidade. Vencedora do prêmio Caymmi, Revelação 2017 e Prêmio Afro – Música. Em 2018, ela irá fazer sua primeira turnê junto com o Natura Musical.
A Natura Musical, um dos maiores programas de fomento a artistas da música brasileira, divulgou nesta terça-feira (28) os projetos que patrocinará em 2018. As baianas Luedji, Larissa Luz e JosyAra estão entre os selecionados que receberão R$ 5,6 milhões de incentivo, captados via Lei Rouanet. Ao todo, 33 projetos irão receber patrocínio para gravação de álbuns, realização de shows e festivais nacionais. O edital, aberto em julho, recebeu 1.618 propostas. Entre os eleitos nacionais, estão artistas e bandas como Jards Macalé e Carne Doce, além de festivais como Radioca e Bananada. Para Fernanda Paiva, gerente de marketing da Natura, a seleção priorizou artistas que dialogam com "temas do nosso tempo”, como apurou o jornal Folha de SP. "Tem muita gente que faz de sua arte um mecanismo de ativismo, de refletir uma cena, o nosso papel enquanto empresa sempre foi gerar esse impacto positivo no lado social e cultural", diz, evidenciando a capacidade da música em atuar no "campo afetivo e ser uma ponte entre opiniões divergentes", declarou a gerente.
Após lançar pela internet o disco “Ijexá Funk Afrobeat”, o grupo IFÁ apresenta o repertório de seu novo CD ao público baiano, neste sábado (1º), às 21h, no Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho. O show terá como convidados especiais o maestro Letieres Leite e o percussionista Gabi Guedes, dois artistas que participaram do disco. Na ocasião, haverá também o lançamento em vinil do álbum, viabilizado pelo edital regional do Natura Musical, de 2015, por meio do Fazcultura. O disco “Ijexá Funk Afrobeat” tem nove músicas instrumentais inéditas. São oito composições da banda e a faixa “Quintessência”, concebida e presenteada por Letieres Leite. Participam do CD também Gabi Guedes, os guitarristas Roberto Barreto (BaianaSystem) e Junix, além do trompetista Guiga Scott. O disco foi gravado por Israel Lima, no estúdio do Ilê Aiyê, em Salvador, em junho de 2016.
SERVIÇO
O QUÊ: IFÁ - show de lançamento do álbum Ijexá Funk Afrobeat
QUANDO: Sábado, 1º de abril, ás 21h
ONDE: Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho –  Salvador
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Érika Machado lança Superultramegafluflu
Data: 26/09
Horário: 16h
Local: Teatro Sesc- Senac, no Pelourinho
Preços: R$ 20 reais e R$ 10 reais
Confira o primeiro capítulo da série:
Também participam DVD "Ilê Aiyê - Bonito de se ver" Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Margareth Menezes e outros convidados, ao lado da Band’Aiyê. O repertório do DVD é composto por 18 músicas, em sua maioria clássicos do Ilê da década de 1970. O DVD, com direção musical de Arto Lindsay e direção de imagens de Pico Garcez, será lançado dia 3 de abril, na Senzala do Barro Preto, no Curuzu.
Sérgio Santos, consagrado compositor, violonista, e cantor, cuja excelência do trabalho levou o seu CD Áfrico a ser premiado como o melhor disco de 2002 (Prêmio Rival-Petrobras), e lhe rendeu uma indicação ao Grammy Latino em 2010; André Mehmari, compositor, arranjador, pianista, multi- instrumentista é um dos músicos mais completos e importantes da música que se faz hoje no Brasil, reconhecido como virtuose tanto na música popular quanto na erudita; Chico Pinheiro, violonista, compositor e arranjador, é um dos artistas mais expressivos da música brasileira contemporânea, celebrado no Brasil e exterior como excepcional instrumentista e compositor. O gosto pela criação, pelo caminho novo, pelo não usual, faz deste encontro algo tão precioso quanto original, privilegiando um repertório de parcerias entre si, músicas inéditas nas quais os seus olhares de instrumentistas e arranjadores moldam cada nova composição com a verve do trio.
Serviço
O QUÊ: Turnê Triz 2013
ONDE: Teatro Vila Velha; Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público Campo Grande
Conhecida por suas rimas inteligentes e femininas, Lurdez começou sua carreira como vocalista do grupo Mamelo Sound System, de onde saiu em carreira solo em 2009. No ano seguinte, a cantora lançou seu primeiro disco individual, 'Lurdez da Luz' e, recentemente, um novo single, 'Levante'.
O QUÊ: Lurdez da Luz apresenta turnê "Levante"
ONDE: Teatro Vila Velha
Serviço
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.