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mundial paralimpico
O Brasil brilhou nesta quinta-feira (2) no Mundial Paralímpico de Atletismo, em Nova Déli, na Índia, com duas conquistas marcadas por quebras de recorde. Wanna Brito venceu o arremesso de peso F32 com 8,49m, superando em mais de 30 centímetros a própria marca mundial que já lhe pertencia (8,18m). A atleta se tornou bicampeã da prova, repetindo o ouro de Kobe 2024.
Nos 1.500m T20, Antônia Keyla também fez história. A corredora superou a polonesa Barbara Bieganowska-Zajac, multicampeã paralímpica, e estabeleceu um novo recorde mundial ao cruzar a linha de chegada em 4min19s22, quase quatro segundos abaixo da antiga melhor marca (4min23s37). A brasileira garantiu seu primeiro título em Mundiais.
Os resultados ajudaram o Brasil a disparar na liderança do quadro geral, com 12 ouros, 16 pratas e sete bronzes, somando 36 medalhas. Mais cedo, Maria Clara Augusto e Bartolomeu Chaves também haviam subido ao topo do pódio, enquanto Thomaz Ruan e Thiago Paulino ficaram com a prata. O desempenho reforça a meta da delegação de superar o recorde de 47 medalhas conquistadas em Paris 2023.
A China aparece em segundo lugar, com 27 medalhas, oito de ouro, 10 de prata e nove de bronze. As disputas seguem até domingo (5), último dia do Mundial.
O nadador Gabrielzinho, um dos principais nomes do esporte paralímpico brasileiro, disputa nesta semana o Mundial de Singapura, que segue até o próximo sábado (27). Aos 23 anos, o mineiro tenta repetir o desempenho que o levou a conquistar títulos nos 50m costas, 100m costas e 200m livre da classe S2.
Em entrevista coletiva, o atleta afirmou estar motivado para manter o alto nível. "Quero mostrar minha melhor performance, que é meu principal objetivo, e também defender meus três ouros e manter os 100% de aproveitamento nas minhas provas principais. Quero mostrar para mim mesmo que estou no caminho certo e, neste caminho, realizar meu sonho que é entrar na história do esporte paralímpico", disse.
A primeira prova de Gabrielzinho será nesta terça-feira (23), nos 100m costas. Na quarta (24), ele disputa os 200m livre e encerra a participação na sexta-feira (26), nos 50m livre.
Bicampeão paralímpico, o nadador ganhou visibilidade internacional não apenas pelos resultados, mas também pela irreverência. Nos Jogos de Paris, em 2024, chamou atenção com danças de comemoração e conquistou o público francês.
Gabrielzinho também destacou o desejo de inspirar novos atletas. "A minha maior realização vai ser, quando eu não estiver mais nadando, daqui a 10, 15 anos, assistir várias histórias iguais à minha. Se hoje temos um Gabrielzinho, meu sonho é que com o passar do tempo sejam 10, 20, 30 Gabrielzinhos espalhados pelo mundo todo. Porque com isso quem ganha não é o Brasil, é o esporte paralímpico como um todo", afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Donald Trump
"Esta manhã, tive uma boa conversa por telefone com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitas coisas, mas principalmente a economia e as trocas entre nossos países".
Disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ao afirmar que teve uma “boa conversa” por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o republicano, o diálogo abordou principalmente temas econômicos e as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.