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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

mortes violentas

Três em cada 10 municípios baianos não tiveram nenhuma morte violenta em 2025, aponta SSP-BA
Foto Ilustrativa: Reprodução / PM-BA

Em reunião com o Centro de Operações e Inteligência (COI) na capital baiana, membros e representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) apresentaram o balanço dos primeiros seis meses de 2025 nesta terça-feira (29). No interior baiano, 125 municípios não teriam apresentado nenhuma morte violenta, o valor representa 29,98% dos municípios do estado. Isso quer dizer que em 70% dos espaços territoriais da Bahia ocorreu um crime de grave violência nesses primeiros 6 meses.

 

Segundo os dados apresentados, a Bahia teve uma queda de 7,3% de Homicídios, latrocínio e Lesão Dolosa seguida de morte, isso quando comparado ao ano de 2024. Ainda nessa reunião, a SSP-BA garante que houve uma redução de 5,6% dos feminicídios no estado.

 

Um fato importante foi destacado, o uso da tecnologia de reconhecimento facial, que teria resultado ao todo em 1.132 prisões neste semestre — um número recorde que já supera o total de prisões realizadas com essa tecnologia no ano passado.

 

 

"O trabalho é sem trégua em relação às facções, sem trégua em relação ao combate a qualquer tipo de crime, a qualquer tipo de delito. Vamos continuar com essa mesma tônica de investimento, muito conscientes de que temos ainda muito a fazer, mas com planejamento, capacitação do nosso profissional de segurança para trazer, cada vez mais, resultados para a segurança pública", promete Marcelo Werner, titular da SSP.

 

 

Entre as cidades sem registro de morte violenta, estão:

  • Rio do Antônio, Almadina, Firmino Alves, Maetinga, Rio do Pires, Anguera, Floresta Azul, Malhada de Pedras, Santa Inês, Antônio Gonçalves, Gentio do Ouro, Mansidão, São Felipe, Apuarema, Glória, Marcionílio Souza, Saúde, Arataca, Guajeru, Matina, Tanhaçu, Barra do Mendes, Ibipeba, Milagres, Tanquinho, Barro Alto, Teofilândia, Ibipitanga, Mirangaba, Barro Preto, Ibititá, Mirante, Teolândia, Barrocas, Ichu, Morpará, Terra Nova, Belo Campo, Igaporã, Mortugaba, Tremedal, Boa Vista do Tupim, Ipupiara, Muniz Ferreira, Valente, Bom Jesus da Serra, Irajuba, Muritiba, Várzea da Roça, Boninal, Iramaia, Nordestina, Várzea Nova, Boquira, Itagi, Nova Canaã, Vereda, Botuporã, Itagimirim, Nova Itarana, Wagner, Brotas de Macaúbas, Itaguaçu da Bahia, Nova Redenção, Wanderley, Caatiba, Itaju do Colônia, Novo Horizonte, Caetanos, Itanagra, Palmeiras, Caldeirão Grande, Itiruçu, Paramirim, Canápolis, Iuiu, Paratinga, Cansanção, Jaborandi, Pau Brasil, Capela do Alto Alegre, Jacaraci, Pedrão, Cardeal da Silva, Jandaíra, Pedro Alexandre, Carinhanha, Jucuruçu, Piatã, Catolândia, Jussara, Pindaí, Cícero Dantas, Jussiape, Pintadas, Cipó, Condeúba, Piraí do Norte, Cordeiros, Lagoa Real, Piritiba, Coronel João Sá, Lafaiete Coutinho, Planaltino, Cravolândia, Lajedinho, Presidente Dutra, Lajedo do Tabocal e Quixabeira.
Jovens e negras: Anuário da Segurança Pública releva perfil das vítimas de feminicídio e mortes violentas
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

O Brasil registrou um feminicídio a cada 6 horas em 2024. Os dados do Anuário da Segurança Pública, divulgados nesta quinta-feira (24), relevam o perfil das mulheres vitimadas por feminicídio ou mortes violentas no último ano, e o resultado expõe um recorte racial, social e etário neste tipo de violência. 

 

Os números apontam que 1.492 mulheres foram vítimas de feminicídio e outras 3.700 foram vítimas de mortes violentas em 2024. Conforme o Código Penal brasileiro, os feminicídios são um tipo de homicídio (morte) vinculado a motivações de gênero, como a violência doméstica e familiar ou descriminação à condição de mulher. O conceito de mortes violentas intencionais (MVI), incluem uma série de outros tipos de morte, como latrocínio, violência policial e entre outros. 

 

Em casos de feminicídio, a Bahia registrou o 3° maior índice do país, com 111 dos casos. O número é menor que o de 2023, mas a variação ainda foi mínima, de apenas -3,7%. Quando analisamos o perfil das vítimas em todo o país, 63,6% das mulheres eram pretas ou pardas; vítimas declaradas brancas foram 35,7%, indígenas foram 0,6% do total e amarelas eram 0,2%. 

 

No que diz respeito a faixa etária, as mulheres jovens, entre 18 e 24 anos, são as mais vulneráveis a mortes violentas (17,2%), enquanto as mulheres entre 35 e 39 anos são as principais vítimas de feminicídio (15,6%). Em ambos os tipos de crime, a faixa entre 25 e 29 anos se destaca com 13,9% dos feminicídios e 13,8% das MVIs. 

 

O levantamento do Fórum Brasileiro da Segurança Pública ainda segmenta os locais das ocorrências e a relação entre a vítima e o suspeito. Com relação aos locais, se destacam a residência da vítima, em que ocorrem 64,3% dos feminicídios e 46,5% dos motes violentas contra mulheres; e a via pública, onde 36,6% das vítimas foi alvo de mortes violentas e 21,2% foram vítimas de feminicídio. 

 

O indicador da relação entre a vítima e o suspeito corrobora para compreender as circunstâncias do crime. Nos casos de feminicídio, 60% dos suspeitos são companheiros da vítima e 19,1% são ex-companheiros, o que explica a grande taxa de mortes na residência das vítimas. Já para as MVI, os atuais companheiros também se mantém como os principais suspeitos (38,4%), mas os desconhecidos aparecem como o segundo maior grupo (28,5%). 

 

A arma utilizada nos crimes também foi registrada: para os feminicídios, são usados especialmente armas brancas (48,4), como facas, punhais ou canivetes, e depois armas de fogo (23,6%). Nos casos de mortes violentas, o cenário se inverte: armas de fogo são o principal instrumento usado (48,3%), seguido das armas brancas (28,9%). O espancamento também um dos principais métodos usados, especialmente entre feminicídios (12,6%). 

Bahia tem 2ª maior taxa de Mortes Violentas Intencionais com 40,6 por 100 mil habitantes do país, aponta anuário
Foto: Reprodução / Polícia Civil

A Bahia obteve a segunda maior taxa de mortes violentas intencionais (MVI) no ano passado. O estado registrou 40,6 mortes por 100 mil habitantes durante 2024, segundo dados do Anuário da Violência 2025. No levantamento acessado pela reportagem do Bahia Notícias, o território baiano ficou atrás somente do Amapá, que notificou uma taxa de 45,1 por 100 mil habitantes. 

 

Atrás da Bahia, que liderou o ranking do Nordeste no MVI, aparece o Ceará (37,5 por 100 mil), Pernambuco (36,2 por 100 mil) e Alagoas (35,4 por 100 mil). Neste mesmo período, a capital baiana registrou 733 mortes violentas intencionais em números absolutos. Porém, Salvador não esteve entre as dez cidades com população igual ou superior a 100 mil habitantes com as maiores taxas de MVI.

 

De acordo com o estudo, conflitos e tréguas entre facções podem desencadear aumentos ou quedas abruptas nesses índices de violência. Os números da Bahia foram na contramão dos obtidos no país. Conforme a pesquisa, a partir de 2018, o Brasil iniciou um ciclo de redução das mortes violentas intencionais (MVI), especialmente dos homicídios dolosos. 

 

A taxa nacional apresenta queda quase ininterrupta desde então, com exceção do ano de 2020. Entre 2012 e 2024, a redução foi de 25%, com quedas registradas em todas as regiões do país: no Norte, a redução foi de 21,2%; no Nordeste, de 11,4%; no Centro-Oeste, de 43,7%; no Sudeste, de 32,4%; e no Sul, de 37,2%.

 

 

Foto: Reprodução Anuário 2025

Operação Hórus: Em semana de lançamento, mortes violentas são reduzidas em 57% na capital baiana
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

A Operação Hórus mostrou sucesso na redução de mortes violentas em Salvador em sua primeira semana com uma redução de 57% desse tipo de óbito, por meio de ações que contam com reforço de inteligência e repressão qualificada contra facções. 

 

Em número absolutos, entre os dias 14 e 20 de outubro foram registrados 28 casos. Na semana seguinte (21 a 27 de outubro), a Polícia contabilizou 12 ocorrências de mortes violentas.

 

Além das Caatingas (CIPEs), o BOPE, Batalhão de Choque, RONDESPs, GRAER, COPPA, BPATAMO, entre outras unidades intensificam o patrulhamento em pontos específicos determinados pelas equipes de Inteligência. A Operação Hórus segue por tempo indeterminado na capital baiana.

Bahia registra redução das mortes violentas em 2024, diz SSP
Foto: Alberto Maraux / SSP-BA

Salvador, Região Metropolitana e o interior do estado registraram reduções de 15%, 21% e 10,5% das mortes violentas, entre os meses de janeiro e setembro de 2024. Os números foram do comparativo no mesmo período de 2023. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (14), durante coletiva no Centro de Operações Inteligência (COI).

 

A capital baiana fechou o período com queda de 15%. Em números absolutos, a Polícia Civil registrou 675 casos em 2024, contra 796 em 2023. Na RMS aconteceram 339 mortes este ano, contra 429 ocorrências no ano passado. Por fim, nas cidades do interior ocorreram 2.205 casos entre janeiro e setembro deste ano, contra 2.464 registros em 2023.

 

No somatório das três macrorregiões, o estado da Bahia registrou diminuição de 12,7% das mortes violentas.

 

"O combate às facções, com alcance de lideranças e retirada de armas das ruas, impacta diretamente na redução dos homicídios, latrocínios e lesões dolosas seguidas de morte. Continuaremos trabalhando de forma incansável", disse o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner

Bahia registra menores índices de mortes violentas em 12 anos
Foto: Reprodução / ASCOM

Durante os meses de maio, junho, julho e agosto de 2024, a Bahia obteve os menores índices de mortes violentas de toda a série histórica das estatísticas. Na comparação com os dados que são consolidados mensalmente, desde o ano de 2012, o estado registrou reduções e chegou ao menor patamar de cada um dos meses em mais de uma década. 

 

Na comparação com o mesmo período de 2023 (janeiro a agosto), a diminuição de mortes violentas no estado é de 15,6%. Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Marcelo Werner, os números são resultado do trabalho ininterrupto das forças de segurança do estado, que atuam de forma sistemática no combate às organizações criminosas. 

 

“O nosso trabalho é pautado na integração das Forças Estaduais e Federais, no fortalecimento das ações de inteligência e no investimento, com a contratação de novos policiais e aquisição de equipamentos”, celebrou.

 

Ainda neste ano, já foram encontrados 80 líderes de facções e 55 fuzis apreendidos. O total de armas retiradas de circulação pelas polícias é de quase quatro mil, com uma média de 16 armas apreendidas por dia. 

 

Além das armas, até o final de agosto a SSP contabilizou a apreensão de 6,8 toneladas de drogas, desarticulando ainda 15 laboratórios de produção de entorpecentes.

 

OUTROS AVANÇOS

As reduções nas estatísticas em 2024 não se restringem às mortes violentas. Os roubos a ônibus diminuíram 34% na comparação com os oito primeiros meses de 2023, e no mesmo período a redução de roubos de veículos no estado foi de 16%. Os ataques a bancos têm a maior redução do período, com queda de 75%. 

Mortes violentas têm redução de 8,7% na Bahia em 2024, diz SSP
Foto: Divulgação SSP

A Bahia registrou uma redução de 8,7% no índice de mortes violentas (homicídio, latrocínio, lesão dolosa seguida de morte), entre janeiro e maio de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O índice foi apresentado nesta quarta-feira (15), durante coletiva realizada pela Secretaria da Segurança Pública.

 

De janeiro a maio deste ano foram registrados pela Polícia Civil 1.746 casos, contra 1.912 ocorrências nos primeiros meses de 2023. Em números absolutos, 166 vidas foram preservadas.

 

O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, frisou que as Forças Policiais e de Bombeiros atuam de forma incessante para garantir maior proteção para os baianos. 

 

"Ampliamos os investimentos em tecnologia e realizamos ações baseadas na inteligência com total integração a fim de combater o crime organizado garantindo a preservação de vidas, nosso maior patrimônio ", explicou Werner.

Cidade no Norte baiano registra três mortes na noite deste sábado
Foto: Reprodução / Rede GN

Três pessoas morreram na noite deste sábado (2) em Juazeiro, no Sertão do São Francisco. Duas das vítimas foram a óbito por acidente, e uma, por homicídio. Segundo o Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, um dos acidentes como vítima ocorreu em um trecho da BR-407, próximo ao distrito de Massaroca, zona rural de Juazeiro.

 

O choque entre dois caminhões deixou uma pessoa, ainda não identificada, morta. Outros envolvidos, também não identificados, ficaram feridos e foram levados para hospitais da região. Já na Avenida Alfa, bairro Dom José Rodrigues, um homem, identificado como Isaque da Silva, 45 anos, morreu depois de uma colisão entre a motocicleta que pilotava e um caminhão.

 

Ainda na noite deste sábado, um homem, identificado pelo prenome Caíque, foi alvejado por vários disparos de arma de fogo. O crime ocorreu no bairro Alto do Cruzeiro. A autoria e a motivação do crime devem ser apuradas pela delegacia de Juazeiro. 

Final de semana em Feira registra 6 homicídios; mês já tem 39 mortes violentas
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

O fim de semana em Feira de Santana registrou seis homicídios. Cinco deles ocorreram no sábado (23) e um no domingo (24). Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, com os registros, o número de mortes violentas no mês chega a 39.

 

O primeiro caso ocorreu na manhã de sábado no bairro Gabriela. Welton Souza Santos, de 30 anos, conduzia uma motocicleta quando foi abordado por dois homens encapuzados e com capacetes, em outra moto. Os homens dispararam vários tiros contra ele e fugiram.

 

Ainda no mesmo dia, mas no bairro George Américo, Josenildo Marques Pinto, de 50 anos, foi morto a tiros por quatro homens que chegaram em um veículo, no momento em que ele saía da residência de um familiar. Na noite do sábado, dois homens foram assassinados a tiros e um ficou ferido no bairro Caseb. As vítimas, que tinham 34 anos, foram identificadas como Antônio Carlos dos Santos Bastos e Elielson Santos Bispo.  

 

O quinto homicídio do dia ocorreu no bairro Aviário. Elielton Cruz do Carmo, de 26 anos, foi morto a tiros. Já no domingo (25), Roque de Jesus dos Santos Júnior, de 23 anos, foi morto após ser retirado da casa onde morava, no loteamento Jardim do Éden no bairro Pedra Ferrada. 

Final de semana em Feira registra 7 homicídios; setembro já tem 9 mortes violentas
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Sete homicídios foram registrados em Feira de Santana neste final de semana. Dois casos ocorreram no sábado (2) e outros cinco no domingo (3). Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, nos primeiros três dias de setembro já ocorreram nove homicídios. Entre os casos está o de um jogador de futebol, de 20 anos.

 

O primeiro do fim de semana aconteceu por volta das 20h45 na noite do sábado no bairro Santo Antônio dos Prazeres. A vítima, identificada como Felipe Braga de Lima foi atingido nas costas, pernas, braços e cabeça. Já por volta das 21h, o corpo de um homem, ainda sem identificação, foi encontrado morto no bairro Terra Dura.

 

Já no domingo, um homem, ainda não identificado, foi morto a tiros no bairro Asa Branca. No bairro George Américo, Edson Igor Silva Oliveira, de 20 anos, se preparara para jogar futebol quando foi surpreendido. O jovem foi atingido no tórax, pescoço, costas e braços.

 

Foto: Reprodução / Acorda Cidade

 

No bairro Fraternidade, Jailton de Jesus Passos, que estava com a esposa e amigos em uma sorveteria, foi baleado por um homem que estava no banco do carona de um carro.

 

Ele ainda correu alguns metros, mas não resistiu aos ferimentos. Já no bairro Lagoa Grande, Carlos Antônio Oliveira Araújo, 21 anos, foi morto a tiros. No bairro Aviário, um homem, que não teve a identidade reconhecida, foi morto a tiros na Estrada do Alecrim, no residencial Reserva do Parque. A suspeita é que o jovem tenha sido atingido em uma troca de tiros entre facções.

 

As autorias e as motivações dos homicídios devem ser apuradas pela Polícia Civil.

Monitor da Violência: Assassinatos caem 4,4% na Bahia no 1º semestre
Foto: Agência Brasil

A Bahia reduziu o número de mortes violentas no primeiro semestre de 2023, segundo dados do Monitor da Violência do G1 – índice de homicídios baseado em informações oficiais dos estados e o Distrito Federal.

 

De acordo com a ferramenta, nos primeiros seis meses do ano foram contabilizados 2.515 assassinatos contra 2.630 no mesmo período do ano passado, uma diminuição de 4,4%.  O percentual de queda deste primeiro semestre na Bahia é superior ao nacional, de 3,4%.

 

Apesar da diminuição, a Bahia continua como o estado com mais registros deste tipo de crime, seguido do Rio de Janeiro (1.790), Pernambuco (1.722), São Paulo (1.509) e Ceará (1.377).

 

O dado leva em consideração homicídios dolosos (quando o assassinato é intencional), feminicídios (quando as vítimas são mortas na condição de mulheres), latrocínios (quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído) e lesões corporais seguidas de morte.

 

O número absoluto significa uma média de 13,89 mortes por dia no primeiro semestre. Janeiro foi o mês com o maior número de assassinatos na Bahia e também no Brasil. No entanto, o país regrediu progressivamente nas mortes violentas, enquanto o estado baiano teve oscilações nos registros.

 

O titular da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, destacou que o objetivo é manter os números em declínio, com o uso da tecnologia e capacitação das equipes policiais, que atuam na identificação de pessoas foragidas da Justiça.

 

"Comemoramos a queda, mas sabemos que temos muito trabalho. Destaco a maior reestruturação da Segurança Pública já implementada no estado, com a criação de novos comandos e departamentos nas quatro forças de segurança, investimento forte em tecnologia e na construção e reforma das unidades policiais em toda a Bahia", disse ao G1.

Número de mortes violentas na Bahia  tem queda de 4,5% no primeiro semestre deste ano
Foto: Alberto Maraux / PC

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que o estado registrou uma queda de 4,5% no número de mortes violentas durante o primeiro semestre deste ano. Segundo a pasta, foram registrados 2.522 no período ante as 2.643 reportadas nos primeiros seis meses de 2022. Com a estatística, a SSP afirmou que a Bahia completou um ano e meio com redução das mortes violentas.

 

Comparando o ano de 2022 com 2021, o índice registrou uma queda de 5,9%. Em números absolutos, a polícia contabilizou 5.167 casos no ano de 2022, contra 5.594 em 2021. A redução de 5,9% colocou a Bahia entre os 10 estados brasileiros que mais diminuíram as mortes violentas.

 

O titular da SSP, o secretário Marcelo Werner, parabenizou as forças policiais pelo feito e afirmou que seguirá “fechando o cerco” contra as facções criminosas.

 

"Fechar ainda mais o cerco contra as facções envolvidas com tráfico de drogas é o caminho que seguiremos adotando. Parabéns a todos das Polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros. Segurança não é só polícia, mas a nossa parte é feita com muita dedicação. Continuaremos com força, foco e fé", disse Werner.

Apesar de queda, Bahia se mantém como estado com maior número de mortes violentas
Foto: Agência Brasil

A Bahia é o estado que registrou o maior número de mortes violentas no primeiro trimestre de 2023. Segundo dados do Monitor da Violência divulgados pelo G1 nesta quarta-feira (21), entre janeiro e março deste ano, 1.289 pessoas morreram em casos de feminicídios, homicídios dolosos, latrocínios ou lesões corporais seguidas de morte. Os números foram obtidos com base em informações oficiais dos 26 estados e o Distrito Federal.

 

Apesar do número alto, a quantidade de mortes violentas do primeiro trimestre diminuiu quase 3% em relação ao mesmo período de tempo em 2022, quando foram registradas 1.328.

 

Em nota enviado ao G1, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que a redução acontece desde o dia 1º de janeiro até 19 de junho, quando os dados do período mostraram redução de 5,3%.

 

Ainda de acordo com o órgão, o número de feminicídios também diminuiu cerca de 13% nos primeiros seis meses do ano: são 39 casos, contra 45 no mesmo período do ano anterior. Os índices em queda tem relação direta com a nova diretriz de integração das forças policiais.

 

Apesar disso, o órgão não detalhou o número de assassinatos por mês, nem divulgou os detalhes sobre os crimes.

 

MORTES VIOLENTAS NO BRASIL

No primeiro trimestre de 2023, os assassinatos caíram 0,7% no Brasil. Foram 10,2 mil mortes violentas no primeiro trimestre do ano, contra 10,3 mil no mesmo período do ano passado.

 

Neste cenário, quatro das cinco regiões do país tiveram queda: Centro-oeste (-5,2%), Nordeste (-3%), Norte (-4,2%) e Sul (-5,7%).

 

Apesar de ter tido redução no número de assassinatos, o estado segue sendo o que mais mata e, neste primeiro trimestre, foi o único que registrou mais de 1 mil homicídios.

 

No ranking, o Rio de Janeiro veio logo depois com 924, seguido do Pernambuco, com 870, e São Paulo, com 815.

 

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Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

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O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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