Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
miriam belchior
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está decidido a trocar o comando da Caixa Econômica Federal, mas não pretende entregar o controle do banco público ao Centrão, como desejam lideranças do grupo.
De acordo com o colunista Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, ministros do núcleo duro do governo, disseram que Lula quer manter a presidência da Caixa com alguém de sua confiança, assim como no caso do Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que cuida do Bolsa Família.
Nesse cenário, uma das possibilidades avaliadas pelo presidente da República seria nomear para o comando do banco público a petista Miriam Belchior, atual secretária-executiva da Casa Civil.
Miriam já ocupou diversos cargos relevantes em governos petistas. Entre eles, o de presidente da própria Caixa e o de ministra do Planejamento. Ambos durante o governo Dilma Rousseff.
RECLAMAÇÕES
Lula decidiu trocar a chefia da Caixa após receber inúmeras reclamações do desempenho da atual presidente, Rita Serrano. A principal crítica diz respeito à falta de habilidade política da executiva.
Nas últimas semanas, Rita passou a se movimentar para tentar permanecer no cargo. Na semana passada, ela entregou pessoalmente a Lula um balanço dos seis meses de sua gestão à frente do banco.
Em meio à fritura, o PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira, fez chegar ao Planalto o desejo de indicar o novo presidente da Caixa. O nome do partido seria o do ex-ministro Gilberto Occhi.
A resistência de Lula em relação ao comando principal da Caixa não se estende às vice-presidências do banco. Segundo ministros, as VPs poderão ser negociadas com o Centrão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.