Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
ministerio publico do rio grande do sul
O atacante Ênio, do Juventude, foi alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (20) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS). A investigação apura suspeitas de manipulação de resultados em partidas de futebol com foco em apostas esportivas. Além do jogador, outras pessoas também são investigadas.
Batizada de “Operação Totonero” — referência ao escândalo de manipulação de jogos que abalou o futebol italiano nas décadas de 1980 e 2000 — a ação cumpriu dois mandados de busca: um na residência do atleta e outro no estádio Alfredo Jaconi, especificamente no armário de uso pessoal do jogador. A medida foi solicitada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), segundo o MP, com o objetivo de reunir mais provas sobre fraudes em apostas que teriam causado prejuízos a centenas de pessoas.
De acordo com o Ministério Público, foram autorizadas buscas de documentos, mídias e celulares. As autoridades buscam identificar mais envolvidos no esquema, que segue sob investigação.
Em nota oficial, o Juventude confirmou a operação e afirmou que colaborou com as autoridades:
"O Esporte Clube Juventude informa que tomou conhecimento, na manhã desta terça-feira (20) e colaborou fornecendo os acessos necessários para ação do GAECO/MPRS, tanto no estádio Alfredo Jaconi quanto no CT do Clube.
Reiteramos nosso compromisso com a integridade e a transparência, e continuamos à disposição das autoridades para colaborar com o que for necessário.
O Clube seguirá atento aos desdobramentos desta ação e tem total interesse em acompanhar o completo esclarecimento dos fatos."
As suspeitas contra Ênio surgiram a partir de alertas enviados por casas de apostas. Em dois jogos do Campeonato Brasileiro, foi registrado um volume atípico de apostas para que o atacante recebesse cartão amarelo. A primeira ocorrência foi contra o Vitória, na estreia da competição, quando o jogador foi advertido aos 36 minutos por reclamar de uma falta. A segunda foi no dia 10 de maio, contra o Fortaleza, quando Ênio levou cartão aos 39 minutos do primeiro tempo após uma entrada por trás em Lucas Sasha.
Após o segundo episódio, o Juventude afastou o jogador do elenco principal de forma definitiva, ainda que não tenha oficializado a medida. O atacante já não foi relacionado para o jogo contra o Fluminense, no último domingo.
Contratado no início de 2024 junto ao Amazonas, Ênio disputou 17 partidas pelo clube gaúcho, marcou dois gols e deu uma assistência. Seu desempenho no Campeonato Gaúcho levou o Juventude a adquirir 50% dos seus direitos econômicos por R$ 1,2 milhão. Com o avanço das investigações, o clube ainda estuda como proceder em relação à permanência ou saída do jogador, uma vez que pode não conseguir reaver o investimento realizado.
Após visita para analisar a polêmica exposição "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", o promotor Julio Almeida, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, avaliou que “não houve crime” relacionado à pedofilia nas obras. A exposição, que estava em cartaz no Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), foi cancelada no último domingo (10), em virtude de manifestações contrárias que consideravam ofensivas e inadequadas pelo “teor sexual” do acervo (clique aqui). Os protestos tiveram grande apoio do MBL, que considerou que a mostra continha “pedofilia, zoofilia, pornografia e profanação aos olhos de crianças” (clique aqui e saiba mais). À Folha de S. Paulo, o promotor diz que, no entanto, a exposição não tem "imagens de crianças simulando relações sexuais, nem exposição de genitália de crianças para fins primordialmente sexuais", casos que seriam considerados incitação à pedofilia de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Apesar de afastada a hipótese deste crime, ele diz que deve analisar se existiu "alguma infração administrativa" sobre a classificação etária, indicação prevista pelo Ministério da Justiça, mas ausente na mostra. Julio Almeida destacou também que caso seja constatada alguma infração, uma ação judicial pode gerar multa para os organizadores.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.