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A Justiça Eleitoral de Minas Gerais aceitou uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-MG) contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), os deputados estaduais Bruno Engler (PL-MG) e Delegada Sheila (PL-MG), além de Cláudia Araújo Romualdo, presidente do PL-Mulher em Minas e candidata a vice-prefeita na chapa de Engler em 2024. A decisão foi assinada nesta sexta-feira (25) pelo juiz Marcos Antônio da Silva, da 29ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, que concedeu prazo de 10 dias para apresentação das defesas.
O processo pode levar à cassação dos mandatos dos envolvidos e à inelegibilidade por até oito anos.
Segundo o MPE, os quatro usaram redes sociais para divulgar informações falsas contra Fuad Noman (PSD), então prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição. As publicações tinham como objetivo prejudicar sua imagem durante o segundo turno das eleições municipais e favorecer Bruno Engler, adversário direto na disputa. Fuad venceu a eleição, mas faleceu em março deste ano, vítima de câncer.
Caso sejam condenados, os parlamentares poderão ser obrigados a pagar indenizações, além de perderem os direitos políticos.
Em reação à denúncia, no dia 8 de julho, Nikolas Ferreira comentou nas redes sociais: “Estão querendo me deixar inelegível porque denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte. Uai, não posso falar e denunciar mais, não? É muita coincidência que só parlamentares de direita são perseguidos neste país”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, nesta quinta-feira (12), das cobranças que seu governo recebe em relação a um possível corte de gastos públicos. Segundo ele, as reclamações, que feitas por empresários e banqueiros, só consideram "gastos" o que é feito para os mais pobres.
“Aí vocês veem os empresários brigando, os banqueiros, dizendo que o governo está gastando demais, esse governo dá Bolsa Família demais, ‘esse governo dá benefício previdenciário demais, dá Pé-de-Meia demais, esse governo gasta muito com pobre’ e vai por aí afora”, iniciou ele.
“Vocês sabem quanto que nós gastamos com os ricos? Vocês sabem quantos bilhões a gente dá de isenção para os ricos desse país que não pagam imposto? R$ 860 bilhões. É 4 vezes o Bolsa Família. Agora, o que a gente dá para eles é investimento, o que a gente dá para vocês é gasto”, reforçou o petista.
Para concluir, o presidente disse que não foi eleito para beneficiar os mais ricos. "Eu quero que eles ganhem o que eles têm direito."
O empresário Lucas Prado Kallas, que atua na exploração de minério de ferro na Serra do Curral em Minas Gerais, foi denunciado pela Polícia Federal (PF) como pivô de um esquema de corrupção de agentes públicos e propina entre agentes públicos federais.
A operação Parcours, que iniciou em março deste ano, investiga a formação de um esquema no plano de recuperação ambiental da Serra do Curral, localizada ao sul de Belo Horizonte. O projeto, promovido por Kallas e seus sócios, teriam dado à ANM (Agência Nacional de Mineração) um rombo de R$ 832 milhões, valor apreendido pela PF.
A ANM é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, comandado desde janeiro de 2023 por Alexandre Silveira, que tem proximidade com Kallas. Informações da BP Money, parceira do Bahia Notícias, agentes relatam que a empreiteira do empresário retirou minério da área, causando prejuízos irreversíveis ao meio ambiente.
O esquema teria começado após a entrada de Kallas e dois sócios na Empabra, responsável pela exploração da região desde 1985. Um dos antigos sócios revelou desavenças quando o empresário apressou a retirada de minérios finos, em desacordo com a PRAD ( Plano de recuperação da área degradada).
A PF confirmou que, a partir de 2014, “análises periciais e de auditoria confirmaram integralmente os fatos narrados”. A perícia confirma que as irregularidades coincidem com o período de liderança de Lucas Kallas, Bruno Luciano e Luis Fernando Franceschini assumem a Mina Corumi. (Após a publicação da reportagem, foram adicionadas novas informações sobre o posicionamento de Lucas Kallas. Esta matéria foi atualizada às 19h25)
Confira a nota de posicionamento de Lucas Kallas:
"Sobre a Operação Parcours, Lucas Kallas esclarece que não é “sócio proprietário” da mineradora EMPABRA.
Apenas foi sócio investidor em uma empresa que celebrou com a EMPABRA contratos de compra e venda de finos de minério. Lucas se desligou desse negócio formalmente em maio de 2018.
Em todo o tempo que figurou como investidor, as atividades se mostraram regulares em seus aspectos minerários e ambientais, com diversos relatórios de fiscalização de órgãos federais, estaduais e municipais. Lucas nunca ocupou cargos de diretoria da Empabra ou atuou como responsável técnico nos documentos apresentados.
Todos os fatos anteriores a 2021 já foram objeto de outra investigação da Polícia Federal (nº judicial 1010003-43.2021.4.01.3800), que se encontra arquivada e baixada, com a concordância do Ministério Público Federal, que não vislumbrou nem sequer indícios de irregularidades para o oferecimento de uma denúncia. Lucas Kallas nunca teve qualquer relação com os servidores da ANM citados.
Lucas foi indevidamente incluído nessa nova investigação relacionada a fatos ocorridos principalmente nos anos de 2023 a 2025, quando já estava afastado há 8 anos do quadro de investidores, mas confia que tudo será oportunamente esclarecido nas vias adequadas.
Sobre a operação João de Barros, de 2008, os fatos já foram devidamente esclarecidos nas vias judiciais. As ações criminais foram encerradas, com total reconhecimento de inocência.
Lucas Kallas é um empresário brasileiro e, como qualquer grande empreendedor, possui relações de caráter estritamente profissional com personalidades públicas, de todos os espectros ideológicos. O interesse de Lucas sempre será o desenvolvimento do país e, para isso, ele tem feito investimentos importantes para o Brasil."
Os corpos de todas as vítimas do acidente rodoviário na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), neste sábado (21), serão encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. Após a identificação, eles vão ser liberados para as famílias.
Até o momento, o número de mortes no acidente é de 38. No entanto, segundo a Polícia Civil, o total de óbitos só será definido após a identificação de todas as vítimas.
Inicialmente, os corpos foram encaminhados para o posto do IML em Teófilo Otoni, e uma equipe chegou a se deslocar ao município para ajudar nos trabalhos. No entanto, a Polícia Civil decidiu concentrar o trabalho de identificação em Belo Horizonte.
O acidente ocorreu na madrugada deste sábado. Segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um granito se soltou de uma carreta e atingiu um ônibus que vinha na direção oposta, provocando um incêndio no coletivo.
Um acidente de helicóptero deixou duas pessoas feridas na tarde deste sábado (8), na Serra do Cipó, cidade de Santana do Riacho, Região Metropolitana de Minas Gerais.
Testemunhas contaram ao Corpo de Bombeiros que a hélice do helicóptero teria tocado ao solo, mas não confirmaram se isso aconteceu na decolagem ou aterrissagem.
Segundo o G1, o piloto e o passageiro foram atendidos com dores por ambulâncias da cidade.
Um casal foi preso em Guidoval, Betim, Minas Gerais, por suspeita de queimar o órgão genital de um adolescente de, de 17 anos.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher, 31, teria pedido para o homem segurar o adolescente para ela amputar o pênis da vítima e, por não conseguirem, preferiram queimar o órgão genital com brasa.
Informações dão conta de que o adolescente teria morado e se relacionado amorosamente com a suspeita. "Mesmo lesionada, a vítima era coagida, ameaçada e mantida em cárcere privado para que ninguém soubesse dos fatos", disse a polícia.
“Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução", afirmou o delegado Douglas Mota.
Foi pedida a prisão temporária dos dois suspeitos após receberem a denúncia e coletarem informações sobre o caso.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.