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morcegos
A Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia) emitiu um alerta epidemiológico aos municípios para a necessidade de intensificação da vigilância da raiva. Somente neste ano, nove morcegos não hematófagos foram diagnosticados com a doença pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Os registros consideram diagnósticos em animais computados até a última quinta-feira (16) - todos eles foram identificados na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nas cidades de Dias d'Ávila, Camaçari e Catu. A Sesab salientou, no entanto, que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças destacou que não há motivo para alarde, uma vez que o comunicado encaminhado aos municípios atua como estratégia preventiva.
"O que as pessoas precisam entender é que não existe motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados", explicou Rebouças.
No alerta enviado aos municípios, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomendou ainda que as gestões reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"Nunca teve isso. O estilo de Afonso é diferente. Ele não é um cara que aparece. Mas é um professor. Um intelectual. Ele cuida dos grandes projetos como as questões do VLT, da Ponte [Salvador-Itaparica], do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Ele mergulha. Já com Caetano foi algo complementar [...]. Ele vai para frente, já eu sou um cara de retaguarda. Mas a gente se completava. Nunca tive nenhum problema".
Disse o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola ao comentar uma eventual "disputa" entre nomes do alto escalão pela realização da interlocução política do governo Jerônimo Rodrigues (PT).