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Foram anunciados, na noite da última quarta-feira (9), os artistas e projetos musicais indicados ao Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira 2025. Ao todo foram 15 categorias anunciadas na noite, dentre elas Revelação, Pop e MPB.
Artistas de diversas regiões do Brasil foram selecionados, mas a Bahia não ficou atrás. No total, o estado acumulou 11 indicações em oito categorias. Entre os nomes estão Caetano Veloso, Simone Mendes e Rachel Reis.
Confira os baianos e suas indicações, que incluíram lançamentos recentes dos artistas, como o álbum Pitty ACNXX e a regravação da música “Fé” por Maria Bethânia e Caetano Veloso:
A premiação indicou ainda outros cantores e grupos de relevância nacional como os ‘Grammy Winners’ Os Garotin e Jota.pê, Alcione, Liniker, Ana Castela, Marcelo D2, Martinho da Vila e Black Pantera.
RAP/TRAP
Duquesa
ROCK
Lançamento - Pitty ACNXX Ao Vivo em Salvador (Produzido por: Rafael Ramos)
RAÍZES
Lançamento J. Velloso, Recôncavo Experimental - J. Vello e Recôncavo Experimental (Produzido por: Gustavo Caribé)
POP
Melly
Lançamento: Amaríssima (Produzido por: Melly, DEEKAPZ, Theo Zagrae, Marcelo Delamare, Zamba, Taiña, Panda, Ícaro Santiago e Manigga)
ROMÂNTICA
Simone Mendes
Lançamento: Simone Mendes - Cantando Sua História (Ao Vivo / Vol.1 e Vol.2) (Produzido por: Eduardo Pepato)
MPB
Lançamento: Caetano Veloso, Maria Bethânia - Fé (Ao Vivo) (Produzido por: Lucas Nunes)
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Lançamento: Caetano Veloso - La Mer (Produzido por: Caetano Veloso e Lucas Nunes)
REVELAÇÃO
Rachel Reis
Sued Nunes
Milton Nascimento fez fortes declarações sobre o cenário musical do país, em entrevista à Folha de S. Paulo. “A música brasileira tá uma merda. As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria”, criticou o cantor e compositor mineiro, aos 76 anos de idade.
“Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade [de cantar] sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição”, avaliou o músico, elencando apenas Maria Gadú e Tiago Iorc como uns dos poucos artistas que gosta da nova geração. “Tem o Criolo também, mas ele não é tão novo”, acrescentou.
“Mesmo com a ditadura, o pessoal não deixava de falar as coisas. Ou [os censores] não deixavam ou a gente escrevia [músicas] e eles entendiam errado. Mas ninguém deixou de escrever”, lembrou Milton, comparando com os dias atuais. “Hoje, que está de novo quase uma ditadura, o povo não está sabendo escrever”, afirmou.
As fortes declarações do artista mineiro acabaram também gerando reações e críticas, sobretudo no meio artístico.
“Tenho o lamento imenso de perceber que talvez estejas mal assessorado pois há neste Brasil, infinitos artistas enriquecendo a cultura com novas linguagens, escritas e tecnologia. Há uma música preta, ocupando um espaço inédito que vai de Rincón a Josyara. Você já ouviu a Josyara tocar e cantar? E Liniker? Luedji? Percebes que tem muitas compositoras abrindo uma nova reflexão linguistica a partir de seus escritos? É pena uma grande imensa parte da música brasileira estar a margem, como meu velho pai. Vc se lembra dele? Itamar”, rebateu a cantora e compositora Anelis Assumpção, citando alguns nomes de destaque da nova MPB, como as baianas Josyara e Luedji Luna.
"Poxa, se a pessoa não está inspirada , não culpe os outros. Tantos artistas maravilhosos no Brasil! Fala sério", comentou a cantora, compositora e performer carioca Silvia Machete.
Já Alice Caymmi minimizou as críticas. "Gente, deixa eu falar aqui rapidinho uma coisa: se acostumem com o fato de que o Milton Nascimento acha nossos trabalhos uma merda. Obrigada", disse a artista. "Sabe o que eu penso, meu amor? Que nós, cada vez mais, temos que aprender a viver sem a necessidade da aprovação", acrescentou.
Organizado pelo Comitê Lula Livre e os movimentos populares Brasil Popular e Povo Sem Medo, o Festival Lula Livre realiza sua terceira edição, no dia 2 de junho, a partir das 14h, na Praça da República, em São Paulo.
O evento, que tem como proposta questionar a prisão, pedir a liberdade do ex-presidente Lula e pleiteá-lo como concorrente ao Nobel da Paz, contará com shows de grandes nomes da música brasileira. Até então estão confirmados BaianaSystem, Emicida, Rael, Criolo, Nação Zumbi, Tulipa, Fernanda Takai, Aíla, Dead Fish, Chico César, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Thaíde, Junú, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Arnaldo Antunes, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, Otto, Ilú Oba de Min, André Frateschi, Márcia Castro, Zeca Baleiro, Isaar, Junio Barreto, Fernanda Takai, MC Poneis, Chico Chico e Duda Brack, Triz, Anelis Assumpção e Drik Barbosa.
A cantora Rosanah, sucesso nos anos 1980 e dona de hits como “O Amor e o Poder” (Como uma deusa) e "Nem Um Toque", decidiu abandonar de vez o Brasil e ir morar na Europa, em dezembro de 2017. De acordo com informações do Extra, a artista que hoje se divide entre Alemanha e Suíça, resolveu fazer as malas após o fim de um relacionamento amoroso mantido no Rio de Janeiro. Mas, segundo a publicação, a desilusão da cantora não foi apenas afetiva, ela também estaria insatisfeita com o atual cenário da música nacional. Em uma publicação no Instagram Rosanah afirma que a "música brasileira está muito malcuidada" e que “os brasileiros merecem música com mais qualidade".
A sonoridade dos Novos Baianos une ambos os dois grupos. Liderado pelo compositor, guitarrista e produtor musical Tavis Magalhães (Attemporais), os Baianos Brotheres possuem uma concepção musical que busca valorizar a identidade instrumental baiana e brasileira. A sua formação traz o baixista Didi Gomes - que fez parte da lendária banda Novos Baianos - e o baterista Roberto Aranha. Já a banda Praga de Baiano nasceu em Brasília, no ano de 2010, com o intuito de prestar um tributo aos Novos Baianos. Com o tempo essa “baianidade” foi ampliada e hoje, nos shows, eles passeiam por grandes nomes da MPB.
Nascido no Rio de Janeiro em 1942, ele começou a tocar em bailes no início da década de 60 com o nome de Jorge Ben. O acréscimo do Jor após o Jorge Ben (Jorge Ben Jor) ocorreu em 1989, depois de confusões com o nome do cantor americano George Benson. Já em seu primeiro disco, "Samba Esquema Novo", de 1963, Ben Jor chamou a atenção por sua forma de tocar violão que mistura samba e rock. Nas décadas seguintes, fez parcerias com artistas de diversos ritmos e lançou sucessos que são lembrados até hoje. Diversos cantores da MPB são influenciados pela sua música e já fizeram versões diferentes dos hits do cantor. As primeiras execuções de “Mas Que Nada” foram ouvidas em casas noturnas cariocas, antes mesmo do lançamento de seu primeiro disco, o Samba Esquema Novo (1963).
Após a assinatura do contrato com a gravadora Philips, Jorge Ben publicou um compacto com a música “Por Causa de Você” e um LP com as músicas “Chove Chuva”, “Balança Pema” e “Menina Bonita Não Chora”. No final dos anos 60, Jorge Ben iniciou sua chamada "fase esotérica", que é uma das mais aclamadas pelo público e pela crítica. “Take It Easy My Brother Charles”, “Bebete Vãobora” e uma de suas canções mais famosas, “País Tropical”, figuram no repertório do álbum arranjado pelo maestro Rogério Duprat e ilustrado pelo artista plástico Albery. É nesse disco que Jorge Ben faz uma de suas primeira declarações públicas de amor ao seu time de coração, o Flamengo.
Embora seus últimos trabalhos não tenham feito tanto sucesso quanto os clássicos - que ainda fazem muitos jovens balançarem o esqueleto -, Jorge Ben Jor continua a ser um artista único e marcante na história da música brasileira e mundial.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.