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Brasileira radicada na Alemanha há cerca de 10 anos, a estilista Aline Celi incluiu protestos contra Jair Bolsonaro em um desfile de sua grife na Berlin Fashion Week, nesta segunda-feira (14). Na passarela, modelos seguravam cartazes com frases emblemáticas do presidente eleito traduzidas para o inglês, dentre as quais "o erro da ditadura foi torturar e não matar" e "ela não merece ser estuprada porque é muito feia".
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também foi alvo do protesto, lembrada pela controversa declaração de que "meninos usam azul e meninas usam rosa". "Isso é para lembrar que, mesmo eu não morando no Brasil, eu faço parte dessa cultura e para mostrar que, mesmo estando do outro lado do mundo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil", destacou Celi, em entrevista à DW. A estilista brasileira já é conhecida por incluir em seus desfiles crítica social e política. "Moda não é superficial, moda não é só glamour. Com moda também podemos passar uma mensagem, moda também é política, moda também é economia", afirmou.
Um estudante venezuelano de 13 anos começou a criar charges políticas para retratar a situação política do país. Ele sempre gostou de desenhar animais e carros, no entanto, começou a ilustrar o desespero de seus compatriotas há alguns anos, à medida que a situação da Venezuela foi se agravando. Em seus desenhos, aparecem temas como hiperinflação, a emigração em massa e a escassez de alimentos e remédios.
“As crianças começam a perceber (o que está acontecendo) porque não vão mais tanto ao cinema, percebem que não podem ficar na rua até tarde, não há muita comida em casa nem os mesmos produtos”, afirma Gabriel Moncada, criador dos desenhos. “Os desenhos são uma maneira de me expressar. Acho que é uma maneira criativa, divertida e diferente de mostrar os problemas que vivemos diariamente”, completou.
As charges do garoto começaram a ser publicadas no Facebook da mãe do garoto, a jornalista Cecilia González, de 46 anos, no final do ano de 2016. Segundo o jornal O Globo, uma amiga de Cecilia, impressionada com o trabalho do jovem, pediu para publicar as imagens em seu site de notícias, TeLoCuentoNews, onde elas aparecem toda sexta-feira há quase dois anos. A seção em que as charges aparecem ganhou o título: "É assim que Gabo vê".
Segundo Cecilia, no início, a família tentou blindar o garoto da realidade de decadência em que se encontrava a Venezuela, mas desistiu à medida que os problemas foram ficando mais graves. “Nada é mais como era antes, e eles percebem isso. Você leva os filhos à escola e há três ou quatro crianças pegando comida do lixo na esquina”, explica
Até o momento, o museu do garoto não tem nada que tenha pertencido a Luiz Gonzaga. Sua busca é por objetos antigos que façam parte da cultura da região e remetam à obra do músico, como máquinas de escrever, sanfonas e folhetos de cordel. O primeiro objeto adquirido foi uma máquina de costura. Com o anúncio durante uma festa da igreja local, o acervo ficou famoso e atualmente vive de doações. "O pessoal aqui da comunidade sabe do museu e vem falar comigo para doas coisas", contou. Com a fama, Pedro também consegue doações pela internet. O garoto divulga a história através de sua página no Facebook (confira aqui).
Quando chegam visitantes, Pedro faz a função de guia | Foto: Divulgação
Matriculado no sexto ano do ensino fundamental, Pedro dedica o máximo de sua rotina ao museu. Quando chegam visitantes no espaço, ele guia todos e explica a história de cada peça. No turno da manhã, quando tem aula, seu pai assume a função. "Mas o meu pai não sabe explicar tão bem", ressalta. "Às vezes eu deixo de ir na escola para ficar no museu, mas minhas professora briga", admitiu.
Como o ídolo, Pedro toca triângulo e deseja aprender a tocar sanfona. O objeto é sua peça preferida no acervo, que ele já pensa em ampliar. "Hoje o museu é só na sala de casa, mas vamos tentar aumentar", revelou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Vamos fazer a compra assistida de imóveis usados para 100% dos que perderam suas casas. As pessoas que estão em abrigo ou nas casas de familiares já podem procurar uma casa à venda. O governo federal vai comprar a casa, via Caixa Econômica Federal, e entregar às pessoas".
Disse o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao fazer anúncios de algumas medidas do governo voltadas a atender famílias gaúchas que perderam suas casas nas enchentes que aconteceram nas últimas semanas.